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A Educação Ambiental

Por:   •  21/10/2018  •  Artigo  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  146 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca a nobre tarefa de conscientizar e apresentar soluções práticas e efetivas para o grande problema ambiental que é o descarte indiscriminado e inadequado de pneus no meio ambiente; a proposta é que as futuras gerações tenham, tanto mais informação quanto uma maior responsabilidade quanto ao destino dado a esse produto que ainda hoje gera uma degradação de enorme impacto no meio ambiente.

Chamamos de proposta ou projeto pedagógico ambiental porque as soluções apontadas visam atingir principalmente as futuras gerações como maiores beneficiárias dos resultados destas soluções, uma porque o produto final em maior parte se destina as crianças, outra porque é desfrutando e brincando nesses produtos reintegrados que elas, vão notar os efeitos da retirada destes produtos do meio ambiente.

O grupo buscou informar de forma bem sucinta os impactos ambientais e a degradação dos pneus no meio ambiente e logo apresentar soluções, sempre com a proposta da reutilização desse produto com outro fim, diferente que o habitual.

A tarefa é conscientizar e apresentar alternativas para o gerenciamento de descarte de pneus inservíveis, ou seja, que não possui mais serventia para o uso convencional. Nossa tarefa baseou-se em levantamentos sobre os problemas ambientais relacionados ao acúmulo e disposição inadequados de pneus inservíveis no meio ambiente que de alguma forma acaba por degradá-lo, buscamos também mostrar formas ecologicamente corretas de destinação final para esse produto.

O pneu possui papel fundamental e insubstituível em nossa vida diária, tanto no transporte de passageiros quanto para cargas, isso acaba gerando um acumulo enorme de pneus que precisam ter um destino adequado.

Os pneus inservíveis têm ao passar do tempo, se tornado um problema, principalmente devido à grande quantidade existente já em circulação, e o descarte inadequado; tornando-se assim um grande fator de degradação do meio ambiente.

Por essa razão, quando falamos de pneus, reutilizar, reciclar e reduzir tornam-se cada vez mais palavras-chave na diminuição dos impactos ambientais causados na geração de resíduos e no consumo de recursos naturais.

A produção brasileira de pneus é de 66,7 milhões de pneus por ano, pelo menos 450 mil toneladas de pneus são descartadas e a grande maioria é descartada de forma inadequada. Isso equivale a cerca de 90 milhões de unidades, que devido às importações, aqui no Brasil se descarta mais pneus que a indústria brasileira consegue produzir. Quando o descarte dos pneus é feito assim de forma errada, eles se tornam um grande problema para o meio ambiente. Principalmente porque pesquisas apontam que eles demoram, em média, 600 anos para se decompor na natureza e podem inclusive, quando descartados inadequadamente se tornar criadouros de mosquitos como Aedes Aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças. Por isso, dar a destinação certa para pneus inutilizáveis evita danos ao meio ambiente e à saúde pública.

De acordo com informações de uma instituição reconhecida no Brasil, a Reciclanip que reúne seis das doze maiores fabricantes desse produto no Brasil, em dez anos, o descarte adequado desse tipo de material evitou que mais de 3,7 milhões de toneladas de pneus fossem parar no meio ambiente. Essa instituição é uma entidade que organiza o recolhimento de pneus inutilizáveis e da a eles a destinação correta. No Brasil a prática é obrigatória em razão das normas ambientais, elas estabelecem que as empresas são obrigadas a recolher, pelo menos, 70 quilos de pneus inservíveis para cada 100 quilos de pneus novos que são colocados à venda ao consumidor no mercado doméstico.

Por essa razão é tão importante dar a destinação correta para os pneus, porque faz com que indústria desse produto e de outros materiais não necessite buscar mais matéria prima na natureza para a produção. Com o reaproveitamento desse produto, por exemplo, pode se obter o granulado de borracha que vai ser a grama sintética, a borracha regenerada que faz materiais estampados como tapetes. Pode também ser usado na fabricação de asfaltos de borracha ou ainda virar combustível alternativo na indústria do cimento ou até se tornarem outros objetos de uso doméstico e brinquedos adaptados nos parques, bem como obra de arte nas mãos de artesãos.

Quanto aos pneus, é proibida sua disposição em aterros sanitários aqui no Brasil, desde 1999, por diminuir a vida útil desses aterros.

Mencionamos acima uma das formas de destinação correta para esse pneu que servirá para diminuir tais degradações, a utilização do pneu inservível na composição da massa asfáltica, que consiste na adição de borracha triturada em misturas asfálticas que, além de ecologicamente correto, melhora o desempenho dos pavimentos e diminui os custos operacionais com matéria prima principalmente. Os principais problemas do asfalto convencional são o trincamento e o afundamento ao longo do tempo e com as intempéries climáticas como a chuva forte por exemplo, alem dos pesos excessivos de caminhões e cargas. Estudos realizados demonstram que o asfalto-borracha possui diversos benefícios como uma alta resistência à deformação permanente, maior vida útil, diminuição da fadiga, menor ruído, melhor drenagem, maior aderência, maior durabilidade, menor custo final (utiliza-se a metade da espessura) e menor custo de manutenção.

O Brasil possui hoje em torno de 1000 quilômetros de asfalto-borracha, e isso ainda é muito pouco. Então para que tais medidas sejam tomadas é necessária a implantação de uma educação ambiental para a disposição dos pneus e investimentos em tecnologias para tornar o que era “lixo” em matéria prima para construção de novos asfaltos e de outros objetos que possam

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