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CARACTERÍSTICAS E DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

Por:   •  30/7/2019  •  Artigo  •  1.279 Palavras (6 Páginas)  •  175 Visualizações

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CARACTERÍSTICAS E DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

Fernanda Raffaella Fernandes Barboza,  

Roberta Cristina,

 Rosana Paula Maia Cabral Da silva,

Roseane Soares dos Santos, Sabrina Rodrigues,

Viviane Cristina Almeida da silva.

 Fomentador (a): Rafael Roballo da Turma 2AN.

e-mail do responsável: nandaraffa86@gmail.com

Instituto Brasileiro de Gestão e Marketing (IBGM)

Curso de Psicologia – Semana Interdisciplinar 2016.1

Recife, PE.

Palavras-chave: Síndrome de Down; Características; Desenvolvimento; Crianças.

Introdução

        A síndrome de Down (SD) foi descoberta em 1866 por John Langdon Down. Ele descreveu as características da síndrome que foi batizada com o seu nome. Em seus estudos Down observou que a causa era genética (SHWARTZMAN,1999a). Em cada célula existe um total de 46 cromossomos, nos quais 23 são de origem paterna e 23 de origem materna. Os cromossomos são estruturas que se encontram no núcleo da célula e que contêm as características hereditárias de cada ser humano.

As pessoas com SD apresentam 47 cromossomos em cada célula, ao invés de 46 como os demais. O cromossomo extra localiza-se no par de 21. De acordo com SHWARTZMAN (2003) e WERNECK (1995) a anatomia do cérebro da pessoa com SD é diferente e está relacionada a uma redução de seu volume de 3% a 5%. Constata-se também um número menor de neurônios em comparação com a população em geral. Tais diferenças estão diretamente ligadas ao comprometimento intelectual das pessoas com SD. O seu desenvolvimento motor ocorre de forma mais lenta do que o das outras crianças, levando mais tempo para engatinhar, sentar-se e andar.

Este trabalho, portanto, tem como foco apresentar as características fisiológicas das crianças com SD e a influência no desenvolvimento infantil.

Objetivos

Objetivo Geral

O presente artigo tem como objetivo identificar as características do portador da Síndrome de Down, analisando o impacto no desenvolvimento durante a infância.

Objetivos específicos

  • Apresentar os principais impactos no desenvolvimento da criança, levando em conta os aspectos: 1) Físicos; 2) Psicológico; 3) Cognitivo e socioafetivo; Observar as características da personalidade; Compreender os processos psicológicos básicos (pensamento, linguagem e emoção); Analisar dados estatísticos relacionados com o tema.

Materiais e Métodos

Este trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica. Os materiais foram coletados em livros e artigos a partir da sua relação com o tema abordado. Para a seleção de livros buscou-se a literatura atual a respeito do tema e para a seleção dos artigos utilizamos das bases de dados disponíveis no Scielo e Biblioteca Virtual.

Discussão e Resultados

Características da Síndrome de Down

As características clínicas da SD são congênitas e inclui principalmente atraso mental, hipotonia, fraqueza, muscular, baixa estatura, anomalia cardíaca, perfil achatado e orelhas pequenas com implantação baixa.

A hipotonia muscular é uma fragilidade muscular que causa fraqueza e flacidez pela desordem neuromuscular, podendo desenvolver doenças como diabetes, obesidades e doenças cardíacas que podem ocasionar em cirurgia desde o nascimento. Os primeiros passos para quem é portador da síndrome requer vários cuidados, pois a Hipotonia muscular dificulta ainda mais nesse processo.    

Outros aspectos físicos estão relacionados com a estatura menor que o habitual, anormalidade na parte lateral da cabeça, próximo ao pescoço no tecido conectivo e em alguns casos dificuldade de locomoção.

Estudos morfométricos demonstram que a densidade neuronal na área frontal, temporal e occipital é menor ao nascimento em indivíduos com SD (WISNIEWSKI et 1984,1986,1993, WISNIEWSKI, 1990).

            A pessoa com a síndrome pode apresentar, também, todas ou algumas das seguintes condições físicas: olhos amendoados, uma prega palmar transversal única (prega simiesca), dedos curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua protrusa (devido a cavidade oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris (conhecidas como manchas de Brushfiel), uma flexibilidade excessiva nas articulações, defeitos cardíacos congênitos e baixa resistência a infecções, espaço excessivo entre o hálux e o segundo dedo do pé. (LIMA, 1984).

   Desenvolvimento das crianças com Síndrome de Down

A SD é a causa de várias complicações clínicas, resultando em interferências no desenvolvimento normal do cérebro e das capacidades mentais. (TUNES, FLORES, SILVA E SOUZA, 2007 apud RODRIGUES, 2008, p.24). Esse desequilíbrio é observado na aprendizagem, no comportamento e nas habilidades cognitivas. Os SDs, também apresentam algumas características que comprometem o seu desenvolvimento, entre elas a deficiência auditiva, deficiência mental e dificuldades da linguagem.

        Concernente às habilidades da linguagem, os déficits são relevantes, ocasionados principalmente pela deficiência auditiva “que acarreta complicações no processo de desenvolvimento da fala, com a emissão de sons e palavras com menor precisão” (McCONNAUGHEY; QUINN, 2007 apud RODRIGUES, 2008, p. 30). Tudo isso pode levar à dificuldades na compreensão, expressão e funcionalidade da linguagem.

Outra importante questão da SD está vinculada ao desenvolvimento do pensamento. Por conta do atraso na verbalização, existe uma falsa concepção de que não há compreensão e raciocínio.

        Por outro lado, a personalidade da pessoa com SD, não está condicionada à desordem genética. Ela é desenvolvida a partir do contexto sociocultural de cada indivíduo com a síndrome. Os SDs têm vida emocional rica e intensa, e reage às situações da vida como a dos indivíduos sem a síndrome. O primeiro contato de um SD com a sociedade, é por meio da família e a escola, ambas têm posições de mediadoras dentro do contexto da aprendizagem, socialização e interdependência.

Já no desenvolvimento educativo, deve-se contextualizar o processo de interação e contato, possibilitando que o SD, desenvolva atividades físicas, emocionais e cognitivas. Pueschel (2000), afirma que todas as crianças com desenvolvimento típico ou atípico têm capacidade para aprender e por frequentarem classes regulares, com o apoio de que necessitam se beneficiarão. (SAAD.2003)

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