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A Antropologia

Por:   •  12/5/2018  •  Resenha  •  2.957 Palavras (12 Páginas)  •  291 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PERNAMBUCO – UPE

ANTROPOLOGIA

GARANHUNS – PE, FEVEREIRO DE 2017

CLÁUDIA FERNANDA LUNA CAVALCANTE

CURSO DE PSICOLOGIA, TURNO INTEGRAL

SEGUNDO PERÍODO

ANTROPOLOGIA

TRABALHO APRESENTADO COMO RECURSO AVALIATIVO E PARA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA DE ANTROPOLOGIA, MINISTRADA PELO PROFESSOR DOUTOR ADJAIR ALVES.

GARANHUNS – PE, FEVEREIRO DE 2017


SUMÁRIO

  1. AS QUATRO FUNÇÕES BÁSICAS DO CASAMENTO.......................................02
  1. RELAÇÃO DAS FUNÇÕES..................................................................................03

  1. RELAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS E DAS ESTRUTURAS DAS FAMÍLIAS CONJUGAIS-NATAIS ELEMENTARES..........................................03
  1. RELACIONAMENTOS COM OS PADRÕES DE RESIDÊNCIAS PÓS-MARITAL..............................................................................................................05
  1. COMPARAÇÃO ENTRE POLIGAMIA E POLIANDRIA...................................05
  1. JUSTIFICATIVAS DA OCORRÊNCIA DESSES CASOS COMO FORMAS DE CASAMENTO........................................................................................................06
  1. IDENTIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FAMÍLIAS POR GRÁFICOS....................07
  1. IDENTIFICAÇÃO DAS REGRAS DE CASAMENTO SEGUNDO A REGRA DA EXOGAMIA PELA OBSERVAÇÃO DO GRÁFICO.....................................08
  1. REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
  • Seguindo as informações dos slides sobre parentesco, relacione as quatro funções básicas do casamento.

A família é o fundamento universal das sociedades, podendo ser encontrada nas mais diversas formas, em todos os agrupamentos humanos. E o fundamento universal da família é o casamento, ou a união de dois indivíduos, com propósitos que vão muito além dos sentimentos que estes nutrem um pelo outro. As relações que se desenvolvem a partir do casamento causam impactos não apenas no seio familiar e na sociedade, mas também influenciam as mais diversas instituições que norteiam o desenvolvimento social.

Para M. J. Lévy, Júnior e L. A. Fallers, as funções da família podem ser divididas em quatro:

  • Sexual: A institucionalização da vida em comum e a oportunidade do individuo de obter prazer sexual, podendo estabelecer um pai legal para os filhos de um homem; o casal acaba adquirindo o “monopólio” da sexualidade entre eles;
  • Reprodutiva: A qualidade dos vínculos, criados durante a infância, envolvendo um casal altamente valorizado pela criança. Esse modelo de relacionamento tenderá a ser recriado pelo indivíduo ao longo de seu desenvolvimento encontrando no casamento a mais clara possibilidade de repetição desta experiência;
  • Econômica: A organização na vida econômica, levando a uma divisão complementar de trabalho entre o casal, isso atribuiu alguns direitos no trabalho do outro, e nas conquistas financeiras que podem adquirir por esforço individual ou em conjunto com o parceiro.
  • Educacional: O vínculo de cada esposo e dos filhos dentro do contexto de parentesco; o início das relações de afinidade e descendência.

Cada família, como unidade social, desempenha universalmente essas funções. Mas existem outros arranjos sociais que também podem desempenhar essas funções, por exemplo o grupo matrilateral, onde o irmão da mãe assume algumas funções que normalmente são pertencentes ao pai da família natal-conjugal. O impulso sexual, em alguma sociedades, pode acabar sendo satisfeito antes do casamento então, isso significaria dizer que se a satisfação fosse a única função da família, não existiriam motivos para o individuo assumir as demais responsabilidades do casamento. As funções básicas do casamento, pode variar de cultura a cultura pelo seu grau de eficiência e pela maneira como essas famílias desempenham essas funções, produzindo personalidades distintas de crianças e adultos.

  • Relacione as características e as estruturas das famílias conjugais-natais elementares e seus relacionamentos com os padrões de residências pós-marital.

Os indivíduos que nascem e imediatamente ficam órfãos, se casam fazem parte de uma família conjugal-natal primária e de uma família conjugal-natal secundária, que é a de seus pais. [pic 1]

 

(Gráfico do livro Antropologia Cultural e Social, página 205)

A família natal-conjugal é a família elementar ou nuclear de Radcliffe-Brown e Malinowsky, formada por pais e filhos. Para muitos, esse modelo representa o estereótipo da “verdadeira família”, de modo que hoje, ao se referir à família, automaticamente vem à mente esse padrão (ARANHA, 1996, p. 58). Nesse modelo familiar, todo indivíduo é membro de duas famílias, a primária ou também chamada de natal, na qual ele é o filho ou a filha, e a secundária ou conjugal, em que ele é pai ou mãe. Este núcleo familiar é limitado, tanto no número de membros, como na sua duração. Assim, não é conveniente que um casal tenha mais filhos do que possa criar, não podendo durar mais do que a vida de duas gerações: a vida dos que a criaram e a vida dos filhos que nasceram do casamento, pois poderá encontrar uma velhice desolada e solitária. Este tipo de família é uma unidade social descontínua.

Essa descontinuidade e curta duração desse modelo familiar são recorrentes graças ao tabu que se tornou o incesto na sociedade, pois, se os pais pudessem casar com os filhos e os filhos entre si haveria uma continuidade indefinida da família, pois haveria uma substituição dos membros à medida que os originais viessem a falecer. Mas essa ideia de perpetuação desapareceu a bem dos interesses da estabilidade da sociedade.  Mesmo que a família conjugal-natal independente possa ser valorizada como uma unidade social, ela tem algumas inaptidões funcionais, entre elas está à instabilidade podendo acarretar divórcio ou destruição da solidariedade afetiva do casal.  Esse modelo familiar é um tipo de associação temporária. Iniciando no momento da união do casal e encerrando no momento que os filhos se dispersam.

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