Abordagens Epistemólogicas E A Escola Da Ponte

ABORDAGEM HISTÓRICO CULTURAL

A abordagem sociocultural o homem cria a cultura na medida que vem se integrando nas

condições de seu contexto de vida de uma necessidade de aprendizagem livre e não de algo que

nós obrigue a aprender.O homem nessa abordagem é o sujeito da educação pois ela se dá

através da reflexão sobre o homem e pela análise do meio de vida desse homem concreto, de ter

a liberdade de ter uma conversa informal entre professor­aluno buscando interagir entre si de

igual para igual, para assim surgir um dialogo onde se busca ter novas informações sobre aquilo

que lhe e interessante.

A relação professor­aluno é horizontal e não imposta. Para que o processo educacional seja real

é necesssário que o educador se torne educando e o educado por sua vez , educador.O

educador se preoculpa em entender o tipo de vocábulo que o aluno usa em seu dia a dia para

que novos emas de aprendizagem surjam e também ter uma consciência sobre problemas

cotidianos tendo assim um conhecimento de sua realidade social, cultural e política.

Essa e uma caracteristica que podemos ver claramente na escola da Ponte, onde a uma total

interatividade entre aluno­professor, onde os dois trabalham ajudando­se entre si através da

necessidade do aluno de aprender aquilo que sua curiosidade almeja,em uma educação tão

efetiva onde em certas fases da vida o aluno tem a vontade natural de querer aprender sobre

temas de seu dia a dia, seja política, ou de sua própria cultura, se desviando de uma alienação

onde futuramente o aluno poderia se tornar um ser sem nenhuma vontade de aprender.

A Escola da Ponte tem como o objetivo de ensino a levar em consideração a cultura do aluno

de onde ele veio a sua política, a saber, mais a sua obrigação como cidadão, levantando

interesse ao aluno sobre questões de sua própria existência, levantando argumentos de ambos e

tendo assim vários pontos de vistas diferentes,tem como dever deixar de ter uma relação

opressor­oprimido, o aluno não deve ter medo de suas próprias ideias em relação aos fatos, ele

deve por na mesa suas opiniões para serem discutidas, enquanto o professor também com suas

opiniões tem o dever de que o aluno faça uma auto­avaliação corrigindo assim suas próprias

ideias,deixando de lado a educação padronizada o que pode levar a tornar o aluno uma pessoa

“ignorante” no assunto.

ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA

O método construtivista fundamenta­se na escrita, pois acredita que o aluno tem condições de se

alfabetizar sem a ajuda de cartilhas e mecanismos que o induzem a decorar, repetir

mecanicamente, declamar, transmitir e aprender o que já está acabado. Parte­se da ideia de que

a criança, antes mesmo de ser alfabetizada no ambiente escolar, já descobriu como funciona o

processo de aprendizado do alfabeto, como, por exemplo, ler do lado esquerdo para o direito

onde o conhecimento é uma construção espontânea no ambiente em que vive, o sujeito retira

deste meio o que interessa, e em seguida reconstrói o que já tem por força dos elementos novos

que acaba de abstrair. Na visão construtiva o sujeito e o meio têm total importância que se pode

imaginar, mas está importância é radicalmente relativa. Para Piaget o indivíduo não é um simples

resultado do meio, nem é simplesmente determinado por princípios inatos.

O construtivismo na educação, nada mais é do que fazer, agir, operar, criar, construir a partir da

realidade vivida pelo aluno, professor e pela sociedade que está próxima ou distante ,não vem a

partir das praticas ou métodos, modo de ensino, não é uma forma de aprendizagem, é a penas

uma teoria que permite reinterpreta todas essas ações.Essa construção é possível na medida em

que ele se apropria das teorias suficientemente criticas para dar conta das qualidades e dos

limites de sua pratica.

A Escola da ponte retrata de forma bem clara o construtivismo, onde o professor funciona mais

como um facilitador , mediador do que um treinador, pois ajuda o aluno a desenvolver e avaliar

seu grau de compreesão, e, assim a sua aprendizagem,como e citado no trecho a seguir:[...] Era

uma sala enorme, enorme mesmo, sem divisões, cheia da mesinhas baixas, próprias para as

crianças. As crianças trabalhavam nos seus projetos, cada uma de uma forma. Moviam­se

algumas pela sala, na maior ordem, tranqüilamente. Ninguém corria. Ninguém falava em voz

alta.Em lugares assim normalmente se ouve um zumbido, parecido com o zumbido de abelhas.

Nem isso se ouvia. Notei, entre as crianças, algumas

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