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A Pepressão é uma doença com componentes biológicos, psicológicos e sociais

Por:   •  4/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  196 Visualizações

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Relatório:

A depressão é uma doença com componentes biológicos, psicológicos e sociais, por isso é muito complexa e heterogênea, e sua atuação é completamente diferente de pessoa pra pessoa, com níveis de gravidade variável.

Existem evidências de alterações químicas no cérebro da pessoa deprimida, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e em menor proporção a dopamina), substâncias que transmitem os impulsos nervosos entre as células. Os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são consequências da depressão. Já o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresentam o problema em algum momento da vida.

Para o diagnóstico devemos levar-se em consideração os sintomas psíquicos, fisiológicos e evidências comportamentais, o tratamento deve ser realizado com o paciente e não para o paciente, há relatos de pacientes que precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios, por isso, a importância do psicólogo no tratamento, auxiliando na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse, entendemos que manter um estado emocional positivo é uma atitude fundamental e ajuda a combater a depressão.

As intervenções psicoterápicas podem ser de diferentes formatos, como psicoterapia de apoio, psicodinâmica breve, terapia interpessoal, comportamental, cognitiva comportamental, de grupo, de casais e de família. Fatores que influenciam no sucesso psicoterápico incluem: motivação, depressão leve ou moderada e ambiente estável.

Mudanças no estilo de vida deverão ser debatidas com cada paciente, objetivando uma melhor qualidade de vida.

Após todas as considerações dos aspectos biológicos, psicológicos e sociais, havendo necessidade, inicia-se o tratamento com antidepressivo. Na média, não há diferenças significativas em termos de eficácia entre os diferentes antidepressivos, mas o perfil em termos de efeitos colaterais, preço, risco de suicídio, tolerabilidade varia bastante o que implica em diferenças na efetividade das drogas para cada paciente. A conduta, portanto, deve ser individualizada. A prescrição profilática de antidepressivos irá depender da intensidade e frequência dos episódios depressivos. Não há antidepressivo ideal, entretanto, atualmente existe uma disponibilidade grande de drogas atuando através de diferentes mecanismos de ação o que permite que, mesmo em depressões consideradas resistentes, o tratamento possa obter êxito.

É importante observar que o tratamento antidepressivo torna-se mais complicado quando são observados: risco de suicídio; melancolia; severidade; episódios recorrentes; mania ou hipomania prévia; depressão com características psicóticas; depressão com características catatônicas; depressão com características atípicas; dependência de álcool ou abuso de substâncias; depressão com pânico e outros distúrbios de ansiedade; depressão pós-psicótica; depressão durante a gravidez ou após o parto; depressão superposta à distimia (irritabilidade, desmotivação, estafa (fadiga), anedonia (falta de prazer), mau-humor...); e depressão superposta a distúrbios de personalidade. Quando o risco de suicídio e homicídio é claro, quando falta ao paciente suporte psicossocial, quando há abuso de substância grave e quando paciente não coopera, é necessária a internação. O ECT (eletroconvulsoterapia) e EMT (estimulação magnética transcraniana) são opções importantes, pois os antidepressivos levam em torno de quatro semanas para fazer efeito, bem como a vigilância do suporte social deverá ser envolvida se a internação não for possível.

A primeira, amplamente estigmatizada pela mídia como método de tortura devido a seu emprego indevido no passado, é um método terapêutico bastante necessário e eficaz em diversas situações. Sempre realizada com o consentimento do paciente ou de seus familiares, consiste no desencadeamento de crises tônico-clônicas generalizadas em ambiente controlado, sob anestesia geral e bloqueio neuromuscular, com a supervisão de médicos anestesista e psiquiatra. O procedimento dura cerca de 5 minutos, e pode ser realizado em regime ambulatorial, com acompanhante. Em geral são feitas de 8 a 12 sessões em dias alternados, precedidas de uma cuidadosa avaliação clínica inicial.

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