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Aspectos Educacionais e de Lazer na meia idade

Por:   •  24/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  807 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

A Meia Idade é caracterizada por uma consciência inquietante de que os anos de pico de vida estão passando. Agora, é olhar para onde suas vidas tem ido, porque são necessários novos padrões de vida; as pessoas são, agora, membros de uma geração mais velha e responsável. É como se tivessem passado agora,  para o desenlace de uma peça teatral, numa metáfora que lhes dão  insight sobre a maneira de como suas vidas estão sendo levadas. Então surgem os questionamentos: o que foi realizado?E o que os anos posteriores têm a oferecer? Tem-se a sensação muitas vezes amarga de que a vida escorrega pelos dedos, podendo muitas vezes, ocorrerem conflitos existenciais.

Mas, felizmente, a maioria das pessoas agora, está no mais alto de seu potencial. Passaram seu principal vigor físico, mas usam suas cabeças efetivamente e aprenderam a conservar suas energias. Sabem o que funcionará e o que vai ser perda de tempo. Muitas poderão sentir que, com o desaparecimento da responsabilidade com os filhos, que agora por sua vez são pais de seus próprios filhos, tem liberdade nova para enfocar suas próprias vidas e interesses. As pessoas têm então,  alternativas de um viver saudável e feliz.


  1. ASPECTOS EDUCACIONAIS

Com o aumento na expectativa de vida, as pessoas na meia idade começam a pensar nos proximos decênios, a oferta educativa para as pessoas adultas foi madurando ao longo dos anos. Se seu principal objetivo inicial era acabar com a baixa taxa de alfabetização, hoje os esforços se concentram em proporcionar-lhes uma formação mais especializada, ao longo da vida.

Projetos como educação de jovens adultos (EJA), têm como objetivo alfabetização daqueles que não tiveram oportunidade de ser alfabetizado na infância, mas eles querem mais na medida em que mudanças profundas na economia passam a exigir novas habilidades vocacionais. Assim, muitos estudantes pertencem à fase da maturidade, mas aprender também se tornou uma ocupação, um lazer, cada vez mais popular nessa idade. De modo que, esses aprendizes maduros tendem a ser mais motivados do que aqueles em idade tradicional, a principal diferença entre estes peculiares estudantes e o resto dos alunos é que enquanto os jovens estão desejando terminar a carreira e pôr-se a trabalhar os mais adultos não querem deixar a Universidade. Inclusive alguns se propõem dar um passo a mais e matricular-se em carreiras
que antes não puderam ingressar.

Até pouco tempo atrás, a universidade era espaço destinado prioritariamente aos jovens, o futuro do país. Com o envelhecimento populacional, a educação passou a ser um processo permanente, contínuo e aberto a todas as idades, embora a universidade sempre estivesse aberta a todas as pessoas. Recentemente, a educação, sobretudo as universidades, tem dado atenção ao fenômeno do envelhecimento e à inclusão das pessoas mais velhas em seus programas de educação permanente. 

Mais de 18% dos estudantes universitários da atualidade tem mais de 35 anos ou mais, incluindo cerca de 78.000 que tem 65 anos ou mais (NCES, 1995b).

Dentre os cursos mais procurados na meia idade estão: linguas estrangeiras, enfermagem, nutrição, psicopedagogia entre outros.

A educação tem propiciado à meia idade a possibilidade de aprendizado ou mudança de cargo em seus empregos, e mais do que isso propia uma adaptação social, atualização, aquisição de novos conhecimentos, além da participação ativa em atividades culturais, sociais, políticas, de saúde e de lazer.


  1. ASPECTOS DE LAZER

O lazer surge cada vez mais como fonte de interação entre as pessoas, situação essa muito importante na Meia Idade. Diz respeito àquele tempo que dispomos para fazer qualquer coisa que nos agrada, até mesmo não fazer nada.

È importante frisarmos que lazer é o tempo que cada um tem para sí (Joffre Domazedier) representa o conjunto de ocupações não obrigatórias às quais o indivíduo pode se entregar de bom grado, seja para repousar, para se divertir, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social ou sua livre capacidade criadora, depois de liberado de suas obrigações profissionais, familiares e sociais, logo o lazer não se opõe ao trabalho desde que não possua um cunho obrigatório.

Através do turismo, percebem os benefícios que chegam com sua maturidade, desfrutando as oportunidades que se apresentam. Assim, fortalecerão sua auto-estima e também seu aspecto cultural será acrescido de realizações intelectuais e de relacionamento humano.

“Nenhum aspecto parece caracterizar melhor a civilização do que sua estima e seu incentivo em relação às mais elevadas atividades mentais do homem- suas realizações intelectuais, científicas e artísticas - é o papel fundamental que atribui às idéias na vida moderna”.

(S.Freud, 1890, O mal-estar na civilização. S.P Imago, vol XXI, 1961).

As viagens despertam o gosto pela liberdade, sendo que a bagagem cultural que se adquire nos torna ainda mais únicos em função de nossa interpretação do que foi conhecido.

Isso seria a recompensa pelos anos anteriores de dedicação, trabalho e investimento emocional direcionados aos filhos e família. Agora, novos padrões de vida são reorientados, buscando alternativas de usufruir dos benefícios que chegam para as pessoas com a maturidade.

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