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A CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO E OUTROS TEXTOS

Por:   •  30/5/2020  •  Resenha  •  1.606 Palavras (7 Páginas)  •  209 Visualizações

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CURSO LIVRE DE FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE

ADRIANA CARUSO

TOTEM E TABU

[pic 2]

São Paulo

2020

OBRA

- TOTEM E TABU, Contribuição à História do Movimento Psicanalítico e outros Textos

SIGMUND, Freud. Totem e Tabu, ed. Companhia das Letras, ano 1912-1914,448 páginas.

APRESENTAÇÃO

TOTEM E TABU representa um importante momento na teoria do Complexo de Édipo. Nesta obra Freud inicia seus inscritos sobre o horror ao incesto. Dentro de um sistema totêmico onde a lei é uma forte característica contra as relações sexuais entre pessoas do mesmo TOTEM. Utiliza a antropologia para buscar no fundamento da própria civilização aquilo que funda os laços humanos à forma que somos hoje, questionando onde que estaria essa ambivalência e esse sentimento de culpa que nos caracterizam.

DESCRIÇÃO

Ensaios

1° Horror ao Incesto

2° Tabu e Ambivalência Emocional

3° Animismo, Magia e a Onipotência de Pensamentos

4° Retorno do Totenismo na Infância

      - 4.1. Caso: “O pequeno Hans”

      - 4.2. Rejeição Totêmica

      - 4.3. Hipótese Freudiana

CONTEÚDO

1° Horror ao Incesto

As organizações tribais são organizadas por um TOTEM (aquilo que representa e integra um determinado grupo de pessoas/clã que se identificam e consideram protegidas por aquele símbolo). Nos clãs havia o impedimento de relações sexuais entre pessoas do mesmo grupo, como se fosse uma lei.

2° Tabu e Ambivalência Emocional

TABU para Freud é venerado e temido, como se fosse um temor sagrado, compara o TABU com a neurose obsessiva “doença do TABU”. O neurótico obsessivo se impede de realizar determinados atos e se obriga a outros sem explicação alguma, ele simplesmente tem que agir assim. Com isso, o neurótico obsessivo tem uma atitude ambivalente com esse ato proibido. O fato que é proibido é o desejado e se for desejado e realizado deve ser punido constantemente (pois a pessoa que transgrediu tem que ser punida para não instigar a ambivalência que também existe nos outros).

3° Animismo, Magia e a Onipotência de Pensamentos

Animismo e magia têm a ver com a crença/pensamentos que se é capaz de influenciar fenômenos naturais a partir de determinados atos. Hoje trata-se de superstição o animismo e a magia a ideia que pode influenciar os espíritos como uma crença/pensamento mágico.

4° Retorno do Totenismo na Infância

Obrigação de não transformar em objeto sexual as pessoas que pertencem aquele grupo, onde se identifica pelo mesmo TOTEM. Freud nesse ensaio cita Darwin no início da humanidade onde o homem primata era o “macho dominante”, comandava as fêmeas e expulsava os outros machos quando cresciam. Esse “sistema” denominava se A HORDA.

4.1. “O Pequeno Hans”

Hans era um menino que tinha medo de cavalo (fobia) que o cavalo poderia morder e durante seu desenvolvimento na análise Freud percebeu que o cavalo que poderia morder poderia cair e cair seria igual a morrer. Com isso Freud descobre uma hostilidade em relação ao pai pela questão do Complexo de

Édipo e essa hostilidade é transferida para o cavalo (animal) que vem ocupar o lugar do pai. Freud elabora no caso a fantasia de Hans como se o cavalo fosse o TOTEM de Hans esse TOTEM ficaria no lugar do pai, relação ambivalente com o pai.

                                CAVALO = PAI = TOTEM

4.2. Rejeição Totêmica

Há um momento em que o TOTEM pode ser morto desde que seja uma decisão coletiva. Em um dia festivo, o animal totêmico pode ser morto pelo grupo que ele representa. O clã o devora coletivamente (comer para introjetar/identificar as características do TOTEM).

4.3. A Hipótese Freudiana

Na horda humana o macho dominante relacionava-se sexualmente com todas as mulheres e quando os outros homens cresciam o macho dominante os expulsava. Freud tem a hipótese que os homens expulsos se rebelaram, enfrentaram o pai, o matam e devoram. Respondem a um impulso de ódio, hostilidade, pois foram banidos do clã, isolados e sem poder desfrutar das relações sexuais com as mulheres. Na sequência esses filhos sentem culpa e remorso. O homem/pai é “rival” (interditor do gozo sexual) mas também era admirado e idealizado. Acabam-se deparando com um problema prático já que estão com as mulheres disponíveis para o sexo e como que irão resolver quem ocupará o lugar do pai e terá direito ao gozo sexual? Assim sendo elegem um TOTEM, criam um símbolo que passa a ficar no lugar desse pai como símbolo da união de quem restou e esse TOTEM traz a lembrança do ato praticado, objeto de devoção e temor. Aí passam a estabelecer as proibições e possibilidades das relações sexuais, ou seja, o casamento se dará fora desse grupo, exogamia. Com o temor ao TOTEM se institui uma necessidade de devoção, colocando o no lugar do pai morto como lembrança do ato praticado, estabelece as proibições e a exogamia.

Freud diz, que o totemismo e a exogamia teriam surgido simultaneamente e isso institui os dois TABUS fundamentais que organiza as relações sociais e que tem a ver com as conclusões que viu na sua clínica.                    

                                                     

                                            Complexo de Édipo.

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Não matarás        não deitarás com sua mãe

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                                       TOTEM                       Horror ao incesto

Freud caminhou com seus estudos antropológicos e com a vivência de sua clínica para chegar nessa tese.

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