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Vivência de algumas estratégias de leitura: experiência realizada num grupo de formação de professores

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Por:   •  29/10/2014  •  Artigo  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  285 Visualizações

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VIVÊNCIA DE ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE LEITURA: EXPERIÊNCIA

REALIZADA NUM GRUPO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

ALFABETIZADORES.

MENOR, Maria Aurilene da Silva (SEMEC)

SANTOS, Maria Eliane dos (SEMEC)

SOUSA, Maria Goreti da Silva (SEMEC)

Este trabalho focaliza os processos envolvidos no ato da leitura onde o

leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto a partir do

que está buscando nele, do conhecimento que já possui a respeito do assunto

do autor e do que sabe sobre a língua.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa

ler, não se trata simplesmente de extrair informações da escrita, decodificandoa

letra por letra, palavra por palavra.

Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão

na qual os sentidos começam a ser construídos antes da leitura propriamente

dita. Qualquer leitor experiente que conseguir analisar sua própria leitura

constatará que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utilizamos

quando lemos: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como

seleção, antecipação, inferências e verificação, sem as quais não é possível

rapidez e proficiência . É o uso desses procedimentos que permite constatar o

que vai sendo lido, tomar decisões diante de dificuldades de compreensão,

arriscar-se diante do desconhecido, buscar no texto a comprovação das

suposições feitas , etc

Um leitor competente busca selecionar, dentre os textos que circulam

socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. Um

exemplo claro disso é quando se busca em um jornal , aquilo que interessa

saber diante de tantas outras informações: no caso da criança que não ler

convencionalmente, busca selecionar por elementos que já conhece de cor.

A sociedade urgente exige um cidadão leitor e não “ledor”. Esse tem

que compreender o que ler, pois terá que ler também o que não está implícito

no texto, ou seja tem que fazer inferências e checar se essas se confirmam ou

não de acordo com as exigências do gênero.

A utilização das estratégias de leitura são também utilizadas por quem

ainda não lê convencionalmente. Por isso a importância e necessidade de se

trabalhar em torno da diversidade de textos que circulam socialmente.

As estratégias de leitura enquanto recursos utilizados para construir

significados se lê, é ainda pouco conhecida por alguns educadores, inclusive

observam-se relatos onde esses pensam que se ensina estratégia de leitura.

Na verdade há que se propiciar momentos para que seja vivenciadas

situações onde a criança que anda não sabe ler convencionalmente possa

fazer uso desses recursos.

SOLÉ (1998, p.89), salienta-nos que “...muitas das estratégias são

passíveis de trocas, e outras estarão presentes antes, durante e depois da

leitura.” Acrescenta ainda que as estratégias de leitura devem estar presentes

ao longo de toda a atividade.

Vale acrescentar que a primeira condição é despertar o interesse da

leitura de um determinado material, refere-se aos objetivos fundamentais da

leitura, fator que contribui para o interesse da leitura e que o mesmo ofereça

ao leitor certos desafios.

Para aprender a ler e a escrever é preciso pensar sobre a escrita,

pensar sobre o que a escrita representa e como ela representa graficamente a

linguagem.

Algumas situações didáticas favorecem especialmente a análise e a

reflexão sobre o sistema alfabético de escrita e a correspondência

fonográfica. São atividades que exigem uma atenção à análise – tanto

quantitativa como qualitativa – da correspondência entre segmentos falados e

escritos. São situações privilegiadas de atividade epilinguística, em que,

basicamente, o aluno precisa:

1. Ler, embora ainda não saiba ler;

2. Escrever, apesar de ainda não saber escrever.

Em ambas é necessário que ele ponha em jogo tudo o que sabe sobre a

escrita, para poder realiza-las.

Nas atividades de ‘leitura” o aluno precisa analisar todos os indicadores

disponíveis para descobrir o significado do escrito e poder realizar a “leitura” de

duas formas:

1. Pelo ajuste da “leitura” do texto, que conhece de cor, aos segmentos

escritos;

2. Pela combinação de estratégias de antecipação (a partir de informações

obtidas no contexto, por meio de pistas) com índices providos pelo próprio

texto, em especial os relacionados à correspondência

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