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Auto-Estima - Estudos Psicológicos

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Por:   •  21/8/2014  •  4.931 Palavras (20 Páginas)  •  362 Visualizações

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AUTO-ESTIMA

Camila Alessandra Domingues – Universidade Paulista, UNIP

"A felicidade é a satisfação consigo mesmo"

Aristóteles, 300 a.C.

Neste trabalho, iremos abordar o conceito de auto-estima, sua importância, alguns fatores e aspectos dos quais depende a auto-estima.

Sobre este tema muito já foi falado, escrito, estudado, mas talvez nunca tenhamos dados a devida atenção a ele. Cada um decide a pessoa que é, a cada momento. E se não estiver gostando poderá mudar. Acreditar na capacidade de decidir a sua própria vida é um passo essencial para ter auto-estima e realizar seus sonhos e ideais. A valorização de si mesmo é um processo que se constrói no dia a dia e que pode ser ajustado no autoconhecimento. Quem se conhece, sabe da riqueza que existe em seu mundo interior, sabe dos recursos de que pode lançar mão, nos bons e maus momentos, confia em si mesmo.

Estudos realizados nos EUA demonstraram que crianças com quatro (04) anos de idade escutam um (01) elogio e nove (09) repreensões, em média, a cada vinte e quatro horas. Para que uma repreensão seja cancelada ou neutralizada são necessários pelo menos sete (07) elogios. Isso é o oposto do que foi verificado na pesquisa. Quem tem auto-estima baixa está sujeito a vários problemas psicológicos, tais como: depressão ou ansiedade, pois seu modo de ver o mundo o faz se sentir infeliz, inseguro e preocupado.Ter dó de si mesmo é comum em quem tem baixa auto-estima, assim como o medo de não conseguir ou de perder o desejado. Com uma auto-estima elevada é mais provável que consigamos persistir diante das dificuldades.

O valor da auto-estima não está apenas no fato de ela permitir que nos sintamos melhor, mas pode permitir que vivamos melhor respondendo aos desafios e oportunidades de maneira mais rica e mais apropriada.

Antes, será necessário que abordarmos sobre temas que estão relacionados à questão da auto-estima, no caso, as emoções.

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Emoções

As emoções são experiências do nosso progresso ser, que constitui um conjunto de todos os sentimentos.

A emoção pode ser percebida através de três fatores sendo eles: experiências emocionais, comportamento emocional e alterações fisiológicas do corpo.

As dimensões das experiências emocionais tarefas de organizar um número extraordinariamente grande de experiências emocionais. Segundo Krech (2001), quatro dessas dimensões são:

• Intensidade de Sentimento: quanto à intensidade, as experiências emocionais vão desde o resquício pouco perceptível de uma disposição passageira até a mais violenta das emoções;

• Nível de tensão: refere-se ao impulso para a ação. A pessoa pode sentir-se obrigada a atacar a barreira frustradora, a fugir do objeto ameaçador, a dançar de prazer, onde essas são as emoções ativas. As emoções passivas não incluem esse impulso para a ação, em que a pessoa triste pode ficar, por exemplo, sentada sem querer movimentar-se; a pessoa satisfeita pode não sentir impulsos para agir. Portanto, a diferença entre ambas é o grau de excitação e força ao impulso de ação;

• Caráter hedonista: são as experiências emocionais que variam conforme o prazer e o desprazer que provocam. Exemplo: os sentimentos de tristeza, vergonha, medo e remorso são nitidamente desagradáveis, alegria, orgulho e satisfação, são nitidamente agradáveis. Portanto, uma emoção pode ser agradável e tornar-se tão intensa que chaga a ser desagradável;

• Grau de Complexidade: são experiências emocionais que podem ser complexas devido ao seu padrão de sentimentos diferentes, então a formas de sentirmos emoções é o que vai descrever se o fator é desagradável ou agradável, demonstrando a complexidade;

Na descrição das emoções percebemos que elas ocorrem como aspectos essenciais e inseparáveis de todas as nossas experiências vividas. Portanto, o fato de analisarmos o nosso sentimento interior é o contexto amplo do significado de emoção.

Sentimentos Corporais

A influência do meio aliada ás nossas experiências internas transmite ou são percebidas nas expressões do nosso corpo. Identificando, assim, o nosso grau de emoção.

Empatia, simpatia e complementaridade

A maneira como percebemos a expressão externa dos sentimentos de um outro indivíduo, variam o modo de pensarmos emocionalmente de acordo com a situação, desenvolvendo relações empáticas, simpáticas e de complementaridade.

Situação Confusa

Encontrar fuga ou saída para uma situação emocional desconhecida, ou seja, a pessoa vem ligar a emoção a um aspecto adequado de situação mesmo que, para fazê-lo, precise "inventar" uma situação.

1.1.1. Emoções ligadas à auto-estima

De acordo com Krech (2001), as emoções ligadas à auto-estima são :

• Êxito e fracasso;

• Orgulho e vergonha;

• Culpa e Remorso.

Onde que nossos sentimentos e emoções são determinados através de nossas percepções e relacionados às experiências ou situações em que vivemos, assim, a maneira de o indivíduo enxergar a si mesmo demonstrará seu nível (elevada ou baixa) de auto-estima e influenciará na determinação de sua emoção, portanto, êxito e fracasso, orgulho etc..., serão fatores que, por exemplo, se a pessoa achar que é um fracassado automaticamente é porque sua auto-estima esta baixa; neste exemplo fica claro que as emoções estão relacionadas com nossa auto-estima.

1.2. Auto-estima

De acordo com Branden (2002), auto-estima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa experiência, é expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos. A auto-estima não aparece de modo isolado, ela se desenvolve como parte de nossa personalidade. Portanto, a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso.

Existe a auto-estima positiva e a auto-estima negativa. A auto-estima positiva é sentir-se confiantemente adequado a vida e a auto-estima baixa é sentir-se inadequado a vida, com negativismo sobre si mesmo.

Segundo

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