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Behaviorismo: Principais conceitoS

Por:   •  16/3/2016  •  Dissertação  •  1.728 Palavras (7 Páginas)  •  1.583 Visualizações

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Introdução

Neste presente trabalho estaremos abordando sobre os principais conceitos do Behaviorismo tanto quanto suas contribuições para a resolução dos problemas do cotidiano escolar. Também iremos falar sobre o comportamento respondente e operante, reforçamento, punição, extinção e tipos de reforçadores.

Esperamos conseguir esclarecer alguns pontos do que é a ciência comportamental e o quanto ela está presente em nossas vidas, e que, por diversas vezes não obtemos controle de devidas situações por não termos conhecimento do quanto organismo e ambiente estão interligados.

 

Behaviorismo

Principais conceitos:

O termo Behaviorismo teve como inaugurador o americano John B. Watson que publicou um artigo no ano de 1913 com o titulo “Psicologia: como os behavioristas as veem”.  John B. Watson baseava suas teorias no behaviorismo metodológico, que era fundado nos comportamentos físicos, não cabendo em suas pesquisas estudos sobre reações internas.

No Brasil o Behaviorismo foi trazido por Skinner, em 1945, que o nomeou de Behaviorismo Radical, desenvolvendo uma filosofia da Ciência Comportamental por meio de análise experimental do comportamento. Skinner era considerado antiteórico por não aceitar argumentos fundados em dimensões que não eram aquelas em que se encontravam os fatos a serem explicados. Mas era somente nesses casos que ele não aceitava teorias, tratando-se de outros estudos, Skinner defendia o exercício fundamental da teorização em ciência como instrumento indispensável para a elaboração de novos problemas científicos a serem esclarecidos.

A base norteadora da corrente de Skinner está na concepção do comportamento operante que tem de ser antecedido por uma breve explicação do comportamento respondente. Vejamos:

 O comportamento respondente ou reflexivo é o que chamamos de “comportamento involuntário” que é produzido por um estímulo externo que seguido de uma reação gera esse comportamento, é uma associação de estímulos, onde um estímulo quando associado a um fator externo que acarrete uma reação consequentemente passa a exercer a mesma função que somente o estímulo direto exercia, vejamos um exemplo: uma criança que foi submetida a uma experiência desagradável no ambiente escolar causando-lhe algum incômodo, psicológico ou físico, futuramente, por associação, eliciará a mesma reação de adversidade somente pelo fato de ter que entrar na escola.

Já o comportamento operante envolve diversas atividades humanas operando no mundo direta ou indiretamente. É basicamente a relação do comportamento intencionado para obter uma consequência, ou seja, para satisfazer uma necessidade fisiológica o indivíduo escolhe um comportamento que altere o ambiente naquele momento saciando assim, essa necessidade, em suma, no comportamento operante as respostas não são eliciadas como no respondente, mas sim emitidas.

Ao analisarmos reforçamento, podemos entender que se trata de uma resposta que quando dada a um determinado comportamento pode ou não aumentar as chances futuras desse comportamento voltar a acontecer. Um exemplo interessante é o de dar um doce para uma criança que chorou para consegui-lo, isso é um reforçamento positivo para que futuramente essa mesma criança volte a chorar e fazer birra para ganhar o doce novamente, mas se ao invés de ganhar o doce a criança tiver como resposta ao seu choro uma surra, por exemplo, a probabilidade dela voltar a chorar para ganhar o doce será reduzida, sendo visto como reforçamento negativo para a criança mas positivo para quem a agrediu, uma vez que aprendeu que realizando tal punição, faz com que a criança desista do que quer. Uma outra situação é a punição positiva onde, um estímulo (aversivo) a uma determinada resposta reduzirá a frequência de esta voltar a acontecer, quanto à punição negativa, observamos que a emissão de uma resposta tem como consequência a perda de um reforçador positivo.  Não é indicado o uso da punição quando se trata de educação, uma vez que ela sempre tem conseqüências, e seus efeitos são temporários se não forem substituídos por outros comportamentos adequados, fazendo com que o comportamento anteriormente punido volte a acontecer.

Ainda no modelo operante temos dois tipos de reforçadores, os incondicionados (primários) ou condicionados (secundários) onde o primeiro já obtém seus próprios reforçadores naturais enquanto o segundo necessita de ligações com outros reforçadores para conseguir sua implicação. Os reforçadores também podem ser classificados em simples ou generalizados dependendo da forma em que forem adquirindo seus predicados reforçados por pareamento com um só reforçador ou vários. Os reforçadores também podem ser naturais ou arbitrários de uma forma que o primeiro é fundado a partir de uma “recompensa natural” não dependendo de um retorno beneficiário concreto para que o comportamento aconteça, um exemplo é um indivíduo que realiza uma boa ação simplesmente por se sentir bem, esse sentimento de bem estar é o seu reforçador natural para que volte a realizar tal comportamento, já o comportamento arbitrário sempre espera algo como recompensa, um exemplo seria outra pessoa realiza a mesma boa ação esperando reconhecimento de alguém, esperando talvez um “parabéns” ou um “muito bem” que, caso não consiga, dificilmente voltará a realizar a ação novamente.

Um conceito fundamental na Análise do Comportamento é o de controle de estímulos onde duas dimensões do mesmo contiuun são levadas em conta: generalização e discriminação de estímulos.  A primeira situação é quando um indivíduo responde de forma igual ou semelhante a estímulos distintos, a segunda situação corresponde a reações diferentes quando se trata de estímulos diferentes.

Quando se fala de aproximações sucessivas devemos compreender que essa reação pode, portanto, extinguir, instalar, acrescentar ou abrandar a força de um operante. A instalação de um determinado comportamento acontece através da técnica de modelagem por aproximações contínuas, porém lentas na tentativa de diminuir erros desnecessários e prejudiciais a quem as recebe.

Reforçamento diferencial são respostas dadas a determinados comportamentos com a finalidade de extingui-los ou amenizá-los, uma vez que esses comportamentos, ainda que obtenham alguma semelhança com o que é esperado, estão fora dos critérios pré-determinados e necessitam ser alterados.

Quando pensamos na educação atual, onde o Behaviorismo se encaixa? Vejamos:

Recentemente pesquisadores de grandes experiências têm reconhecido as fortes resistências à Análise do Comportamento quando aplicada a educação, mas ela se mantém presente e atuante principalmente em universidades como parte do currículo, como nos conta Luna, 2001 p. 145, e ele continua nos falando que é crescente o número de alunos que procuram a especialização na área comportamental por reconhecerem sua importância junto à educação.

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