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Analise Experimental do comportamento

Por:   •  13/10/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.792 Palavras (8 Páginas)  •  104 Visualizações

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FACULDADE SUDOESTE PAULISTA

Instituição Chaddad de Ensino S/C LTDA.

PSICOLOGIA

ANDERSON ASSIS TEIXEIRA LIMA

DANILO ALVES DE LIMA

FRANCISCO LUIZ TEIXEIRA NAPOLITANO

RENATO CAVECCI ELIAS

Resumo: A análise do comportamento no laboratório didático (Praticas 1 a 6)

AVARÉ-SP

2018


PRIMEIRAS SESSÕES EXPERIMEMTAIS

PRÁTICA 1: MENSURAÇÃO DO NÍVEL OPERANTE DA RESPOSTA DE PRESSÃO Á BARRA

Os experimentos no qual está sendo estudo tem como objetivo observar comportamentos operantes no seu nível basal, no qual essa pratica se denomina Mensuração do Nível Operante, nível em que o sujeito opera sobre o ambiente antes de qualquer intervenção experimental.

Registro de nível operante consiste em observar e anotar a frequência com que o organismo emite um ou mais comportamentos, no caso do rato, estará sendo observado à frequência com que o animal pressiona a barra de resposta que se encontra no interior da caixa experimental.

Para isso, é necessário observar a frequência de determinados comportamentos, que são:

Pressionar a Barra: Quando o rato toca a barra com uma ou mais das patas dianteiras ou com a cabeça, produzindo uma depressão na barra que se ouça o “clique” característico do mecanismo da barra em funcionamento.

Tocar a Barra: Quando o rato apenas tocar a barra com uma ou duas das patas dianteiras ou com o focinho, mas sem produzir o “clique” mencionado.

Farejar: Quando o animal aproxima o focinho, enrugando-o e movimentando as vibrissas, do piso ou das paredes da caixa experimental, sem se levantar nas patas traseiras. A cada dois segundos de duração deste comportamento, deve contar uma nova ocorrência.

Levantar: Quando o rato levanta as patas traseiras aproximando o focinho do teto ou do topo das paredes da caixa experimental.

Limpar-se: Quando o rato esfrega as patas dianteiras na cabeça, no focinho, ou no corpo, duas ou três vezes.

PROCEDIMENTO:

  1. Preencher o cabeçalho da folha de registro e deixar sobre a mesa, ao lado da caixa experimental.
  2. Verificar todo o funcionamento da caixa experimental. Verificar o nível da água na concha. Verificar se de fato a taça do bebedouro está se enchendo após o funcionamento do mecanismo que controla o bebedouro. Verificar se a barra de respostas está firme e funcionando.
  3. Secar a concha do bebedouro, nenhuma gota de água deve estar disponível na concha.
  4. Deixar a chave de comendo da caixa de controle na posição “Desligado”.
  5. Retirar o animal do biotério e levar ao laboratório.
  6. Colocar o animal na caixa experimental e dar início a medida nível operante, utilizando a folha de registro, zerar o cronometro e registrar, em cada das colunas assinaladas NO, minuto a minuto, por 10 minutos, a ocorrência de cada resposta.
  7. Terminando os dez minutos de nível operante, dar início à pratica de treino ao bebedouro.

PRÁTICA 2: TREINO AO BEBEDOURO

Este treino tem como objetivo fazer com que o rato se aproxime do bebedouro quando ouvir o ruído de funcionamento do mesmo.

O bebedouro produz um som que pode produzir no rato reações indesejáveis como urinar, defecar, se afastar da barra e do bebedouro. Porém, o fato do animal encontrar uma gota de água cada vez que o bebedouro for acionado, gradualmente, irá reduzir a magnitude da resposta de tais reações indesejáveis.

Ou seja, é fazer com que o rato faça um emparelhamento entre o som do bebedouro com a presença de água.

PROCEDIMENTO:

  1. Após o termino do primeiro procedimento, deve-se iniciar imediatamente o treino ao bebedouro. Com isso, acione o bebedouro deixando-o com uma gota de água disponível. Espere no máximo até 10 segundos para o rato encontrar e beber a água. Caso isso não ocorra, acione o bebedouro novamente várias vezes e aguarde até que o rato beba. Se ele não beber, acione o bebedouro a cada três segundos até ele encontrar e beber a gota de água.  
  2. Enquanto o animal ainda estiver lambendo o bebedouro, acione-o novamente deixando nova gota disponível para o rato. Nessa fase é essencial que o animal não se afaste do bebedouro, com isso, libere uma nova gota de água enquanto o rato ainda estiver lambendo a segunda gota. Repetir isso mais três vezes, aumentando o intervalo entre um acionamento e outro do bebedouro.
  3. Após isso, espere que o animal afaste a cabeça do bebedouro e acione o mecanismo de liberação de água. Verifique se, ao correr o ruído, o animal se volta imediatamente para o bebedouro. Faça isso mais três vezes exigindo que, cada vez, o afastamento da cabeça seja maior ou por mais tempo.
  4. Libere uma gota de água apenas quando o animal estiver longe do bebedouro. Faça isso por três vezes. Verifique que se ao ocorrer o ruído do bebedouro, o rato se dirige a ele. Caso ocorra dar início à Pratica 3.

É importante anotar na folha de registros o número de gostas de água efetivamente consumidas pelo animal, para assim avaliar o estado de privação de agua do rato, e anotar também a hora de início e termino da pratica para calcular a duração.

PRÁTICA 3: MODELAGEM DA RESPOSTA DE PRESSÃO À BARRA

Tem como objetivo ensinar o rato a pressionar a barra de respostas que se encontra no interior da caixa experimental, utilizando a técnica de modelagem, moldando o comportamento do sujeito experimental.

Sendo assim será utilizado o método de aproximações sucessivas ou mudanças graduais, que é empregado sempre que desejamos ensinar um desempenho complexo.

O procedimento para realizar essas aproximações se denomina Reforço Diferencial, que consiste em reforçar algumas respostas que desejamos fortalecer, e não reforçar outras, que no caso são as repostas indesejáveis ou incompatíveis com o desempenho.

A escolha das respostas que devem ou não ser reforçadas vai depender do repertório apresentado pelo animal no momento. Mas deverá ser selecionada a resposta que mais se aproximar à do rato pressionar a barra, e passar a reforça-la.

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