A Síntese Complexo de Édipo

ESTUDO DIRIGIDO: COMPLEXO DE ÉDIPO

O complexo de Édipo tem sua iniciação na fase fálica da criança (4-6 anos), onde a mesma começa a investir sua pulsão nos órgãos genitais. Nessa fase a criança tem um “zelo” pelo órgão sexual masculino, pênis, chamado de falo. A criança acredita que todos possuem um falo, até mesmo as mulheres e meninas e o que as difere dos homens e meninos é castração do falo, onde a criança acredita que o esse órgão foi retirado, cortado. O falo trás a criança a sensação de poder, de ser completo e essa sensação de completude é o que fornece a satisfação.

O complexo edipiano se constitui pela “atração” da criança pelos pais.     No caso do menino, esse tem a mãe como seu objeto de atração amorosa, onde ele tem o desejo de tê-la, e em contra partida o menino vê seu pai como um oponente, gerando por ele um sentimento de querer tirá-lo de seu caminho, pois não quer dividir a mãe com ele.

Já no caso da menina, ela sente essa atração pela mãe inicialmente mas ao acreditar que foi castrada por culpa da mãe, ela cria um sentimento de repulsa por ela e passa a projetar no pai todo esse sentimento de atração amorosa e desejo.

O complexo de Édipo começa a se dissolver na fase da latência, onde para o menino o pai pode castrá-lo e tirar dele o que ele mais zela, o falo, então ele deixa de lado sua atração amorosa na mãe. Nas meninas ocorre diferente, já que ela não tem medo pois já foi castrada, portanto, o complexo demora mais para se dissipar.

A estruturação do Complexo de Édipo na contemporaneidade, onde as configurações familiares são bastante diversificadas, só acontece se nessa configuração possua um terceiro elemento que desempenhe a função paterna, que interdite a criança, colocando limites nos seus impulsos. Esse terceiro elemento não necessariamente precisa ser uma figura masculina, mas sim uma figura que exerça a função paternal, que se entreponha entre a criança e a mãe, interditando sua atração amorosa e desejo pela mãe.

Referências

COSTA. E.L.F. BOTOLLI, C. (Re)pensando o complexo de Édipo na contemporaneidade e as novas configurações familiares. Barbarói, Santa Cruz do Sul, n.40, p.<48-62>, jan./jun. 2014.

MIRANDA, Alex Barbosa Sobreira de. Uma Breve Compreensão sobre o Complexo de Édipo. Psicologado, [S.l.]. (2013). Disponível em < https://psicologado.com.br/abordagens/psicanalise/uma-breve-compreensao-sobre-o-complexo-de-edipo> Acesso em 7 Mai 2020.

Julia Torres dos Santos RGM 2145713-1

Thaís Maciel Pereira de Brito RGM 2106453-9

Psicologia 3° semestre matutino.

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