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A Síntese De Testes Psicológicos: Figuras Complexas De Rey, Teste AC, Teste G-36

Por:   •  23/11/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.422 Palavras (6 Páginas)  •  24 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica

Escola de Ciências Sociais e da saúde

Disciplina: Avaliação Psicológica de Adultos

Profa. Esp. Maria Tereza Figueiredo Costa

Aluna: Ana Clara Araujo Taveira

Atividade Externa à Disciplina (AED)

Teste Psicológico de Inteligência não verbal (G-36)

  • Data de aprovação no SATESPI: 11/04/2003
  • Prazo dos estudos de normatização: 11/04/2018
  • Prazo dos estudos de validade: 11/04/2023
  • Público-alvo: A partir de 18 anos, pode ser aplicado sem restrições em adultos de qualquer grau de instrução.
  • O objetivo/finalidade do teste é avaliar o fator geral de inteligência. Ainda que haja a dificuldade de conceituar e estabelecer um consenso na comunidade científica a respeito da inteligência, o instrumento se ancora nas contribuições de Spearman (1955), que demonstrou matematicamente que todas as habilidades intelectuais são a expressão de dois fatores, sendo esses: Fator Geral de inteligência (fator G), e fator específico (fator E), particular a cada habilidade e cada caso, diferente de todos os outros. Suas investigações também indicam a existência de outros fatores, sendo esses: V (verbal), M (mecânico, espacial), N (numérico), memória, lógico (dedução e indução), V (vontade ou persistência), H (habilidade, capacidade de mudar rapidamente de uma tarefa mental para outra, P (perseverança). De acordo com Spearman, não é possível medir diretamente o fator G, mas é possível medi-lo através de seus instrumentos (fator E).
  • Para elaboração do teste, foi adotada a apresentação gráfica das Matrizes Progressivas e o tipo múltipla de escolha para as respostas, a fim de facilitar a compreensão dos problemas. Foram elaborados inicialmente 41 itens, apresentados com seis possibilidades de resposta. Os problemas variam em nível de dificuldade e podem ser classificados em seis categorias: Compreensão de relação de identidade simples; compreensão de relação de identidade e raciocínio por analogia; raciocínio por analogia envolvendo mudança de posição; raciocínio por analogia de tipo numérico, adição e subtração; raciocínio por analogia de tipo numérico envolvendo mudança de posição, adição e subtração e raciocínio por analogia de tipo especial.
  • A aplicação do teste pode ser feita individual ou coletivamente, sem limite de tempo para aplicação. No caso de aplicações individuais, sugere-se o estabelecimento de um rapport com o examinado, antes da aplicação do teste. Em aplicações coletivas, deve-se dar uma explicação prévia a respeito do motivo da aplicação do teste. O G-36 foi um teste organizado visando aplicações coletivas, sendo as instruções do teste padronizadas, e exigindo do profissional a leitura das mesmas sem modificações, para que não ocorram possíveis inferências nos resultados do teste.
  • As instruções para aplicação individual e coletiva são as mesmas.
  • Cada sujeito deve receber um exemplar do livro de exercício e uma folha de respostas do livro de aplicação, pede-se aos sujeitos que preencham esses dados, a seguir deve-se mostrar a reprodução do item exemplo e dar a instrução.
  • Correção: Para realizar a correção do G-36 são necessários dois crivos, um de erros e um de acertos. Para realizar a avaliação quantitativa, coloca-se o crivo de correção sobre folha de respostas e comparam-se os números do crivo à esquerda com os escritos na folha de respostas pelo sujeito. Para cada acerto, conta-se um ponto e coloca-se o total no espaço reservado para acertos, não se contabiliza acerto para o item de exemplo. Para a avaliação qualitativa, coloca-se o crivo de erros sobre a folha de respostas e obtêm-se os tipos de erros cometidos, que podem ser de três tipos: A) Erro determinado por pensar em termos de identidade, aplicado em itens que envolvem raciocínio por analogia, indica que a pessoa não conseguiu colocar o problema em termos de analogia; B) Erro ocasionado pela falta de compreensão do problema, que leva a pessoa a dar uma resposta sem qualquer relação com os dados apresentados no problema; C) Erro determinado por ter raciocinado de forma incompleta.

  • Feito o levantamento da classificação de respostas erradas, é possível mensurar a incidência de erros em cada categoria de resposta errada e, concluir que há a possibilidade de acertos devido ao acaso.

Teste Psicológico de Atenção Concentrada (AC)

  • Data de aprovação no SATESPI: 25/10/2003
  • Prazo dos estudos de normatização: 25/10/2018
  • Prazo dos estudos de validade: 25/10/2023
  • Público-alvo: A partir de 18 anos.
  • O objetivo/finalidade do teste é avaliar o fator P, que corresponde à rapidez de percepção e se caracteriza pela facilidade de discriminar, localizar rapidamente partes de um todo, perceber e distinguir semelhanças e diferenças pequenas em dois objetos aparentemente iguais ou semelhantes (Rainho, 2022). O teste foi desenvolvido pelo psicólogo Suzy Cambraia e criado em 1967, o autor embasou-se em um exame sistemático das provas mais conhecidas no setor, à época da criação. Dentre elas, o Teste de Bourdon de cancelamento de letras do idioma estrangeiro. Foram realizados uma série de estudos para se chegar na forma que o teste possui na atualidade. A validade do instrumento foi obtida através do método teste-reteste.
  • A aplicação pode ser realizada de maneira individual ou coletiva, com limite de tempo de 5 minutos.
  • Para a aplicação individual, é necessário estabelecer um rapport com o examinado, já para a aplicação coletiva, é necessário fornecer uma explicação geral sobre a finalidade do teste.
  • Os examinados devem sentar-se em carteiras que apresentem uma distância entre eles que permita a passagem do aplicador durante o teste.
  • As instruções são padronizadas e devem ser lidas pelo psicólogo sem introduzir modificações, a fim de evitar a invalidação do instrumento.
  • A correção é feita com um crivo de papel transparente, no qual há círculos que indicam as figuras que deveriam ser riscadas pelo examinado. Ajusta-se o crivo sobre a folha de respostas e contam-se as figuras que foram ser riscadas pelo examinado. Assim, é obtido o total de acertos (A). Para a contagem de erros (E), são contadas as figuras que estão riscadas e deveriam estar fora dos círculos. Deve-se contabilizar também o número de omissões (O), que são as figuras que não foram marcadas pelo examinado.
  • Para contabilizar o total de pontos, deve-se usar a fórmula P=A – (E+O).
  • De posse da pontuação total, o profissional deve buscar a tabela adequada, onde o percentil corresponda ao número de pontos.

Teste psicológico Figuras Complexas de Rey

  • Data de aprovação no SATESPI: 19/03/2010
  • Prazo dos estudos de normatização: 19/03/2025
  • Prazo dos estudos de validade: 19/03/2030
  • Público-alvo: Figura A: De 5 a 88 anos e Figura B: 4 a 7 anos
  • Memória é definida como a capacidade de guardar a informação aprendida para ser usada posteriormente. (Kandell, Schwartz & Jessel, 2000; Bear, Connors e Paradiso, 2002). Também está relacionada à aquisição de informações, sendo essa diretamente associada à aprendizagem.
  • As Figuras Complexas de Rey avaliam as funções neuropsicológicas de percepção visual e memória imediata. O objetivo do teste é verificar como o examinado apreende os dados perceptivos que lhe são apresentados e o que foi espontaneamente conservado pela memória, mediante cópia de figura e posterior reprodução da memória da mesma figura.
  • Foi idealizado por André Rey, para auxiliar no diagnóstico diferencial entre a debilidade mental constitucional e o déficit adquirido em consequência de traumatismo crânio-cerebral.
  • A memória imediata refere-se ao conteúdo que pode ser mantido de forma ativa na mente, começando no momento em que a informação é recebida.
  • A aplicação é realizada individualmente, com tempo de aplicação variável entre 5 e 25 minutos.
  • A aplicação é feita apresentando a figura selecionada ao examinado e pedindo que ele a copie a lápis, anotando o tempo. Assim que concluída a tarefa, retira-se a cópia da figura e, após uma pausa de 3 minutos, pede-se ao examinado que refaça o desenho em outra folha, de acordo com o que se recorda dela.
  • É apresentado ao sujeito o cartão com desenho na horizontal e uma folha de papel em branco sem pautas, ficam à disposição seis lápis de cores diferentes.
  • Após dada a instrução, começa-se o desenho com uma cor e, à medida que o sujeito vai colocando elementos no desenho, as cores devem ser trocadas, evitando-se que sejam feitos muitos elementos com a mesma cor. A troca de lápis é feita para que o examinador consiga identificar o tipo de cópia que foi realizada pelo sujeito.
  • O cronômetro é acionado para contabilizar o tempo assim que o examinado começa o desenho com o primeiro lápis e permanece ligado até que o sujeito conclua a cópia.
  • A correção é feita em duas etapas, a primeira consiste em identificar o tipo de cópia realizado pelo sujeito, conforme a classificação de Osterrieth.
  • A segunda etapa consiste na atribuição de pontos, feita separadamente para a cópia da figura e posterior reprodução feita a partir da memória, utilizando como critério: Os elementos presentes na figura (principais e secundários), atribuindo-se um ponto para cada elemento presente.

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