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A Consolidação da Psicologia no Brasil-Lei 4.119

Por:   •  8/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  99 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DO VALE DO SÃO LOURENÇO - EDUVALE

Docente:Profª Especialista Rafhaela S Ferreira Silva

Disciplina: Ética Profissional

Discentes: Edipâmela Oliveira de Campos, Khayla Alves Krayczy, Matheus V. Alves de Moura, Mikaely Maria de Almeida, Taliane Gomes da Silva e Welington de Jesus Rodrigues.

Curso: Psicologia                                                         Período:4° Semestre

A Consolidação da Psicologia no Brasil-Lei 4.119

Os primeiros registros de atividades relacionados a Psicologia no Brasil são do período colonial, ocorrido entre os anos de 1500 a 1822, no cenário atual em que o país se encontrava as técnicas conhecidas que seriam usadas para solucionar problemas e possibilitar o controle das emoções, porém de acordo com a forma que o poder político da época considerasse conveniente e que manteria as coisas em seu estado considerado por eles, normal. A Psicologia ficou conhecida no Brasil como uma técnica que proporciona o bem-estar, este a ser alcançado através do autoconhecimento com o objetivo de manter o corpo, mente e espírito alinhados e com isto seria formada uma nova sociedade.

A Psicologia historicamente transpassa diversos desafios no Brasil: a partir desse período a medicina propõe a si própria ser a ciência do homem, substituindo a ética, a filosofia e a teologia para orientar indivíduos e sociedades rumo à felicidade, abordando problemáticas de natureza psicológica e fazendo com que o médico seja simultaneamente detentor do saber sobre o sujeito e agente da terapia (MASSIMI, 2014 apud OLIVEIRA; GUIMARÃES, 2021 p.46207).

A partir de movimentos que buscavam compreender as razões sobre como reagir diante de emoções e se existia uma maneira de ser moldado a Psicologia passa a fazer parte de disciplinas que faziam parte do currículo escolar brasileiro onde envolvia áreas do conhecimento como o direito, a filosofia, a medicina e a pedagogia (OLIVEIRA; GUIMARÃES, 2021).

No início do império ocorrem mudanças significativas no Brasil envolvendo a sociedade em geral como a política, a economia e a cultura, juntamente delas vieram o aumento populacional, a desigualdade social, a falta de direitos básicos para a sobrevivência, por conta dessas questões sociais que emergiram, o país buscou aprofundar o conhecimento psicológico através de estudos pedagógicos e medicinais realizados em intercâmbios com outros países. A partir destes acontecimentos as instituições de ensino superior foram construídas e dessa maneira a Psicologia se sustentou na educação e na medicina, tendo seu estudo desenvolvido com a aplicação na formação do educador e na aprendizagem do aluno e do resultado de pesquisas realizadas dentro de hospícios e na pesquisa de características de transtornos mentais registrados em teses de doutorado.

Em 1889, o Brasil ingressava em sua Primeira República, período em que adentraram ao país ideais que estavam sendo produzidas pela Psicologia na Europa e Estados Unidos. Esse período foi muito importante para a Psicologia se desenvolver no Brasil e para ser reconhecida como uma ciência.

A história da Psicologia no Brasil teve ampla participação dos campos da medicina no decorrer de seu desenvolvimento, somente por volta do século XX que a Psicologia passou a ser influenciada por educadores das escolas normais. Outro fato que também teve muita importância no processo de consolidação da Psicologia como ciência, foi a criação de hospícios no século XIX, onde mais tarde se expandiram e fundaram laboratórios de Psicologia.

O ano de 1930 ainda vivia os remanescentes da primeira guerra mundial, porém no brasil a data de 1930 é marcada pelo movimento liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que tinha por objetivo derrubar o governo de Washington Luís e evitar a posse de Júlio Prestes culminando no golpe de Estado conhecido como Golpe de 1930.

Para a Psicologia configura uma data importante pois é nesse período sobre as mesmas circunstâncias que surge a constituição do que viria a ser marcada como start, a autonomia da Psicologia refletidos em tais acontecimentos datados que no decorrer do período experenciou o advento da industrialização no Brasil, culminando o estabelecer de um novo regime que visariam a modernização econômica e social no desenvolvimento de relações de produção e  nos meios capitalistas, aos quais a inserção do agente trabalhador necessitava de processos que promovessem educação e treinamento aos novos meios da demanda da indústria, possibilitando para a Psicologia  o desenvolvimento de uma ampla gama de fundamentos científicos que culminaram no avanço da mesma como ciência e profissão por meio de suas teorias e práticas,  resultando mais tarde em outro marco como a Sociedade de Psicologia de São Paulo no ano de 1945, assim como a regulamentação dos diplomas de especialização no ano de 1946 (OLIVEIRA; GUIMARÃES, 2021, p. 4).

Em 1946, a Portaria 272 institucionalizou especializações, entre elas a formação do Psicólogo brasileiro, que teria que cursar os três primeiros anos de filosofia, fisiologia, antropologia ou estatística e depois fazer os cursos especializados da área. Para alguns autores, aqui se estabelece de fato o exercício desta profissão e em 1957, a Psicologia diferenciou-se, de forma determinante, da Psiquiatria e da Pedagogia e difundiu ainda mais seu campo de atuação, o que abriu espaço para a apresentação do anteprojeto de lei de regulamentação da profissão de psicologista e de sua formação, o que veio a se consolidar em 1958. (OLIVEIRA; GUIMARÃES, 2021, p. 4).

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