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A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NO PROCESSO COGNITIVO DOS IDOSOS

Por:   •  20/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.062 Palavras (13 Páginas)  •  217 Visualizações

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A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NO PROCESSO COGNITIVO DOS IDOSOS

                                                                                        Yuri Cesar Guimarães Soledade

RESUMO

Este presente estudo traz o que acontece no processo de envelhecimento de um idoso, vista na perda de memória causada pela falta de exercício físico. O exercício físico  exerce um efeito positivo sobre  processos cognitivos em idosos. O idoso que tem um estilo de vida ativo com a prática de exercícios físicos possui diversos benefícios em sua saúde, quando este é considerado como um importante aliado para a melhoria da memória do idoso. Este artigo trata de uma revisão sobre o processo evolutivo do ser humano, da apresentação de resultados da pratica de atividade física. Praticar atividade física aliada com boa alimentação é garantia de envelhecimento saudável.

Palavras-chave: atividade física; exercício físico; memória; idoso; cognitivo; envelhecimento.

1 INTRODUÇÃO

A atividade física traz melhora da qualidade de vida, auxilia no controle das mudanças diárias de interação e cognição do idoso. O valor desta revisão é estabelecer os principais fatores determinantes do nível de atividade física durante o envelhecimento em função da perda de memoria.

Um dos grandes problemas de memoria é em função da idade avançada, com ela surge a doença de Alzheimer (DA) que é causada pela redução da capacidade de discernimento.Os inúmeros benefícios da atividade física à saúde em geral tem um efeito positivo sobre vários processos cognitivos em idosos.

A principal meta ao praticar a atividade física é promover ao idoso o fator envelhecimento mais sadio, independente, promovendo manutenção da capacidade funcional e sistemas fisiológicos por um tempo maior, evitando rápido declínio.

Para Abordar a temática que será desenvolvida no artigo, foi realizada pesquisa bibliográfica referente a artigos relacionados ao tema. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar algumas funções cognitivas de idosos: memória; habilidade construtiva e linguagem; memória de curto prazo; saúde mental.

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 Pós Graduando do Curso de Neuropsicologia Capacitar. Centro Amparense - UNIFIA. Trabalho orientado pela professora Maurícia Naves da Mata

2 IDOSO

Desde a antiguidade, o idoso em sua família e comunidade era visto como aconselhador, conhecedor das coisas da vida. Mas entre as autoridades não ocupavam cargos altos ou de confiança. Até a Revolução Industrial sua expectativa de vida era baixa em vista da vantagem de tê-los para ocupação de alguma função (NELSON et al., 2007).

Notou-se uma preocupação aparente nas alterações cognitivas referente a idoso no processo de envelhecimento. Os problemas de memória em pessoas de idade avançada podem acontecer de maneira desigual. Apesar de ser um efeito considerado normal da idade. Apresenta uma diminuição das performances e das capacidades funcionais cognitivas, psicológicas e orgânicas. Portanto, para alguns a velhice era vista como doença, para outros como uma fase do desenvolvimento humano, com suas restrições normais dessa fase, como a perda de memoria (NELSON et al., 2007).

A perda de memoria que acompanha o envelhecimento afeta tanto direta quanto indiretamente o desempenho do idoso em sua vida diária. Funções que antes eram para eles fácies, nessa situação tornam-se difíceis, como ordenação de casa, suas crenças, realizações de atividade, processamento de informações, durante a realização de tarefas complexas que envolvem duas ou mais atividades que precisam ser realizadas ao mesmo tempo, como, por exemplo, ficar guardando um número de telefone enquanto procura-se um lápis e um papel para anotá- lo (VOGEL et al. 2009).

O atraso cognitivo em idosos se caracteriza a principio em distração, para eles o que antecede a execução de uma tarefa requer mais esforço para chegar ao resultado.

Evidências científicas indicam claramente que a participação em programas de atividades físicas é uma forma independente para reduzir e/ou prevenir uma série de declínios funcionais associados com o envelhecimento (VOGEL et al. 2009; NELSON et al. 2007; OMS, 2005).

2.1 ENVELHECIMENTO

O envelhecimento é visto por muitos como uma fase de fim. Pois é nesta fase que esta ligada a declínios e perdas cognitivas. Uma boa qualidade de vida é favorável para uma boa memoria. A partir da década de 70 o envelhecimento tornou-se curioso aos pesquisadores, pois estes observavam que diferente da época de outros tempos, os idosos estavam vivendo mais resultado da crescente redução das taxas de mortalidade e de fecundidade (VOGEL et al. 2009).

As ocupações que os idosos tiveram no passado também influenciam nas deficiências cognitivas presentes nesta fase. O idoso ativo que utiliza de estratégias que possam o auxiliar tanto na gravação de dados quanto na obtenção de informações mesmo com o avanço da idade tem sua capacidade cognitiva fortalecida para aprender a ativar diferentes áreas cerebrais. O desenvolvimento aumenta a velocidade do processamento que utiliza desse recurso.  Com o avançar da idade isso se modifica e a velocidade de processamento passa a cair. Essa baixa velocidade no processamento é o efeito do declínio físico do SNC, com a redução no número de interconexões entre neurônios e à menor eficiência dos neurotransmissores (NELSON et al., 2007).

        

2.2 MEMÓRIA

A memória não é um sistema unitário, mas consiste de uma variedade de formas diferentes, cada uma mediada por diferentes componentes que são por sua vez mediados por diferentes mecanismos neurais (MOSCOVITCH, 2004). Uma forma de classificar a memória é pelo seu tempo de duração.

A memória, inteligência e a atenção são funções que auxilia na  formulação de estratégias de adaptação ao meio em que vive. A perda de memoria afeta não só o individuo, mas todos a sua volta como família, grupos sociais, etc. Após o diagnostico de perda de memoria é importante um acompanhamento  sobre o que ocorre com a memória no processo de envelhecimento, todo o processo desde a percepção dos estímulos pelo organismo, à seleção do que é relevante, até o guardar a informação por um período de tempo e evocá-la tempos depois de acontecido (MOSCOVITCH, 2004).

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