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A Diversidade da Psicologia

Por:   •  13/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.434 Palavras (10 Páginas)  •  379 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

ADRIELLE BETINI

DIEGO CALIS

MICHELI CORSO

VERÔNICA BARBOSA

A DIVERSIDADE DA PSICOLOGIA

Observação em Processos Psicológicos Básicos

Limeira

2017

Adrielle Betini

Diego Calis

Micheli Corso

Verônica Barbosa

A DIVERSIDADE DA PSICOLOGIA

Observação em Processos Psicológicos Básicos

Trabalho de sintetização, realizado por um grupo de alunos do curso de Psicologia, da Universidade Paulista do Campus Limeira, para a disciplina de Processos Psicológicos Básicos, para a complementação da avaliação do segundo semestre sob orientação do Prof. Osvaldo Rocha.

Orientador: Prof. Osvaldo Rocha

Limeira

  2017

INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA HUMANISTA

A Psicologia Humanista surge nos Estados Unidos, na década de 60, como um movimento contrário às “forças” predominantes do Beharviorismo e da Psicanálise. Abraham Maslow, Anthony Sutich, S.Cohen são nomes que aparecem na primeira revista em 1961, surgindo depois a Associação Americana de Psicologia Humanista.

Ao contrário das outras duas “forças”, não se concentra em um só mentor, ou um paradigma fechado, mas agrega uma série de contribuições diversas em torno de algumas propostas comuns. Critica a visão pessimista de Freud, mas apresenta
simpatias por algumas partes das teorias de Alfred Adler, Otto Rank, Carl Jung e Wilhelm Reich. Convive com neo-psicanalistas tais como Erik Erikson e Erich Fromm. Recebe influências da Gestalt (de Kurt Lewin, Wolfgang Köhler, Kurt Koffka e Friederich Perls) do Psicodrama de Jacob Levy Moreno. Vai também articular paralelos com as filosofias existencialistas e fenomenológicas. Daí a presença de idéias de nomes tais como Kierkgaard, Buber, Nietzche, Heidegger e Sartre. (Boainain Jr, 1994)

A psicologia humanista se destaca por privilegiar a saúde, o bem estar humano, o potencial de crescimento e a auto-realização, contrariando outras visões que focalizam primordialmente o componente patológico, a doença e o distúrbio.     É um conjunto de doutrinas fundamentadas de maneira precípua nos interesses, potencialidades e faculdades do ser humano, sublinhando sua capacidade para a criação e transformação da realidade natural e social, e seu livre-arbítrio diante de pretensos poderes transcendentes, ou de condicionamentos naturais e históricos [No séc. XX foi especialmente defendido pelo existencialismo sartriano e pelo marxismo ocidental, e rejeitado por Heiddeger e pelos estruturalistas. (HOUAISS, 2001)

CAPÍTULO 9 – UMA TENTATIVA DE SISTEMATIZAÇÃO DENOMINADA TERCEIRA FORÇA EM PSICOLOGIA

O Antropocentrismo, filosofia que considerava o ser humano como centro de tudo, substituiu o marcante teocentrismo da Idade Média, segundo o qual Deus ocupava o centro do Universo e tudo ocorria “por sua vontade” e desempenhou importante papel  no desenvolvimento do Humanismo.

A partir desse movimento, o ser humano conscientizou-se de sua capacidade de atuação e modificação da realidade, sendo livre e responsável por suas escolhas e despojando-se do cômodo papel de agente passivo frente ao Universo.

As propostas da Psicologia Humanista resgatam de certa forma a concepção de homem abalada pelas crises geradas nas rápidas formulações às quais a humanidade esteve exposta, como por exemplo a descoberta de Copérnico, de que a Terra não era o centro do Universo, mas apenas um ponto diante de sua imensidão, ou como na teoria de Charles Darwin, baseada no mecanismo de seleção natural, e finalmente a “descoberta” do inconsciente, por Sigmund Freud, acarretando a ideia de que o ser humano deveria reconhecer que muito de si está além de seu próprio controle.

No contexto de desenvolvimento da Psicologia humanista estão as duas grandes Guerras Mundiais, luta por poder, e a proximidade com a morte. Através desse cenário surgiram valores que intensificaram o clima de preocupação com o sujeito individual.

Surge então a Psicologia Humanista, como uma forma de responder a esses anseios da sociedade, garantindo a possibilidade de transformação por meio da vontade pessoal.

Nesse contexto histórico há uma erupção de novas perspectivas nas mais diversas áreas de conhecimento que rompiam com a concepção dominante, e que no campo na Psicologia, antes rejeitada como ciência, permitiam uma nova teoria.

BASES EPISTEMOLÓGICAS

A Psicologia Humanista possui características, tendo cada uma delas maneira de avaliar seu objeto de estudo. A Psicologia Humanista em 1975 foi dividida em duas grandes escolas: 1) a escola americana, originaria do Humanista individual. 2) a escola europeia, berço das principais ideias fenomenológicas e existenciais.

Em 1975 Giovanetti afirma que a diferença entre as abordagens que elas possuem está em destacar as característica fundamentais do homem. A pesar de todas as dificuldades surge no século XIX um filósofo como precursor das ideias humanista Henri-Louis Bergson. Ele nasceu em Paris, a 18 de outubro de 1859. Numa época onde as investigações cientificas estavam no auge o que o levou a exaltar e inovar a metafisica. Bergson em 1979 fez uma crítica aos modelos mecanicistas e finalista. Contrapondo-se a isto tem procurado afirmar que a realidade se define pelo movimento, em sua simplicidade indivisível e em sua totalidade englobando as partes componentes às quais refere-se as explicações mecanicista e finalista.

Além de Bergson, parece coerente apresentar aqui  Husserl (1859-1938), criador da Fenomenologia, como uma possível base epistemológica das Psicologias Humanistas. Ele tinha como critica um naturalismo das ciências humanas, uma tendência em dominar todos os fenômenos como materiais, toda realidade como física. Husserl criticava também o “psicologismo” que reinava, a tendência em reduzir tudo, e consequentemente a possibilidade de conhecimento, a processos mentais para ele não há verdade independente do processo psíquico e sua organização as críticas porém eram embasadas a proposta bergsoniana.

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