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A ESCOLA DA PONTE Resumo - Matéria Pdta

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Por:   •  26/3/2015  •  2.195 Palavras (9 Páginas)  •  4.234 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Rubem Alves visitou a Escola da Ponte e já sabia ser apaixonado por ela, antes mesmo de conhecê-la, pois sempre sonhara com aquele modelo de ensino.

Dedicado à pedagogia, o autor decepcionou-se ao deparar-se com a realidade da educação dentro das escolas, sonhando com um sistema onde o conhecimento fosse adquirido de forma prazerosa e não imposta.

O que Rubem Alves não sabia é que esse sistema já existia na Escola da Ponte, que ele teve a oportunidade de conhecer mais tarde, transformando o seu encantamento no livro “A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, onde descreve minuciosamente tudo quanto experimentou enquanto por lá esteve.

CAPÍTULO 1

RESUMO DO LIVRO “A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR”

No livro "A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir", Rubem Alves descreve o encanto que lhe causou uma visita feita à "Escola da Ponte", sediada em Portugal.

O modelo dessa escola inova em todos os sentidos, fazendo com que os modelos de ensino já existentes pareçam inadequados à formação de uma criança. A começar pela base da Escola da Ponte: a educação na cidadania, arraigando no indivíduo o sentimento de que ele pertence a uma comunidade. Cria na criança a consciência de seus direitos e deveres.

Não é a toa que recebe o nome de “Escola da Ponte”. Recebe esse nome pois representa uma “Ponte” para o desenvolvimento do respeito, cooperação e democracia entre cidadãos em um mesmo ambiente.

Lá não existem diferenças e tudo é partilhado. Não há aulas, séries, turmas, disciplinas, castigos. Os professores não detêm o conhecimento, pois todos partilham o que sabem.

As crianças criam livremente o conceito de cidadania que é o que acontece dentro da escola, pois lá dentro se exerce o respeito, a cooperação, a solidariedade e a aceitação da subjetividade de cada um, sem diferença de idade ou ocupação na escola, seja aluno, professor ou diretor.

Todos expressam sua liberdade nas Assembléias semanais, no computador do “acho bom” “acho mal”, onde relatam as ocorrências agradáveis ou desagradáveis vividas ali. Tem o “preciso de ajuda em...” e “posso ajudar em...”, onde qualquer criança que esteja com dificuldade em algo pode pôr seu nome ali, assim outra pode oferecer sua habilidade para quem quiser solicitá-la.

O texto dos “direitos e deveres” é elaborado pelas próprias crianças. Dentre seus direitos estão “Temos o direito de ouvir música na sala de trabalho para pensarmos em silêncio”. No texto dos “Direitos das crianças quanto à leitura” está “Toda criança tem o direito de não ler o livro de que não gosta.”.

Em casos de indisciplina o desrespeitoso passa pelo “Tribunal”, onde a primeira pena é pensar em seus atos por 3 dias. Depois ele retorna pra dizer o que pensou.

A leitura é ensinada a partir de frases inteiras. Toma-se por base o aprendizado da linguagem, que acontece naturalmente na vida do indivíduo. Rubem Alves chama a atenção para o interesse de uma criança de 8 meses que já tenta falar, balbucia palavras, se esforça, pois vê os adultos conversando entre si e tem interesse em participar.

Assim, a aprendizagem da linguagem se torna eficaz porque a criança passa a fazer parte do grupo ao aprendê-la. Assim deveria ser com o resto do aprendizado, tornando tudo divertido e prazeroso.

Rubem Alves compara o aprendizado na Escola da Ponte ao preparo de um prato que será comido, e não a um livro cheio de receitas que, no caso, compara-se ao programa de aprendizado imposto pelos sistemas de ensino espalhados pelo mundo. Acontece que programa cumprido não é programa aprendido.

Quando pensamos em escola pensamos em salas separadas, turmas distintas, hierarquia, chegando à competição, que leva à violência. Na Escola da Ponte há um único espaço compartilhado por todos, sem campainhas determinando o fim de um assunto e começo de outro. Pequenos e Grandes fazem parte de um mesmo grupo, sem competição, sem disputa alguma, todos ajudando-se mutuamente.

Rubem Alves entendeu que a essência da Escola da Ponte é construída no respeito e interajuda aluno-aluno, aluno-professor, professor-aluno, professor-professor.

Há muitos alunos e as salas de aula são imensas, pois o critério de formação de alunos é afetivo e este não tem idade.

Os professores passeiam livremente entre os grupos, disponíveis para o que for necessário. Numa entrevista com uma professora recentemente integrada à equipe, a mesma expôs a sensação de integração ao grupo, a sensação de estar em família, assim como os alunos também se sentem. Pois em família é suposto o amor e a interajuda.

CAPÍTULO 2

ARTICULAÇÃO DO LIVRO “A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir” e livro “As abordagens do processo” (MARIA MIZUKAMI)

ABORDAGEM humanista

A abordagem humanista dá ênfase no papel do sujeito como principal elaborador do conhecimento humano e ao crescimento que dele se resulta, centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo na sua capacidade de atuar como uma pessoa integrada.

Assim é a metodologia da Escola da Ponte: o aprendizado ocorre de acordo com o interesse do aluno, dando a ele liberdade de estudar e pesquisar o assunto que lhe interessa, ao invés de seguir programas rígidos, com conteúdos previamente escolhidos por órgãos governamentais.

A formação da personalidade do indivíduo começa na ausência da separação por faixa etária ou série, assim como incentivando a ajuda mútua entre todos, inclusive professores, a fim de educá-los na cidadania.

Ao contrário da abordagem tradicional, o professor não é detentor do saber, pois considera-se que este existe dentro de cada ser e deve ser compartilhado igualmente.

Na abordagem humanista o professor é facilitador. Porém, não seguindo programas padronizados, pois não transmite o conteúdo: dá assistência, uma vez que o conteúdo advém das próprias experiências do aluno.

Convivendo

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