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As Bases Filosóficas da Psicologia

Por:   •  11/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.703 Palavras (11 Páginas)  •  63 Visualizações

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Alunas: Claudia Fontes, Flavia do  Nascimento, Manoela Pontes, Mônica Benício.

VIDA E OBRA DO FILÓSOFO ARISTÓTELES

E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA FILOSOFIA E PSICOLOGIA

Trabalho apresentado para a

Disciplina: Bases Filosóficas da Psicologia

Pelo curso de Psicologia da Universidade Unigranrio

Ministrado pelo profº André de Barros Nerys

Semestre: 2022.2

INTRODUÇÃO

            Aristoteles nasceu no ano de 384 a.C. Era filho de médico no reino da Macedônia. Aos seus 18 anos foi para Atenas onde estudou na Academia Platônica por 20 anos. Foi  aluno dedicado e se destacava para Platão.

Após a morte de Platão, Aristoteles não se entende como continuador de seus pensamentos, inclusive ele tem grandes críticas ao seu mestre.

Anos depois, assume a um pedido muito especial do rei Felipe, que era cuidar de seu filho Alexandre. Foi um período curto, mas suficiente para dar a Aristoteles a certeza que Platão estava errado quando dizia que o rei da cidade deveria ser filósofo. O rei na verdade precisa de tempo para governar e o filósofo precisa de tempo para pensar e desenvolver seus estudos. No pensamento de Aristoteles, o filósofo tem que ser aquele mais próximo do rei, é aquele que vai ensinar e orientar.

            Anos depois Aristoteles volta para Atenas, mas não se vincula a academia Platônica pelo contrário, se opõe e funda sua própria escola Liceu, onde ele desenvolve o método Peripatético.

O princípio de sua filosofia era “Conhecer a verdade nas coisas”. Para Platão a verdade estava fora da matéria e Aristoteles dizia: “Eu conhecerei a essência das coisas, a verdades das coisas estudando as coisas mesmas, a matéria, me importando com ela. “É na experiência que conhecemos o ser, e o ser se diz de vários modos”.

As coisas não  existem porque são proporcionada, elas existem para realizar alguma coisa, com alguma finalidade. “Todo ser existe para uma finalidade última”.Uma flecha existe para atingir o alvo, existe uma finalidade que justifica a assistência de qualquer coisa.

            Aristoteles entendia que a psique é o princípio ativo da vida, é o que faz ávida ser vida, é o que faz com que algo tenha vida. Psique é a ALMA, todo ser vivo tem uma alma, os vegetais tem alma vegetativa, (alma de reprodução), os animais tem uma alma sensitiva (alma que tem uma percepção em movimento, bem instintiva). O ser humano tem essas duas almas, e a alma do pensamento. Aristoteles diz que temos uma alma, e essa alma é nossa mente.

            Os pensamentos de Aristoteles já foi superado em alguns aspectos, porem muitos deles não conseguem morrer.

A PSICOLOGIA

             A  psicologia aristotélica é um acúmulo de coisas bem animadas, isto é, vivente, parte do princípio a alma que se difere essencialmente do mundo, que não é composto de matéria animal ou vegetal. O ser vivo por condiçoes diversas do ser inorgânico, que é um princípio de atividade, como a alma, que pertence ao corpo. A planta, tem por princípio a alma vegetativa, é a nutrição e a reprodução. A vida animal, tem por princípio a alma sensitiva, é precisamente a sensibilidade e a locomoção.

             Enfim, é uma caracteristica de vida do homem, e seu princípio é a alma racional,  e seus pensamentos. São três almas de objeto de estudo para a psicologia aristotélica. A psicologia racional, que tem por objeto específico o homem, visto que a alma racional cumpre no homem também as funções da vida sensitiva e vegetativa. Segundo Aristóteles, por condições adversas de Platão todo ser vivo tem uma sua alma, ainda que haja funções diversas, que não são obstáculos, para uma alma racional.

           

            Primeiro o conhecimento inteligível, depois o sensivel, um difere o outro. Aristóteles entende a distinção entre sensação e pensamento de Platão. E o objeto do sentido é  particular, o contingente, o mutável, o material. Objeto do intelecto é abrangente, ao necessário o imutável, o imaterial, as essências, as formas das coisas e os princípios primeiros do ser, o ser absoluto.

            Segundo Aristóteles, são duas as atividades práticas da alma: apetite e vontade. O apetite é guiada pelo conhecimento sensível, da próprio da alma animal. Já o impulso, o apetite é  guiado pela razão, como o da alma racional.

ALMA, NO SENTIDO DE INTELECTO

            Tratado Da Alma. Para Aristóteles, os homens não são os únicos seres que possuem alma ou psique como as margaridas e os moluscos, aos seres mais complexos. Alma é vida, é a fonte das atividades de cada ser. As plantas crescem e reproduzem-se, sabemos disso desde pequeno, mas eles não podem mover-se e ter sensações; já os animais têm percepção, prazer e dor, alguns se movem outros não. Segundo Arostóteles, a alma é a forma de um corpo, e alguns animais muito especiais, como os seres humanos, conseguem também pensar e compreender por meio de diferentes atividades.

            Neste ponto, Aristóteles faz uma distinção nos dois tipos de ato, que a alma é particular, como: Pessoa que não fala português e precisa aprender a falar essa lingua e se encontra rendida em um lugar que necessita essa fala, é um ato de comparação de ingnorância inicial, com alguém que esteja a falar português.  Esse simples conhecimento do português, é chamado por Aristóteles de «ato primeiro»; e o «ato segundo».

            A alma aristotélica não é um espírito e não algo tangível. O conhecimento da linguagem em português também não é tangível. Aristóteles teve dificuldade em formar opiniões, desde a existência da alma até suas particularidedes vitais. O Tema é complicado, mais muito interessante, quando explicamos a sua percepção sensorial e seu pensamento intectual.  

            Aristóteles ao explicar a percepção sensorial, adapta uma definição do Teeteto de Platão daqual a sensação é o resultado entre uma faculdade sensorial (como a visão) e um objecto sensorial (como um objecto visível). Contudo, para Platão, a percepção visual de um objecto branco e a brancura do próprio objeto são dois gémeos com origem na mesma relação; ao passo que, para Aristóteles, o ver e o ser visto são uma e a mesma coisa. A tese é  aparentemente obscura e envoca outra aplicação da teoria aristotélica do ato e da potencia, como o paladar. O doce, e algo que pode ser saboreado, então é sensorial, ou seja, o fato de o açúcar ser doce, nesse sentido é o mesmo que saborear o açucar, que é sempre doce, mas quando colocamos na boca a sua doçura passa de potência a ato. (Ser doce é um ato primeiro; saber a doce, um ato segundo.)

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