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A Psicologia Ambiental

Por:   •  30/9/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  326 Visualizações

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Faculdade Anísio Teixeira

Curso de Psicologia

AMBIENTE RESTAURADOR

Preceptora: Naiana Suzart

                                                         Caroline de Azevedo

Feira de Santana

2019

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Faculdade Anísio Teixeira

Curso de Psicologia

8º M

AMANDA CARDOSO

JAMILLE ALMEIDA

JOSEANE ARAGÃO

AMBIENTE RESTAURADOR

DISCIPLINA- SAÚDE E MEIO AMBIENTE/ PSICO-ONCOLOGIA

[pic 4]

Feira de Santana

 2019[pic 5][pic 6]

1 INTRODUÇÃO

        .

1.2 Justificativa

        

        

2OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Analisar o impacto do ambiente restruturado na função terapêutica que os seres humanos podem estabelecer diante as funções ambientais ligadas ao contexto amplo e social.

2.2 Objetivos específicos

- Como o ambiente pode implicar na mudança comportamental do individuo sobre seus contextos amplos e sociais.

- Perceber a inserção desses indivíduos em ambientes restauradores para as melhoras e adaptação sociais, física, mental, e fatores estressantes.

- Identificar o indivíduo no seu meio social e como esse ambiente pode diferenciar do ambiente cotidiano,.

3.METODOLOGIA

3.1 Referencial teórico-metodológico

Ambientes restauraderes são aqueles que permitem a renovação da atenção direcionada, e consequentemente a redução da fadiga mental. Isso significa necessariamente, a diminuição da atenção direcionada e requisita um meio pelo qual essa atenção chegue a um estado de equilíbrio para reduzir a fadiga mental.  Segundo S. Kaplan (1995) existem alguns tipos de fatores relacionados ao ambiente restaurador, são eles: Fascinação (fascinação soft, fascinação hard), afastamento, extensão. (Gressler ; Günther, 2013, p.489)

Fascinação é a atenção involuntária, que não exige esforço ou inibição de estímulos concorrentes, que permite ao sistema de atenção fatigado descansar e restaurar a capacidade de atenção dirigida, podendo ocorrer em vários cenários e situações interessantes, não demanda esforço e pode variar em intensidade com dimensões soft ou hard (S. Kaplan, 1995 apud, Gressler;Günther,2013).

 Segundo Felsten (Gressler ; Günther, 2013, p.490) a fascinação soft é definida por uma intensidade moderada e, geralmente, com estímulos basicamente agradáveis, possibilitando a reflexão, promovendo de forma mais eficaz a restauração da atenção. Mais comum em ambientes naturais,  por exemplo, ambientes de agua.

A combinação de fascinação e extensão, juntamente com aspectos estéticos, se dá o conceito de fascinação soft no propósito de reflexão (Ouellette et al., 2005).

Fascinação hard aguça a atenção e geralmente não permite reflexão, por exemplo, pode ocorrer ao se visualizar um evento esportivo muito competitivo  Essa forma de atenção não permite alcançar os benefícios mais profundos de uma experiência reparadora, como a reflexão sobre questões importantes. (Gressler ; Günther, 2013 , p.490)

Conceberam que o primeiro fator, fascinação, sozinho, não causa restauração da atenção, sendo necessário um segundo fator, o afastamento. Afastamento envolve possibilidades geográficas e/ou psicológicas de estar afastado do contexto usual, das experiências da vida quotidiana. Mas, o que parece ser necessário para um ambiente ser restaurador é ser capaz de proporcionar uma distância mais conceitual do que física, já que um ambiente novo ou a novidade, por si só, não é restaurador, mas se torna restaurador caso promova uma mudança nos nossos pensamentos, relacionada às pressões e obrigações da vida cotidiana. (Gressler;Günther,2013, apud Kaplan; Kaplan, 1989 p.490)

De acordo com Gressler;Gunther (2013) Um terceiro fator, extensão, torna necessária o sujeito estar dentro de um ambiente físico coerente ou em um ambiente conceitual suficientemente planejado que possibilite a exploração e interpretação desse sujeito, ou seja, um ambiente que possua conexão suficiente para manter a interação sem provocar tédio, durante um período de tempo.

O quarto e último fator de restauração da atenção corresponde à compatibilidade e refere-se ao encontro entre as inclinações pessoais, os propósitos e o suporte do ambiente para determinadas atividades e as possíveis ações no ambiente. É a união entre inclinações e propósitos pessoais que pode vir a evitar o esforço mental exaustivo. (Gressler;Günther,2013, apud Kaplan; Kaplan, 1989 p.490)

Lugares restauradores, assim como lugares favoritos, são escolhidos de acordo com as experiências neles vividas, é provável que o lazer tenha um valor de restauração, pelo menos até certo ponto. Embora seja evidente que nem toda situação de lazer é restauradora, nem toda experiência restauradora pode ser categorizada como lazer.

                  Outros estudos indicam que locais urbanos como locais históricos, culturais ou mesmo sacros podem ter qualidades de ambiente restaurador (Galindo & Hidalgo, 2005; Kaplan, Bardwell, & Slakter, 1993; Ouellette et al., 2005 apud, Gressler;Günther, 2013). Existem propostas que investigam os mais diferentes ambientes e/ou as atividades relacionadas a lojas, cassinos, atrações em um zoológico, loja com jogos eletrônicos (arcade) e cafés com as possibilidades de restauração (Finlay, Marmurek, Kanetkar, & Londerville, 2007; Joye, Willems, Brengman, & Wolf, 2010; Pals et al., 2009; Rosenbaum, 2009 apud Gressler;Günther,2013).

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