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A Psicanálise e Autismo

Por:   •  9/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.246 Palavras (9 Páginas)  •  152 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SUDOESTE PAULISTA

Instituição Chaddad de Ensino S/C Ltda.

PSICOLOGIA

BEATRIZ JUSTO MIORINI

DENISE APARECIDA FALCHETI GABRIEL

GABRIELA DOS SANTOS SOUZA

HELEN CAMARGO

STEPHANY FARIA TAVARES

THAMIRYS APARECIDA BARTOLE PALMA

Psicanálise e o Autismo

AVARÉ - SP

2020

BEATRIZ JUSTO MIORINI

DENISE APARECIDA FALCHETI GABRIEL

GABRIELA DOS SANTOS SOUZA

HELEN CAMARGO

STEPHANY FARIA TAVARES

THAMIRYS APARECIDA BARTOLE PALMA

Psicanálise e o Autismo

Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina de Teorias e Técnicas psicoterápicas em psicanalise.

Orientadora: Profa. Tatiana Barbosa Tancler

AVARÉ-SP

2020

Sumário

INTRODUÇÃO 4

1. Diagnóstico Autista 5

1.1 Critérios diagnósticos segundo o DSM-V 5

2. Psicanálise e a criança autista: 6

3. Psicanálise e o jovem autista: 7

4. Psicanálise e o adulto autista: 7

5. Psicanálise e o idoso autista: 7

CONCLUSÃO 9

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

INTRODUÇÃO

O presente trabalho objetiva apresentar características e critérios diagnósticos para o autismo, e maneiras com que a psicanálise pode atuar em cada etapa da vida do indivíduo com TEA, vale ressaltar que não existe regra ou extremismo nesse assunto; os comportamentos estereotipados e possíveis intervenções dependem de fatores como grau de desenvolvimento, nível do transtorno, estimulação, entre outros.

O autismo é visto de diferentes maneiras por cada área, algumas abordagens tratam como transtorno do desenvolvimento, a medicina como condição do desenvolvimento e a psicanálise como funcionamento do desenvolvimento. Esta sofre críticas em relação a visão e ao tratamento com pessoas do espectro, isso porque alguns autores da abordagem já citaram algumas visões sobre o motivo do surgimento dessa funcionalidade.

Havia estudos sobre as “mães geladeiras”, os quais eram feitos com algumas genitoras que tinham em comum a falta de afetividade para com os filhos, daí surgiram hipóteses de esta ser a causa do transtorno. Estes estudos foram realizados com mães que possuíam as mesmas características e por isso, os mesmos resultados. Ao perceberem que as resoluções estavam distorcidas surgem novas pesquisas sobre o assunto, relembrando que muitos estudos se modificam ao decorrer do desenvolvimento do conhecimento.

Hoje a psicanálise explica que não há a culpa dos pais e nem da criança para o desenvolvimento do TEA, e que na verdade crianças/adultos/idosos autistas podem ter muita afetividade e suas famílias também.

A psicanálise entende que autistas têm linguagem mesmo dentro de suas necessidades; estas devem ser reconhecidas e entendidas, e por isso a importância do diagnóstico precoce, para, junto do psicólogo, o paciente pode construir autonomia a partir do seu mundo. Pessoas autistas não são vistas como pessoas deficientes, apenas com uma outra forma de funcionar, de estar, de ser. Os problemas e dificuldades do autismo são de caráter relacional. Nota-se uma falha na base do afeto, mais precisamente no desenvolvimento psíquico; trocas de prazer e desprazer que não foram desenvolvidas no início da vida, não significa ausência de afeto, apenas dificuldade nas relações, e a partir disso organizam defesas concluindo os espectros e diferentes graus, que podem ter o desenvolvimento cognitivo excelente e dificuldade na afetividade, troca de prazeres.

1. Diagnóstico Autista

Os sintomas costumam ser reconhecidos durante o segundo ano de vida (12 a 24 meses), embora possam ser vistos antes dos 12 meses de idade, se os atrasos do desenvolvimento forem graves; ou percebidos após os 24 meses, se os sintomas forem mais sutis. As manifestações vão depender muito da gravidade, da condição, do nível de desenvolvimento, e da idade do indivíduo.

1.1 Critérios diagnósticos segundo o DSM-V

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais divide os critérios diagnósticos em cinco partes:

A. Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia:

1. Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, de abordagem social anormal e dificuldade para estabelecer uma conversa normal a compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afeto, a dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais.

2. Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social, variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade no contato visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso gestos, a ausência total de expressões faciais e comunicação não verbal.

3. Déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando, por exemplo,de dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos a dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência de interesse por pares.

B. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, conforme manifestado por pelo menos dois dos seguintes, atualmente ou por história prévia:

1. Movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos

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