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Análise Filme The Wall

Por:   •  22/11/2018  •  Resenha  •  432 Palavras (2 Páginas)  •  220 Visualizações

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Carla Gonçalves de Almeida 11141103729 14/09

Análise do Filme “The Wall”

    O filme mostra um personagem rodeado por um  “muro” e ao longo de seu percurso  explica como este surgiu e foi se consolidando na vida do mesmo. Além disso , evidencia a parcela de  contribuição/culpa que a própria sociedade  exerceu para que isto viesse a acontecer.

 O drama do protagonista inicia-se quando na  infância ele perde o seu pai na guerra , isto iria marcar pra sempre a sua vida . Muitas cenas da época da infância do personagem nos leva a refletir em quantas crianças não sofreram com a perda de seus pais que foram cumprir o seu "papel de cidadão"  defendendo a pátria e não voltaram para suas famílias. Como consequência deste fato vem o superprotecionismo da mãe que na tentativa de suprir a ausência do pai exagera no cuidado com o filho o privando de escolhas fundamentais na construção do seu caráter e não o preparando para enfrentar o mundo real .

 Em casos de filhos superprotegidos que não  tem a capacidade de fazer escolhas simples e recorrem aos pais para tudo , ocorre que os mesmos tem dificuldade de criar sua própria personalidade e não vêem as reais dificuldades que terão que enfrentar na sociedade.

  E assim , o muro ganha mais um tijolo . Em uma das músicas do filme ,"Mother, ele expressa a total dependência que tem em relação a sua mãe. Quando ele fala da sua mãe ele também expressa que estas são as atitudes da maioria das mães e consequentemente faz uma crítica a isto . A figura materna se revela ameaçadora. Interessante notar que em uma das cenas finais os braços da mãe que envolvem o bebê se transformam no muro que o aprisiona e o sufoca. Apesar de gozar dessa relação simbiótica com a mãe, Pink a odeia por mantê-lo preso a esse laço claustrofóbico.

 O ódio que sente pela figura materna se estende a suas substitutas. Assim o é com sua esposa. O personagem se afasta dela aos poucos, levando-a a traição. A figura feminina é predatória, perigosa, e a relação sexual é vista como algo aterrorizante.
  Ele então sente-se culpado sem saber que esse sentimento vem do ódio que dirige aos pais. Em seguida, ele mesmo se condena. Passa a ser o réu em um julgamento fantasiado por ele próprio, condenado por manter-se alienado e distante do mundo, preso a uma relação libidinal com a mãe.
 Ao final, a Lei é aplicada e o muro enfim, destruído.


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