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Bullying nas Escolas

Por:   •  17/6/2021  •  Resenha  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  151 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VIÇOSA

CURSO DE PSICOLOGIA








BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR












        


VIÇOSA

MINAS GERAIS – BRASIL

2020











BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR







Síntese textual apresentado ao Professor André Alves Daniel como parte integrante das exigências da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Psicologia do Centro Universitário de Viçosa.





VIÇOSA

MINAS GERAIS – BRASIL

2020

INTRODUÇÃO

 A partir da década de 80, o estudioso norueguês Olweus definiu como   Bullying toda forma de violência como atos agressivos, antissociais, e repetitivos, presente, principalmente, no contexto escolar.  Apesar de ser um fenômeno anteriormente já existente, somente, a partir desse período recebeu uma denominação especifica por Olweus. Essa forma de violência possui consequências danosas ao psiquismo como uma má influência no desenvolvimento cognitivo, emocional e socioeducacional dos envolvidos. Segundo Santos et al (2015) o Bullying “É um tipo de violência que não se apresenta de forma independente ou isolada de outros contextos, sendo apenas uma das várias formas às quais uma pessoa pode ser exposta ao longo do seu desenvolvimento.”

  Conforme relatado foi neste período que os estudos sobre o tema tomaram um maior direcionamento devido aos estudos feitos por Dan Olweus, na Noruega.  E ainda, ganharam mais atenção pela população, que antes não considerava o tema como sendo importante, ou o tinha como algo normal característico da infância e do ambiente escolar.  Essa situação mudou quando “[...] em 1983, três meninos noruegueses, na faixa etária entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio e a provável causa foram os maus-tratos sofridos na escola.”  (FREIRE; AIRES 2012, p.56).

Durante muitas décadas o tema Bullying trouxe inúmeras discussões no mundo, é um acontecimento que não surgiu sem estrutura, no entanto, em algum momento foi irrelevante diante de alguns estudos, se tornando mais proveniente em 1983 segundo Olweus houve um suicido de crianças e adolescentes por situações conhecidas como Bullying. Neste momento os estudos puderam seguir trazendo assim diversas proporções sobre o tema, discernindo os seus vários aspectos e definições, a partir de suas contextualizações. 

O tema chegou ao Brasil no fim dos anos 90 e início de 2000, e as pesquisas realizadas englobavam apenas a realidade dos locais onde ocorriam. Mas, na década de 80, já se realizavam estudos sobre a depredação de prédios escolares e aos poucos os estudos atingiram as relações interpessoais agressivas (Antunes, 2008 apud Freire, 2012).  

Dentro das contextualizações pode-se definir o Bullying como direto ou indireto, e também o ciberbullying caracterizados por suas particularidades. O bullying é classificado como direto quando as vítimas são atacadas diretamente. São considerados bullying direto os apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais ou expressões e gestos que geram mal estar aos alvos. O bullying indireto são ações que levam exclusivamente ao isolamento social. Este envolve atitudes de indiferença, isolamento, difamação, exclusão (Neto, 2005 apud Freire 2020). O ciberbullying se caracteriza pelo uso de e-mails, mensagens de celulares, fotos digitais e sites pessoais difamatórios como recursos para a adoção de comportamentos repetidos e hostis, de um indivíduo ou grupo, que pretende causar danos a outros. Os agressores que utilizam o ciberbullying se motivam pelo anonimato, pois utilizam apenas apelidos ou se fazem passar por outras pessoas (Fante, 2008 apud Freire 2012).

Segundo (Fante,2005 apud Freire, 2012) Identificar e diferenciar os envolvidos no fenômeno bullying é uma tarefa difícil devido às peculiaridades que envolvem esse fenômeno. Dessa forma, é preciso estar sempre atento a qualquer mudança no comportamento das crianças e jovens, mesmo que pareça insignificante.

 O Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2013) aponta caminhos para a superação de tal demanda e coloca o psicólogo escolar em construção conjunta com os integrantes da escola como possibilidade de desenvolver ações que contribuam com práticas humanizadas de inclusão enfatizando a dimensão afetiva das experiências educacionais. Através de acompanhamento do aluno, observando sua subjetividade, peculiaridades e necessidades especiais; participação na articulação de serviços para o atendimento do estudante com deficiência; a busca de garantia de atendimento em outras áreas; a adequação dos processos de avaliação psicopedagógica; auxílio aos professores e colegas; aprimoramento de programas de inclusão na escola que privilegiam a potencialidade dos sujeitos e não as suas "deficiências". Ressaltando a premência da inserção de psicólogos em equipe interdisciplinar na escola como integrantes indispensáveis para tal desafio.

A atuação do psicólogo escolar/educacional exige a capacidade de analisar e apreender as várias relações que especifica a instituição escolar e os agentes ela envolvidos ( alunos, professores, funcionários ), além de identificar as necessidades e possibilidades de evolução das relações, cabe à Psicologia Escolar intervir no enfrentamento e prevenção do bullying, adotando medidas específicas em cada realidade onde acontece e tomando o fenômeno como algo que engloba os aspectos sociais, familiares, escolares e individuais. (Prette, 1996 apud Freire,2012 p.58). 

Deste modo é importante a presença do psicólogo escolar/educacional dentro da escola. Este profissional é apto a realizar trabalhos de intervenções e prevenções sobre o enfrentamento da violência escolar, sendo construído relações saudáveis nesse ambiente. O profissional deverá ocupar um lugar de escuta, criando possibilidades de construções de conhecimento de que forma esses problemas podem ser argumentados, buscando por soluções compartilhadas. atuação junto ao corpo docente e discente, à direção e à equipe técnica contribuirá para que aprendam a resolver seus próprios conflitos do cotidiano de maneira consciente, reflexiva e dialogada. (FREIRE, 2012)

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