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Aprendendo por Freud

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Por:   •  18/5/2014  •  Tese  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  300 Visualizações

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In: KUPFER, MC. Freud e Educação: O Mestre do Impossível. São Paulo: Spione, 2001.

A aprendizagem segundo Freud.

Questionário:

1. Diante de uma perspectiva Freudiana, como uma criança desenvolve o fenômeno da aprendizagem? O que motiva a busca pelo conhecimento?

R= Depois das fases oral, anal e fálica a criança começa a se perguntar o “por quê” de tudo e descobre diferenças que implicam na angústia das perdas que Freud chamou de angústia de castração. É essa angústia que faz a criança querer saber. Vale resaltar que a abordagem direta não é fácil porque envolve angústia. A criança utiliza-se de instrumentos que Freud chamou de “investigações sexuais infantis”, tentando extrair informações sobre aquilo que ela supõe ser representativo das posições feminina e masculina. O que se espera é que com o fim do conflito edipiano, parte da investigação sexual caia sob o domínio da repressão e que daí se possa extrair o desejo de saber associado com o de dominar, o ver e o sublimar.

A investigação sexual sublimada se associa com algo que Freud denominou de “pulsão de domínio” onde por necessidade própria da criança desvia energias aí concentradas para objetos não sexuais, gerando pulsões de saber. Essa curiosidade é dirigida a objetos de modo geral. O visual é um aspecto constante e constitutivo das pulsões sexuais. O que motiva a criança na busca por seu desenvolvimento e conhecimento intelectual é, portanto, sexual.

2. Qual o papel do professor para a realização do aprendizado da criança? Como funciona a transparência na relação professor-aluno?

R= O ato de aprender constitui uma relação com outra pessoa, a que ensina nesse caso o professor. O Educador pode ser de grande influência quando transmite uma importância especial para seu aluno. Com isso os professores criam um laço afetivo que estabelece um campo gerando as condições para o aprender, sejam quais forem os conteúdos. Para Freud a transferência é uma manifestação do inconsciente. Os acontecimentos psíquicos que estariam adormecidos ganham vida novamente. Dessa maneira, o professor seria a figura de interesses de seu aluno, pois é objeto de transferência. E o que se transfere são as experiências vividas antes com os pais.

Na relação professor-aluno, a transparência se produz quando a desejo de saber do aluno se aferra a um elemento particular, que é a pessoa do professor. Transferir é então atribuir um sentido especial àquela figura determinada pelo desejo. Quando se refere ao professor no lugar de transparência, ele cede à tentação e acaba com o poder do aluno. O professor entende que sua tarefa é contribuir para a formação de um ideal que tem uma função reguladora, normatizante e fundará aí sua autoridade. Daí, o aluno poderá aprender conteúdos, gravar informações, espelhar fielmente o conhecimento do professor, mas provavelmente não sairá dessa relação com sujeito pensante.

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