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A Sociodiversidade, Responsabilidade E Comprometimento Social

Por:   •  25/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  64 Visualizações

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO

SOCIODIVERSIDADE, RESPONSABILIDADE E

COMPROMETIMENTO SOCIAL

ALUNO: ADACÍ PIMENTEL DOS SANTOS

PROJETO INCLUSIVO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

NOVA IGUAÇU, RJ

2021.2

PROJETO INCLUSIVO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Para que fosse incrementada a empregabilidade de jovens com deficiência no município de Campinas/SP, surgiu o projeto Lab Inclusão, uma parceria da Fundação FEAC e a Associação de Educação do Homem de Amanhã (AEDHA), popularmente conhecida como “Guardinha”, com o objetivo, através da educação profissional, de atender aos jovens do município com deficiência, entre 16 e 24 anos.

Esse projeto é financiado pelo MOB (Programa de Mobilização para Autonomia) da Fundação FAEC e visa a superação de inúmeras barreiras enfrentadas pelas pessoas com algum tipo de deficiência, com a preparação social e técnica para o mercado de trabalho, criando melhores oportunidade de remuneração, vínculos sociais e fortalecimento da autoestima.

Essa inserção no mercado de trabalho, ocorre de forma assistida, com base na metodologia do Emprego Apoiado, uma tecnologia social que tem atuação personalizada, com acompanhamento psicossocial, desenvolvimento técnico e adequação do ambiente de trabalho. Para uma inclusão de qualidade, todo o processo é centrado na pessoa, com foco nas habilidades e potencialidades.

Esse processo consiste em identificar o perfil vocacional (pontos fortes, interesses e necessidades de apoio à demanda da pessoa), desenvolvimento de emprego (mapeamento de vagas em combinação com o perfil vocacional) e o acompanhamento pós-locação (formação e treinamento com inclusão social do usuário do Emprego Apoiado na empresa).

Anterior à Aprendizagem Profissional, os jovens são encaminhados para o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos como parte da Proteção Social Básica. Primeiro o jovem passa pelo acolhimento em entrevista psicológica, onde são observadas as habilidades vocacionais, capacidades e interesses. Com um papel fundamental no progresso desse jovem, a família participa desse processo para se observar como ela vê o seu ente e seus potenciais, para que seu desenvolvimento ocorra com o apoio familiar necessário.

Por intermédio de uma equipe multidisciplinar, os casos são avaliados semanalmente para as devidas orientações. Cada jovem é avaliado individualmente e é feito o mapeamento de vagas em conformidade com o perfil de cada um para o seu encaminhamento ao Programa de Aprendizagem Profissional. Com o jovem já colocado na vaga, vem a fase de suporte, com entendimento da cultura da empresa, a organização, conscientização e capacitação.

Com a contratação do jovem por intermédio da Capacitação Profissional, a Guardinha, junto com a empresa, realiza a sensibilização e a integração da equipe para que acolham, incluam e se tornem apoios. Também é feito um mapeamento da vaga assumida e todo o processo de trabalho, para que ocorram as adequações e a inclusão de suportes.

A empresa, além de escolher uma pessoa de referência que estará próxima ao jovem aprendiz, considerando o tipo de deficiência (auditiva, visual, intelectual, física e o transtorno do espectro do autismo), também é orientada a buscar a tecnologia assistiva, com recursos, equipamentos, objetos e espaços adaptados.

Para a adequação e aplicação dessa metodologia, a equipe da Guardinha foi capacitada por consultores especializados do Instituto de Ensino e Pesquisa da Apae de São Paulo, com curso de seis horas diárias durante uma semana e imersões de vinte horas semanais para um conhecimento aprofundado de como a metodologia é aplicada na prática, na instituição.

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