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A atitude de "alfabetização, leitura e escrita" para "poder"

Resenha: A atitude de "alfabetização, leitura e escrita" para "poder". Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/2/2015  •  Resenha  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  337 Visualizações

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A relação da "alfabetização, leitura e escrita" com o "poder", não esgota o pensamento freireano. A linguagem, a comunicação e os elementos comunicacionais formam um dos eixos fundamentais da sua proposta educativa para ajudar o homem e a mulher a libertar-se da manipulação e domesticação, desenvolvendo sua capacidade crítico-reflexiva. Especialmente em relação ao tema da formação do professor no uso de elementos mais sofisticados de comunicação, Paulo Freire não desprezou a cultura midiática. Considerou que as competências de um professor são as da leitura e da escrita, bem como a competência de saber enfrentar os fatos cotidianos através da comunicação humana, seja esta por meio da escrita ou de redes telemáticas. Ou seja, propõe que se trabalhe em favor do alfabetismo conceptual e político, porém sempre em relação dialética. Nesta ótica, a questão é desvendar, desarmar e recriar fatos complexos de leitura e escrita.A teoria vai além do âmbito escolar. Ela está preocupada com os espaços públicos onde o conhecimento é produzido desde que o professor da escola pública, cada vez mais, se move em espaços amplificados de educação, enfrenta trabalhos com grupos diversos, organiza-se como educador, compreende linguagens múltiplas: desde a materna, a audiovisual até a informática. Reconhecer na proposta de Paulo Freire uma alternativa em relação a incorporação da informática na própria ação educativa é uma das chances de reconstruir uma prática estancada por muito tempo Paulo Freire em sua longa caminhada em busca da educação problematizadora e libertadora se empenha nos seus trabalhos em expressar o seu sentimento de transformação da realidade opressora em realidade igualitária, sua luta é a favor dos menos favorecidos, os marginalizados da sociedade. A educação tradicional consente que os excluídos/marginalizados da sociedade permaneçam no estado de consciência ingênua e alienação. Freire busca como ideal a conscientização para o conhecimento da realidade e das relações de poder existente na sociedade. Para este pedagogo, o conhecimento é algo a ser construídos na coletividade, pelo qual o movimento da ação–reflexão é tido como fundamental. Sua pedagogia se caracteriza por ser dialógica e dialética, defendendo uma Pedagogia que liberte os marginalizados de sua condição de explorado e alienado, para que estes possam se comunicar, agir e pensar. Freire expõe que está disseminada na sociedade a questão do perigo da conscientização crítica que conduz a uma pedagogia libertadora, o que poderia conduzir à anarquia. Entretanto, esta afirmação é pertencente ao senso comum elaborada pelos dominantes como forma de se defender dos movimentos e pedagogias progressistas. Segundo Paulo Freire os oprimidos, neste panorama, são vistos como os “anormais” da sociedade. Defende um ensino que valorize o homem, desenvolva suas capacidades e corresponda com a própria natureza do ser humano que é de se humanizar e ser mais dentro da sociedade configurando-se participante e principalmente transformador de uma realidade injusta e discriminatória. Para tanto, é necessário que primeiramente haja uma modificação das relações sociais existentes na prática pedagógica. Sendo o educador não apenas o que educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. Ambos, sujeitos do processo

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