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Altas Habilidades

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Por:   •  6/10/2014  •  5.744 Palavras (23 Páginas)  •  563 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL JÚLIO DE MESQUITA FILHO

CAMPUS DE BAURU

FACULDADE DE CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

SEMINÁRIO SOBRE O FENÔMENO DAS ALTAS HABILIDADES

Trabalho realizado para a disciplina Análise do Comportamento Aplicada: Necessidades Especiais, ministrada pela Profa. Dra. Ana Cláudia Moreira Almeida Verdu, no período 1 da série 3 da graduação em Psicologia, realizado pelas alunas Fernanda Martimbianco (RA ), Gabriela Costa (RA ), Raissa Calcini Garcia(RA ), Renata Almeida Carvalho (RA ) e Verônica dos Santos G. M. Fernandes (RA 121025233).

SETEMBRO 2014

Sumário

PARTE 1 - Fenômeno das Altas Habilidades 3

I. Descrição do fenômeno 3

II. Etiologia, Classificação, Incidência 5

III. Prevenção 8

IV. Aspectos familiares 9

V. Aspectos Educacionais 11

VI. Aspectos sociais 14

VII. Aspectos do trabalho 15

VIII. Direitos garantidos por lei 15

2ª PARTE - Avaliação de necessidades especiais de ensino e proposição de habilidades a desenvolvimento 24

I. Descrição do caso e nescessidade de intervenção 24

II. Proposição de uma avaliação 24

III.Objetivos de ensino 25

IV. Plano de Intervenção 25

3ª Parte – Visita à Instituição 26

I. Nome da Instituição 26

II. A que populações atende 26

III. Caracterização (objetivos, finalidades, equipe de trabalho, modo de atuação) 26

IV. Contato com profissional (Nome, Função na equipe de trabalho, O papel do psicólogo do processo de (re) habilitação. 26

Referências 26

O presente trabalho busca informar sobre o fenômeno das altas habilidades trazendo dados obtidos majoritariamente no acervo bibliográfico presente na biblioteca da UNESP, campus de Bauru. Iniciamos a exposição do assunto com a descrição do fenômeno, visamos também contemplar a etiologia, classificação e incidência do mesmo. Apresentamos então uma discussão sobre a prevenção às altas habilidades. Posteriormente são levantados aspectos familiares, educacionais, sociais e relacionados à atividade de trabalho presentes na literatura consultada. Finalizamos a exposição teórica com a explanação dos direitos garantidos por lei aos indivíduos com Altas Habilidades. Segue então a explanação de um caso imaginário e a construção de avaliação e proposição de um plano de intervenção a este. Fechamos o presente trabalho com a transcrição de uma entrevista feita com uma psicóloga que tem sua atuação ligada à prestação de serviço com pessoas com altas habilidades.

PARTE 1 - Fenômeno das Altas Habilidades

I. Descrição do fenômeno

Há diferentes termos referentes à pessoa com altas habilidades. Antipoff (1974) referia-se como “bem dotado”, “superdotado” e “gênio” conforme o grau de dotação. Kassef (1931) utilizava-se da expressão “supernormal”. Em 1972, o Ministério da Educação e Cultura e o CENESP (Centro Nacional de Educação Especial) generalizaram a denominação “superdotado”, reconhecendo a existência de “gênios” ou “superdotados extraordinários”, mas não estabeleceram critérios de classificação.

Nos outros paises, a equivalência é plena: surdonné (sobredotado - francês); superdotado (superdotado - italiano), sobredotado (sobredotado - espanhol); hochbegabt (muito dotado - altamente inteligente - extremamente prendado - alemão), gifted (dotado - inglês). (Definições referentes ao estudo realizado pelo professor João Bina Machado em 1985).

A concepção de superdotação aceita pelo Ministério da Educação e Cultura atualmente é a de que “são superdotados e talentosos aqueles que apresentam notável desempenho e/ou elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica especifica; pensamento criador ou produtivo; capacidade de liderança; talento especial para artes visuais, dramáticas e musicais e capacidade psicomotora.” (PRISTA, 1993)

Muitas são as ideias errôneas enraizadas no senso comum, as quais interferem e dificultam a implementação de programas direcionados a esses sujeitos. Uma confusão frequente é chamar a pessoa com altas habilidades de “gênio”, dessa forma torna-se comum acreditar que o indivíduo deverá apresentar, necessariamente, um desempenho surpreendentemente significativo e superior desde a mais tenra idade, como ser capaz de ler aos 3 anos. A utilização correta para o termo gênio se dá para descrever indivíduos que realizaram contribuições originais e de grande valor para a humanidade.

Outra ideia errônea á a de que a pessoa com altas habilidades teria recursos suficientes para crescer sozinho, ou seja, que nada precisa ser oferecido, em questões de ambiente especial e relações, dadas suas condições. Entretanto podemos observar que nem todos os indivíduos que se caracterizam dessa forma se tornam adultos produtivos, muitos deles, em função de características do próprio contexto familiar, educacional e social, apresentam um desempenho abaixo da média. Neste sentido, é necessário salientar a importância de se propiciar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento, a par de atender as suas necessidades educacionais. É importante que haja a promoção de uma variedade de experiências de aprendizagem enriquecedoras, que estimulem o desenvolvimento, favoreçam a realização de seu potencial e também que se respeite o seu ritmo de aprendizagem.

Outra ideia recorrente que aparece é que o sujeito apresentará, necessariamente, um bom rendimento na escola, porém muitas vezes se observa uma discrepância entre o potencial e o desempenho real. Muitos são os fatores aos quais se pode atribuir esse desempenho inferior:

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