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Arquetipos

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Por:   •  25/5/2014  •  Tese  •  714 Palavras (3 Páginas)  •  225 Visualizações

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Para Jung, a persona, a sombra, a anima e o animus, o Self,, etc. são “arquétipos”. Ora como definir os arquétipos?

Dentro da teoria junguiana os arquétipos são a parte herdada da psique, padrões de estruturação e desempenho psicológico, ligados a fatores biológicos e culturais. É importante que se tenha em mente que os arquétipos “entidades hipotéticas”, tornam-se aparentes somente através de suas manifestações.

Os arquétipos podem ser observados e inferidos através de comportamentos externos, principalmente aqueles se aglomeram em torno de certas experiências básicas e universais da vida humana, tais sejam o nascimento, o casamento, o tornar-se pai ou mãe, as separações e a morte.

Os arquétipos que são então estruturadores da experiência psicológica, revelam-se por meio de figuras tais como a ANIMA, SOMBRA, PERSONA e outras.

É importante que se tenha em mente, que padrões arquétipicos esperam o momento de se realizarem na personalidade.

É importante também que se tenha em mente que eles:

a) são capazes de infinitas variações;

b) combinam-se com características individuais em suas manifestações;

c) exercem uma “fascinação” sobre a psique individual. Não é fácil resistir à fascinação dos arquétipos, fascinação esta que pode ser reforçada por expectativas da cultura em que vive o indivíduo (ver por exemplo a fascinação que o arquétipo do “herói que vence todas as dificuldades”, expresso em termos modernos pela idéia do “self-made man” exerce em muitos homens e o arquétipo da “mulher fatal” em muitas mulheres);

d) devido a esta característica de poderem “fascinar”, os arquétipos são possuidores de uma imensa carga de energia psíquica. Não é fácil resistir a eles e é preciso que se tenha em mente que possuem em si tanto elementos positivos quanto elementos negativos, e que tais elementos negativos podem ser potencialmente destruidores. A capacidade de resistir à força avassaladora dos arquétipos, depende do estágio de desenvolvimento da CONSCIÊNCIA.

Em presença dos arquétipos é mobilizada uma forte carga emocional, e o indivíduo passa a “vivê-los”, tornando-se cego à realidade a seu redor, sendo que eles podem vir a tomar posse de sua VONTADE.

Viver arquetipicamente é viver sem limitações. Quando a psique é invadida por conteúdos arquetípicos inconscientes, pode ocorrer um estado de intensa desorientação. Esta desorientação pode se manifestar de duas maneiras:

1. através de sentimentos de ser alguém ímpar e dotado de imensos poderes. Trata-se de um estado de “mania” ou “paranóia”.

2. ou através de sentimentos de grande desamparo e baixa estima rebaixada. Surgem então idéias, emoções e imagens que expressam conteúdos do tipo “sou alguém sem nenhum valor e importância. Minha vida não tem sentido e não vale nada”. Trata-se de um estado de depressão.

Por outro lado, o processo de procurar dar expressão arquetípica a conteúdos psíquicos, pode se manifestar através da interação consciente com uma imagem coletiva e histórica, interação esta que permite à psique encarar polaridade tais como: passado e

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