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A FASES DO DESENHO

Por:   •  30/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.330 Palavras (6 Páginas)  •  620 Visualizações

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FASES DO DESENHO

Segundo Georges-Henri Luquet

FASES DO DESENHO

Segundo Georges-Henri Luquet

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“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram.

Homens que sejam criadores, inventores, descobridores.

A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que elas se propõe.”

(Jean Piaget)  

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................05

2 REALISMO FORTUITO..........................................................................................06

2.1 Anexo de imagem......................................................................................07

3 REALISMO FALHADO...........................................................................................08

        3.1 Anexo de imagem......................................................................................09

4 REALISMO INTELECTUAL....................................................................................10

4.1 Anexo de imagem......................................................................................11

5 REALISMO VISUAL...............................................................................................12

        5.1 Anexo de imagem......................................................................................13

1 INTRODUÇÃO

        Conhecido apenas como Luquet, Georges-Henri Luquet, marcou com suas teses, os estudos relacionados aos desenvolvimentos do desenho infantil. Ele considera que os desenhos possuem capacidades de estarem condicionados pelo meio em que a criança vive, ou seja, ela será capaz de representar sua relação com objetos e associações de ideias. Assim, ele dividiu as capacidades de desenvolvimentos de desenhos em quatro etapas: realismo fortuito, realismo falhado, realismo intelectual e realismo visual.

2 REALISMO FORTUITO

A fase do realismo fortuito divide-se em duas formas: voluntaria e involuntária. Seu inicio é aproximadamente aos dois anos de idade, e onde se inicia de forma involuntária, ou seja, a criança apenas faz traço onde não há intenção de representação de algo - a criança quer simplesmente fazer linhas. Dessa forma, percebe-se que esta ainda não possui uma consciencia de que seus traços, por exemplo, é consequencia de seus movimentos com o lapis (que é segurado de maneiras diferenciadas), e simplesmente fazem movimentos alternados, onde se observam figuras abertas, somente riscos.

        Em segundo momento, é possivel compreender a forma voluntaria, que a partir disto, mesmo a criança desenhando sem formas graficas, são capazes de identificar objetos que fazem parte de seu conhecimento, considerando que possuem habilidades representativas. Assim, seus riscos passam a ter uma forma imaginaria que pode representar o que ela desejar.

        É nesta fase, em que se encontram as garatujas - que são os primeiros traços da criança, e que muitas vezes são incompreensivel para os adultos.

Exemplo:

DESENHO: JULIA AIROSA

IDADE: 2 ANOS

SEXO: FEMININO

NÃO ESTUDANTE

        Ao analisar um desenho feito por Barbara, notam-se traços desordenados, sem formas e que visualmente não possum nenhuma intenção representativa de algo - ou seja, aspectos tipicos da fase do realismo fortuito.

3 REALISMO FALHADO

(Por volta dos 4 à 8 anos de idade)

O Realismo Falhado descrito por Luquet compreende a fase de que a criança quer ser realista, mas não consegue, pois sua intenção ao desenhar choca-se com obstáculos psíquicos e gráficos, por exemplo, a incapacidade de dirigir seus movimentos ao desenhar, o caráter limitado, e principalmente a incapacidade sintética (imperfeição geral do desenho) – quando a criança não consegue formar um conjunto coerente, ela se preocupa em representar cada um por si só. Esses obstáculos por sua vez, dificultam a manifestação do que a criança realmente gostaria de expressar.

        A criança possui a intenção de representar todos os elementos em que pensa e por isso o desenho mostra certa desorganização; ela pensa em certa ordem, tal ordem corresponde ao grau de importância ao qual ela atribui e enquanto sua atenção suporta estar “presa” aquilo, ela continua a acrescentar elementos ao desenho. No momento em que a atenção da criança enfraquece, está terminado o desenho para ela (mesmo que pareça incompleta ao adulto).

        Na representação descontínua da criança as relações entre os elementos escapam-lhe: ele até as conhece, mas não pensa nelas.

        As manifestações presentes nos desenhos dessa fase se caracterizam como:

PROPORÇÕES: As dimensões dos elementos não tem nenhuma correspondência entre si. Exemplo: braços maiores do que pernas, cabeça bem menor do que o resto do corpo.

TANGÊNCIA: Elementos que na realidade são tangentes, aparecem disjuntos. Exemplo: chapéu de marinheiro fora da cabeça, barco longe das águas do mar.

INCLUSÃO: O conjunto de elementos que formam um todo. Exemplo: Olhos fora do rosto, botões fora da roupa.

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