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A importância da Psicoterapia em pacientes Oncológico

Por:   •  21/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.958 Palavras (12 Páginas)  •  349 Visualizações

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                    Andréia Rafael                               RA 2504000122

                    Márcia Cristina de Moraes           RA 2504116111

                    Lucimara Henrique dos Santos    RA 2149238022

                    Vivian Fernanda Postigo               RA 3257567391

                   Projeto de Conclusão de curso

A importância da Psicoterapia em pacientes Oncológicos

Projeto de conclusão de Curso apresentado ao centro Universitário Anhanguera de Santo André, pela disciplina Trabalho de conclusão de curso do 9º semestre de Psicologia no período diurno orientado pela prof.ª Nilva Maria Couto Machado. 

A importância da Psicoterapia em Pacientes Oncológicos    

(O titulo é sem a Importância)

Prof.ª Orientadora: Nilva Maria Couto Machado

Santo André

2015

Resumo do Projeto

A presente pesquisa bibliográfica pretende verificar as linhas teóricas mais citadas nos últimos dez anos em relação à psico-oncologia, considerada na atualidade um campo de interface entre a Oncologia e a Psicologia e integrada a área da Psicologia da Saúde, contribui para o entendimento da doença, suas causas, tratamento e reabilitação de pacientes oncológicos. A presente pesquisa também visa identificar através do levantamento bibliográfico qual a melhor intervenção psicológica para auxiliar o processo de enfrentamento do câncer. Espera-se com esta pesquisa levantar dados relevantes sobre o assunto proposto visando contribuir futuramente para terapêuticas eficazes nestes casos, assim como desenvolver ações na área da saúde no atendimento a estes pacientes, por intermédio de novos achados na área, contribuindo para o avanço da área da Psicologia, da ciência e comunidade em geral.

Palavras-chave – Câncer- Psico-oncologia – Paciente Oncológico - Psicologia da Saúde – Intervenção Psicológica.

  1. Introdução

O tema será “ Psicoterapia em pacientes oncológicos”; a escolha do tema foi devida a partir de vivencia pessoal dos alunos que desenvolveram a pesquisa, também por meio de investigações em pesquisas acerca da depressão e câncer.

Por meio de leituras em diversos trabalhos na área da Psicologia da Saúde, foi apresentado duas linhas teóricas que se destacaram mais no tratamento psicoterapêutico de pacientes oncológicos; essas duas linhas teóricas são: a Psicossomática e a Psico-oncologia.

No presente trabalho será realizado um levantamento bibliográfico acerca das linhas teóricas mais utilizadas nos últimos dez anos em relação ao tratamento do paciente oncológico.

Estima-se que a presente pesquisa terá grande importância para a comunidade científica e especial contribuição no campo da Psicologia e população em geral, pois os achados desta pesquisa poderão contribuir para impulsionar  novas  ações na área da saúde e contribuir  para terapêuticas e novos métodos de atendimento a pacientes oncológicos , assim como a famílias envolvidas neste processo.

2         Objetivos

Objetivo especifico desse trabalho apresentar a área da psico-oncologia como integrante do contexto da psicologia da saúde, a necessidade da implementação de pesquisas científicas, com rigor metodológico, úteis à promoção de condições favoráveis ao atendimento especializado de pacientes submetidos a tratamento médico e seus familiares, bem como a implementação de oportunidades de formação teórico-técnica específicas para a área.

3         Justificativa

Estima-se que a presente pesquisa terá grande importância para a comunidade científica e especial contribuição no campo da Psicologia da Saúde e população em geral, pois os achados desta pesquisa poderão contribuir para impulsionar novas ações na área da saúde e contribuir para terapêuticos e novos métodos de atendimento a pacientes oncológicos, assim como a famílias envolvidas neste processo.

Sabe-se que o câncer se trata de uma doença integral do individuo, é um reflexo das suas relações com o ambiente onde está inserido e consigo próprio. A imunidade do individuo é a “pedra angular” para o desenvolvimento de qualquer tipo de câncer; segundo Ballone, Neto e Ortolani (2002), afirmam que se o profissional da saúde tiver esse quesito em mente, já fica mais pratico de lidar com os pacientes oncológicos. De certa forma, é considerada uma patologia que traz temor aos indivíduos, sendo ligada a morte, dor mutilação e impossibilidade de cura. Por ser uma doença crônica, envolve o ser que é biopsicossocial, por ter fatores físicos, emocionais, cognitivos, interpessoais e comportamentais relacionados à compreensão do curso da doença como um processo dinâmico e subjetivo. (SILVA; SANTOS, 2008; REICH; GAUDRON; PENEL, 2009; LARSEN; HUMMEL, 2008 citado por LOURENÇÃO; JÚNIOR; LUIZ, 2010).

Assim sendo, o paciente oncológico pode em seu tratamento sofrer perdas em sua qualidade de vida, tendo como consequência efeitos da quimioterapia e radioterapia, causando-lhe dor, alterando a imagem do corpo, o afetando socialmente pelas incertezas do tratamento, culminando em seu isolamento e dependência de cuidadores, o fragilizando a ponto de serem vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos mentais, sendo o diagnóstico e tratamento do câncer, fatores de risco ao indivíduo desenvolver Depressão, com indicadores fortes para esta ocorrência, por ser uma variável que afeta o indivíduo nos  resultados do tratamento , desde de precoce deve ser avaliada e tratada. (CONTEL; COLS, VOLTARELLI, 2000; NEZU; NEZU; FELGOISE; ZWICK, 2003; LINDEN; VODERMAIER; MC KENZIE; BARROETAVENA; YI; DOLL, 2009; SNYDERMAN; WYNN, 2009; SATIN; LINDEN; PHILLIPS, 2009 citado por LAURENÇÃO; JÚNIOR; LUIZ, 2010).

Segundo Gross (1989, citado por Ballone, Neto e Ortolani, 2002),  já existem investigações sobre a ligação da visão bio – psico – social do individuo e  fisiopatológicas sobre o desenvolvimento das doenças malignas, algumas pesquisas já realizadas procuram evidenciar a expressão emocional da pessoa e suas relações com o inicio, a manifestação e do alastramento do câncer.

Mesmo sendo muito grande o numero de investigações e pesquisas para se reconhecer o papel dos fenômenos psíquicos e psicossociais no desenvolvimento do câncer, ainda existem muitos profissionais da área da medicina que não mostram a mínima importância a estes fatos ligados a saúde mental do individuo. (BALLONE, NETO, ORTOLANI, 2002)

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