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A Escola e Sociedade

Por:   •  31/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.228 Palavras (9 Páginas)  •  514 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITARIO DE BRUSQUE- UNIFEBE

Acadêmicas: Amabile Caroline Uller e Ana Paula dos Santos

Professora: Luzia Meurer

Data: 23 de maio de 2016

Curso: Psicologia 5ª fase

PLANO DE AÇÃO

Titulo: Uma interação entre escola e comunidade

Local de realização: O projeto será realizado na Escola de Educação Básica Santa Terezinha.

Período de realização: O projeto será desenvolvido durante o ano letivo e será dividido por bimestre seguindo as mesmas datas de fechamento do bimestre da escola.

Público Alvo: Será realizado com alunos do ensino fundamental. A turma será indicada pelo diretor da escola.

Objetivo geral: Proporcionar uma interação entre a escola e comunidade, transformando a comunidade em um ambiente de aprendizagem, ampliando assim novas formas de conhecimento.

Objetivos específicos:

  • Compreender a importância de uma escola aberta para a comunidade;
  • Identificar qual as possibilidades de atuação do psicólogo;
  • Identificar as principais demandas da comunidade;
  • Possibilitar para os alunos a criação de projetos para realizarem com a comunidade.

Introdução

Este trabalho será realizado com o intuito de adquirir conhecimento sobre a interação entre escola e comunidade, além de proporcionar aos alunos do ensino fundamental da escola Santa Terezinha uma maior aproximidade com o bairro em que estuda. A importância da escola em nossa sociedade pode ser medida pelo tempo que as crianças e jovens passam na mesma. Em sua dimensão socializadora permite que os sujeitos se integrem ao coletivo.

        O papel da educação na constituição das pessoas e organização da sociedade é de grande importância. Segundo Guzzo (2007) existe uma vocação ontológica no homem, enquanto sujeito que opera e transforma o mundo, essa idéia se apresenta pelo fato de que para o ser humano se desenvolver ele precisa se complementar com outros e é na interação que o processo educativo ocorre. Paulo Freire (1973)  diz  a educação é um "que fazer humano", portanto ocorre em um espaço e tempo  envolvendo a interação com outras pessoas.

        Os diferentes aspectos da convivência social tem impacto sobre as pessoas, por exemplo, a desigualdade nas relações sociais, na violação dos direitos fundamentais entre outros, deixam marcas positivas e negativas no individuo. Essas marcas se propagam de forma epidêmica e quando essas marcas são negativas a devolução para a comunidade pode ser a reprodução de um cenário de violência, opressão, injustiças e outros fatores. (GUZZO, 2007).

        A educação poderia ter o papel de romper o "muro" que existe entre a escola e a comunidade, segundo Guzzo (2007) uma sociedade alternativa, que valorize as ideias do bem, o interesse público, os direitos universais é possível com a presença de um processo educativo libertador e não domesticador.

        Para Guzzo (2007) a educação precisa de mudanças, começando dentro da escola. O primeiro passo segundo o autor é conhecer os alunos que ali estão, possibilitando uma transformação coletiva e individual.

        Iniciativas de mudanças ocorrem em diversos momentos, de forma isolada e muitas vezes sem o apoio e reconhecimento da própria estrutura do poder público. (Guzzo, 2007)

        A presença de um psicólogo  na escola pode acontecer de duas maneiras: se posicionando como um profissional reproduzindo desigualdades e exclusão social entendendo a criança como "culpada" pelo seu próprio fracasso ou se tornando um profissional a procura do dialogo, da reflexão e pela intervenção. (Guzzo 2007)

        Para Guzzo 2007:

Compromisso ético e político do psicólogo quando atua e contexto educacionais passam a ser o bem estar daqueles que estão envolvidos e diferentes partes da comunidade. A escola deve ser entendida como um espaço comunitário e por essa razão destaca-se a necessidade do trabalho com redes de integração, por exemplo, escola, família e outras instituições sociais.

        Trata-se de dispor o conhecimento psicológico a serviço da construção de uma sociedade onde o bem estar seja propagado, podendo criar intervenções  olhando para o cenário e sua dinâmica. Para Maluf (2007) o psicólogo escolar pode ter uma importante contribuição não só quando atua em casos de encaminhamentos de crianças com "queixa escolar".

        Martinez (2007) diz que a inclusão constitui hoje um dos temas mais debatidos. A inclusão escolar coloca um conjunto de desafios que devem ser discutidos de forma critica e criativa. Essa inclusão estão liga com crianças que apresenta algum transtorno ou dificuldade na aprendizagem, assim como inclusão de indivíduos menos favorecidos economicamente e de diferentes raças.

        Segundo Martinez (2007) ao perceber o espaço escolar como um espaço caracterizado por diferenças, onde as mesmas são aceitas como normal e enxergar o processo como um processo altamente diferenciado, tendo em vista as diferença entre os indivíduos que nele participam, implica e diversas mudanças tanto na representação de escola como no processo de ensino-aprendizagem.

        Segundo Martinez (2007) o psicólogo que trabalha na escola, como qualquer outro profissional, tem limites e possibilidades de ação. A inclusão é um processo comprometido e criativo de ação continua.

        A comunidade como um todo se torna necessária para a inclusão e formação do individuo. A educação não se restringe a escola, pois o conhecimento esta em toda a parte e extrapola o universo escolar. Segundo a associação cidade escola criada em 1997 saberes importantes são gerados no cotidiano  das pessoas, nas empresas, e das comunidades. Fica claro que a tarefa de educar não é somente da escola.

        As famílias esperam que os professores cuidem, disciplinem e preparem seus filhos para a vida, para o mundo do trabalho que te uma demanda a procura de profissionais qualificados.  As escolas por sua vez são pressionadas a responder todas as problemáticas, mais muitas vezes não dão conta pelo fato de ter que cumprir outras funções elementares.

        Os alunos passam a aprender na comunidade, como por exemplo, física em uma oficina mecânica, literatura na biblioteca do bairro, historia nos museus e monumentos, artes nos teatros e cinemas da cidade e assim em diante.

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