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Um Campo de Experimentações

Por:   •  18/11/2018  •  Artigo  •  795 Palavras (4 Páginas)  •  108 Visualizações

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UM CAMPO DE EXPERIMENTAÇÃO DE INOVAÇÕES EDUCACIONAIS

  • Durante o século XX tiveram muitas inovações pedagógicas no ensino primário, principalmente em relação aos métodos de ensino e pensamento pedagógico.
  • Um deles foi o método intuitivo ou lições de coisas, firmado pela reforma da Escola Normal no Brasil em 1980.

O método de ensino intuitivo sugeria a valorização da indução, ou seja, os professores partiam do ensino de conteúdos já conhecidos pelos alunos para o ensino de conteúdos desconhecidos; de saberes concretos para saberes abstratos. Conforme este método, enfatizava-se a observação e a experimentação, visando o desenvolvimento do raciocínio lógico e o interesse das crianças pelas coisas do mundo. Buscava-se alternar as aulas, os exercícios físicos e a recreação, buscava-se na verdade o equilíbrio físico e emocional dos alunos

Acreditava-se na ideia de que o conhecimento abstrato se constituía a partir do desenvolvimento dos cinco sentidos: olfato, tato, paladar, visão, audição. A ampliação dos cinco sentidos deveria ser o primeiro passo para o desenvolvimento da razão e do conhecimento científico.

No livro fica colocado como: Nas escolas primárias, o método natural do ensino é a intuição, a lição de coisas, o contato da inteligência com as realidades que se ensinam, mediante a observação e a experimentação, feitas pelos alunos e orientadas pelos professores. São expressamente banidas da escola as tarefas de mera decoração, os processos que apelem exclusivamente para a memória verbal, a substituição das coisas e fatos pelos livros, que se devem apenas usar como auxiliares de ensino.

Esperava-se por meio da utilização deste método, que os indivíduos formados utilizassem menos a memória e mais o raciocínio.

  • A Escola-Modelo foi o centro de origem dos novos processos de ensino, sendo o estado de São Paulo o modelo de projetos de instrução pública para o país.

Nesse momento as escolas começam a trazer em seu currículo uma preocupação maior com a parte pedagógica. Além de se ensinar os conteúdos do ensino primário, um bom professor tem um domínio mais metodológico, mais pedagógico acerca daquilo que constitui o seu ofício. É algo que até hoje tem se insistido bastante, todas as formações de professores enfatizam aquilo que é específico do profissional docente.

É na década de 30 que essa discussão começa a ter uma ênfase cada vez maior, há um número grandes de propostas de educadores no sentido de reformar os currículos da escola normal e inserir ao currículo mais matérias relativas a questão pedagógica. As didática, as pedagogias e as metodologias e práticas de ensino, elas começam a aparecer nos currículos de uma maneira mais intensa e em número maior também. Esse é um movimento progressivo. Esse movimento está muito ligado a circulação de ideias ligadas a Escola Nova, uma pluralidade de propostas, e que traz a preocupação em fazer com que as questões pedagógicas sejam tratadas de uma maneira mais científica, fazendo também com que os projetos de formação de professores sejam mais cuidadosos, sejam mais trabalhados, o que nos leva as Escolas Normais e junto delas as Escolas Modelo. Com a reforma de 1890 em São Paulo de Caetano de Campos tem-se a ampliação do currículo e a preocupação em inserir a determinadas escolas normais, escolas modelo, que são essas escolas primárias onde estudam crianças e onde as normalistas podem ter espaço de experimentação e contato com a prática.

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