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A Identidade em questão

Por:   •  9/7/2018  •  Resenha  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  211 Visualizações

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A identidade em questão – Stuart Hall

Stuart Hall traz uma discussão sobre a identidade cultural e também analisa se está acontecendo a “crise de identidade”, uma estrutura fixa que tem sido modificada. Ele aborda que novas identidades estão sendo criadas e o que antes era tido com verdade (dentro do conceito de identidade) esta sendo desfeito. O autor traz alguns questionamentos sobre o sujeito, acontecimentos recentes na sociedade que contribuíram para esta “crise” e suas consequências.

Para fundamentar a discussão ele aborda três definições distintas sobre identidade: sujeito do iluminismo; sujeito sociólogo; e sujeito pós-moderno. A primeira fala sobre um indivíduo que se vê como único e voltado apenas para sua centralidade da sua essência e existência. A segunda definição é um sujeito reflexivo sobre a complexidade do mundo, ele entende que o indivíduo é resultado de suas relações sociais e culturais e que o valor que ele atribui a essas pessoas, e cultura, reflete em sua identidade. O autor argumenta que em virtude do contato de diferentes formas de pensamentos (identidades) têm feito com que o sujeito seja modificado em suas estruturas. E a terceira define que a identidade constantemente está em mudança; não é possível ter uma identidade que não sofra alterações. Stuart fala que o indivíduo que diz que tem o mesmo pensando desde a infância é uma inverdade. À medida que o mundo avança e há contato com multiplicidade de cultura e relações o sujeito é modificado na forma de pensar.

Após conceituar identidade com seguimentos diferentes, ele utiliza teóricos contemporâneos que fala sobre o sujeito e a identidade. Ele trouxe pensamentos de Raymond Williams, que diz que o sujeito é indivisível e singular; Renê Descartes que destrinchou a substância espacial e a substância pensante, ele aborda o dualismo entre matéria e mente; John Locke que definiu o indivíduo como “mesmidade de um ser racional” (pag. 34), uma mentalidade que era a mesma e contínua.

O autor também fala sobre cinco avanços na teoria social e nas ciências humanas que descentraliza o sujeito, e são eles: 1) as tradições do pensamento marxista; 2) a descoberta do inconsciente de Freud - ele afirma que a sexualidade e o que dá estrutura aos desejos são gerados em bases psíquicas; 3) o indivíduo não é autor do que afirma. A língua (idioma) não é um sistema individual, mas sim, social; 4) o “poder disciplinar” de Michael Foucault, segundo este autor são instituições que estão preocupadas com a vigilância (disciplinar e regulamentar) que deixa o indivíduo sob intenso controle; 5) impacto do feminismo, seja como crítica teórica ou como crítica social.  

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