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Atuação do Psicólogo na Penitenciária

Por:   •  19/12/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.832 Palavras (12 Páginas)  •  200 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO .........................................................................................

2

  1.1 Caracterização da Instituição................................................................

2

  1.2 Atuação do Psicólogo na Penitenciária................................................

3

  1.3 Temáticas envolvendo detentos...........................................................

3

    1.3.1 Inserção Social de Egressos do Sistema Prisional..........................

4

    1.3.2 Reflexos em familiares.....................................................................

    1.3.3 Identidade e Preconceito.................................................................

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2.OBJETIVOS...............................................................................................

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  2.1 Geral.....................................................................................................

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  2.2 Especifico..............................................................................................

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3. METODOLOGIA.......................................................................................

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  3.1 Sujeitos.................................................................................................

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  3.2 Procedimentos......................................................................................

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4. CRONOGRAMA.......................................................................................

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................

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6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................

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SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO
  1. Caracterização da Instituição

 Os Centros de Progressão Penitenciaria é um local onde em que os detentos vão para cumprir o final de sua pena em regime semiaberto. A primeira sentença do detento é em regime fechado, após cumprir uma parte de sua pena é transferido para o regime semiaberto e depois vai para liberdade condicional ou regime aberto. (São Paulo,2001).

O regime semiaberto foi criado com a intenção de reinserir o preso aos poucos na sociedade e separar os criminosos que cometeram crimes mais graves dos que cometeram crimes com potencial menos ofensivo, mas nem por isso o regime semiaberto é mais tranquilo, já que a lei determina que os locais tenham portão de ferro, muros altos com cerca e controle de saída dos detentos. (Garcia, 2016)

Atualmente o CPP – Centro de Progressão Penitenciária "Professor Ataliba Nogueira" de Campinas/SP abriga aproximadamente 3 mil detentos, e conta com uma estrutura que não possuí selas, existindo apenas galpões com camas para descanso dos mesmos. A CPP abriga detentos dos mais variados tipos de crime.

Os detentos cuidam da área externa do local e têm a opção de trabalharem fora cortando gramas ou coletando lixo na cidade. Quando trabalham fora eles recebem remuneração, e, por isso, muitos deles desejam trabalhar.

O detento que está no regime semiaberto pode reduzir sua pena com trabalho, sendo a cada três dias trabalhados, reduz um de sua pena. Neste regime o preso pode realizar trabalhos em colônias agrícolas, industrial, sendo serviços públicos ou privados. A elaboração de mão-de-obra especializada se da por meio de oficinas profissionalizantes situadas dentro dos centros de reintegração. (CABRAL e SILVA, 2010). Na penitenciária os detentos cuidam da área externa do local e têm a opção de trabalharem fora cortando gramas ou coletando lixo na cidade. Além da redução na pena por dias trabalhados, eles recebem uma remuneração pelo trabalho, por este motivo muitos deles desejam trabalhar.

        

  1. Atuação do Psicólogo na Penitenciária

De acordo com Schaefer (2010), o psicólogo de ter uma escuta que permita que seu paciente fale livremente, sem intenção de “espioná-lo”. E a autora nos acrescenta: “Desnaturalizar, ouvir, incluir, respeitar as diferenças, promover a liberdade são missões do psicólogo. Classificar, disciplinar, julgar, punir são missões impossíveis para o psicólogo”.

Segundo Silva (2010), a missão do psicólogo penitenciário é ouvir, provocar a reflexão, pensar com o sujeito e leva-lo a responsabilizar-se pelo seu ato. Ainda segundo a autora, há muitas teorias sobre a prisão, no entanto, não se escuta quem está preso.

A mesma salienta que é ouvindo o preso que se conhece um pouco do que é a prisão e que mesmo quem tem trabalha numa penitenciária, não consegue ter plena ciência da realidade deste “mundo a parte” (SILVA,2010).

Para Silva (2010) é muito importante ouvirmos os presos ou aqueles que já estiveram, pois são os que mais conhecem tal realidade. Pois eles podem indicar a direção em prol da transformação do sistema prisional, sendo também atores dessa transformação.

Uma questão muito relevante, nos é traga pela autora, em que ela reforça a importância das pessoas presas deverem ser reconhecidas como sujeitos e cidadãos, não como objetos constantes de análise do psicólogo (SILVA 2010).

  1.  Temáticas envolvidas

  1. Inserção Social de Egressos do Sistema Prisional

Os detentos quando saem das prisões e voltam para suas casas, enfrentam grandes dificuldades para serem reinseridos na sociedade, quando se junta a família novamente se vê na obrigação de conseguir um trabalho, pois as despesas em casa aumentam, já que agora tem mais uma pessoa para comer, tomar banho, etc., isso faz com que o egresso vá em busca de um emprego para sustentar sua família.(PEREIRA, 2013, p. 145-155)

“Os presidiários são estigmatizados pela sociedade, desacreditados, são tratados de maneira sub-humana nos presídios superlotados e o cumprimento da pena não os torna socialmente aceitos. A marca de ex-presidiário coloca barreiras no convívio social, impossibilitando acesso, entre outras coisas, ao mercado de trabalho.” (KOSMINSKY, PINTO, & MIYASIRO, 2005, p. 51).

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