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A Psicologia Ambiental

Por:   •  15/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.480 Palavras (10 Páginas)  •  74 Visualizações

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UNIVERSIDADE NILTON LINS

CURSO DE PSICOLOGIA

CECÍLIA SOUZA DE OLIVEIRA

GABRIELLE CAVALCANTE PEREIRA

LETÍCIA DE SOUZA WECKNER

VIVENDO A VIZINHANÇA: INTERFACES PESSOA-AMBIENTE NA PRODUÇÃO DE VIZINHANÇAS “VIVAS”

     

MANAUS

2022

CECÍLIA SOUZA DE OLIVEIRA

GABRIELLE CAVALCANTE PEREIRA

LETÍCIA DE SOUZA WECKNER

VIVENDO A VIZINHANÇA: INTERFACES PESSOA-AMBIENTE NA PRODUÇÃO DE VIZINHANÇAS “VIVAS”

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MANAUS

2022

SUMÁRIO

1    INTRODUÇÃO        3

2    EM QUAL VIZINHANÇA VOCÊ VIVE?        4

3    VIZINHANÇA E CONCEITOS ASSOCIADOS        4

4    RESULTADOS        5

4.1 ASPECTOS SOCIAIS        5

4.2 ASPECTOS AMBIENTAIS        6

4.3 ASPECTOS CULTURAIS        7

5    CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

       REFERÊNCIAS        10

1 INTRODUÇÃO

        

        O presente trabalho tem como objetivo principal fazer uma revisão do tema proposto no artigo intitulado “Vivendo a Vizinhança: Interfaces Pessoa-Ambiente na Produção de Vizinhanças Vivas”, explorando seus principais conceitos, bem como, visando compreender de que maneira o sujeito e as relações podem impactar no ambiente de forma a produzir e acarretar a formação de vizinhanças “vivas”, e vice-versa, visto que o ambiente da mesma forma transforma o sujeito.

        Inicialmente, será feita uma introdução a respeito da vizinhança, que com o passar dos anos cada vez passa por modificações e transformações principalmente no que concerne aos aspectos estruturais. No entanto, não tão somente este, como também as relações que se moldam neste ínterim, que contribuem para a modificação do ambiente e consequentemente da vizinhança. Durante o artigo, o autor salienta que o termo “vizinhanças vivas” faz referência àquelas marcadas pelas relações físico-afetivas; bem como pela intensa dinâmica social e cultural.

        Posteriormente é realizado um paralelo entre o conceito de vizinhança e aqueles similares, tais como a comunidade. O autor enfatiza que ambos os conceitos são amplamente estudados conforme o grau de sentimento de comunidade, ou seja, os aspectos que fomentam nos sujeitos o sentimento de pertencimento ao local. Além disso, a satisfação com a vizinhança está intimamente relacionada à coesão grupal e ao suporte prestado no âmbito social pelos sujeitos ali inseridos.

        Por fim, são explorados os resultados da pesquisa, através das categorias que funcionam como elementos facilitadores ou dificultadores no que tange à formação e desenvolvimento destas vizinhanças vivas, dentre tais elementos, estão os aspectos sociais, ambientais e culturais, que serão discorridos a cada tópico.

        

2 EM QUAL VIZINHANÇA VOCÊ VIVE?

A urbanização vem trazendo grandes mudanças, tanto em aspectos físicos pelo crescimento das cidades, quanto por aspectos sociais. O aumento dos grandes centros pelas construções de prédios, condomínios, espaços privativos, shoppings e outras construções feitas com objetivo de lazer, faz que diferentemente de algum tempo atrás, o espaço físico chamado rua não seja mais uma opção para momentos de lazer, brincadeiras e convivência. Assim como enfatiza Farias e Pinheiro (2013), o aumento de novas tecnologias que permitem a construção de laços afetivos virtuais, faz que aumente mais ainda o distanciamento de relações físicas.

        Desta forma, ao longo do tempo vem se constituindo novos tipos de relações entre as pessoas e seus meios, assim, conforme os autores supracitados, uma extensão físico-afetiva do lar podem ser as vizinhanças. Como postula Farias (2011), a importância desses físicos se dá por proporcionar uma construção de identidade, relações comunitárias e o desenvolvimento de sentimentos de pertencimento e culturalismo.

        Dentro deste contexto, Farias e Pinheiro (2013), trazem o conceito de “vizinhanças vivas”, que correspondem às vizinhas dinâmicas, ou seja, aquelas que estão em ativo movimento, em constante interação e compartilhamento de vivências. São um tipo de vizinhança que sobrevive em algumas cidades, sendo diversificada em tipos sociais e de relações locais, havendo uma sociabilidade de forma criativa e transparente, existindo um suporte social diário. Assim como há um investimento emocional no local, e consequentemente o apego a este lugar.

Conforme o autor Farias (2011), se um lugar vincula-se às diversas formas afetivas, este terá propriedades que o distinguirá dos demais. Como nas vizinhanças vivas em que há participação direta na vida uns dos outros, é consequência destes afetos constituídos, que se fundem a partir de sentimentos, valores e atitudes, em função do lugar, como resultado dessas interações afeto e espaço, formam-se diversas possibilidades.

3 VIZINHANÇA E CONCEITOS ASSOCIADOS

        Farias e Pinheiro (2013) destacam que alguns conceitos podem ser confundidos com o termo “vizinhança”, tais como o termo comunidade. No entanto, é destacado que ambos são considerados a partir do sentimento de comunidade, de acordo com os estudos realizados. Ou seja, a partir do grau de pertencimento dos sujeitos ao meio, no qual há suporte social entre os membros ali inseridos. Ademais, o autor enfatiza que quando há o encontro entre vizinhos nestas vizinhanças vivas, tal encontro é marcado por pessoas que compartilham dos mesmos interesses, fator este que propicia o desenvolvimento do sentimento de pertencimento à comunidade.

        Destarte, fala-se ainda do conceito de comunidade geográfica, que é o meio no qual essa relação é propiciada, sendo facilitada através do neighboring, ou seja, as trocas de suporte e apoio mútuo entre a vizinhança. Corroborando com essa ideia, Mannarini e Fedi (2009) enfatizam que as pessoas precisam se sentir pertencentes, sendo um membro da comunidade, e que os fatores que contribuem para isso, devem aumentar para proporcionar qualidade de vida tanto individual, quanto social.

        Dessa maneira, os autores citados anteriormente, salientam que vários fatores estão envolvidos neste sentimento de pertencimento de cada um, um deles se trata da coesão, aspecto que favorece a união entre os grupos através da atração e suporte social dos membros. Além disso, faz-se mister destacar que ambientes voltados ao lazer, como espaços de recreação, área verde, espaços abertos, podem contribuir para o sentimento de comunidade.

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