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A IMPORTÃNCIA NA APRENDIZAGEM E NO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN.

Por:   •  21/5/2019  •  Ensaio  •  2.827 Palavras (12 Páginas)  •  314 Visualizações

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A IMPORTÃNCIA NA APRENDIZAGEM E NO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN. [pic 1]

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RA. xxxxxxxxxx

Orientação: Profª Ms. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx[2]

RESUMO: Este ensaio discute A Importância na Aprendizagem e no Desenvolvimento do aluno com Síndrome de Down no momento que é inserido na escola em relação a sua aprendizagem e seu desenvolvimento, para que com isso haja maior interação e facilitação nesse momento tão importante para a criança, a partir da perspectiva de Mazzotta (2008), Voivodic (2008), as implicações para a prática escolar no trabalho pedagógico com alunos portadores de Síndrome de Down e outros autores são também discutidas.

Palavras-chave: Aprendizagem. Desenvolvimento. Síndrome de Down.

  1. Introdução

O início da história da educação especial no Brasil inicia-se no século 19, quando os serviços dedicados a esse segmento de nossa população, inspirados por experiências norte-americanas e europeias, foram trazidos por alguns brasileiros que se dispunham a organizar e a programar ações isoladas e particulares para atender a pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais.Porém tais iniciativas não eram ligadas as às políticas públicas de educação e foi necessário após um século, para que a educação especial passasse a ser uma das componentes de nosso sistema educacional.

Mazzota possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca , graduação em Ciências Jurídicas e Sociais, consultor sobre educação de alunos com necessidades educacionais especiais e entre outras especializações.É autor de livros e artigos sobre educação escolar e direitos da pessoa com deficiência, experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: educação escolar, formação de professores, educação especial, inclusão social e escolar e políticas educacionais.

Para Mazzotta (1996), a história dessa modalidade de educação era dividida em três períodos:

  • 1854 a 1956 - marcado por iniciativas de caráter privado;
  • 1957 a 1993 – definido por ações oficiais de âmbito nacional;
  • 1993.... – caracterizado pelos movimentos em favor da inclusão escolar.

No Brasil, a educação especial se estruturou, segundo modelos assistencialistas e segregativos e pela segmentação das deficiências, fato que contribuiu para que a formação escolar e a vida social das crianças e jovens com deficiência aconteçam, ainda na maioria dos casos, em um mundo à parte.

Já para Maria Antonieta Machado de Almeida Voivodic imagina-se que Síndrome de Down seja tema de discussão por todo o mundo, assunto que está em seu livro “Inclusão Escolar de Crianças com Síndrome de Down” escrito por e publicado pela editora Vozes. 

Maria Antonieta é psicóloga, pedagoga e psicopedagoga. Ela também é especialista em psicomotricidade e psicodrama, mestre em distúrbios do desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e diretora do Centro Integrado de Desenvolvimento Infantil. O livro, segundo ela, é fruto da dissertação de mestrado, que desenvolveu de 2001 a 2003. O livro “Inclusão Escolar de Crianças com Síndrome de Down” surgiu depois de ela conhecer e acompanhar durante um ano o projeto “Educar mais 1”, que tem como objetivo a inclusão de portadores no ensino regular. Ela afirma que o apoio da família, amigos, professores e da sociedade, de modo geral, são essenciais para a inclusão do portador no ensino regular. “A família é fundamental para a inclusão da criança com deficiência.” 

Voivodic (2004), discute que em pessoas com Síndrome de Down é comum o déficit de atenção e consequentemente um déficit em relação ao acúmulo de informações na memória imediata o que afeta a produção e processamento da linguagem e finaliza seu livro salientando que as mudanças envolvendo esta temática são lentas e exige muita luta, ressalta ainda que este é apenas o começo da luta para ver os direitos de pessoas portadoras de necessidades especiais respeitados e, acima de tudo, fazendo parte ativamente da sociedade.

O psicólogo suíço Jean Piaget (1896 – 1980), sua teoria do desenvolvimento cognitivo é considerada como a mais compreensiva, porém algum de seus aspectos de sua teoria de tenham sido questionados, mas sua influência é nítida e muito utilizada atualmente.

Piaget (1971) que começou estudar o comportamento infantil a partir de seus filhos, e diz que: ”quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”.

Segundo Piaget ele acreditava que a função da inteligência é auxiliar a adaptação ao ambiente, ou seja, sua concepção, os meios de adaptação formam um continuum que varia de meios relativamente inteligentes, tais como hábitos e reflexos, a meios relativamente inteligentes, representação mental complexa e a manipulação mental de símbolos. De acordo com seu foco na adaptação, acreditava que o desenvolvimento cognitivo acompanhava-se de respostas cada vez mais complexas ao ambiente. A seguir, Piaget propôs que, com a crescente aprendizagem e maturação, tanto a inteligência quanto suas manifestações tornam-se diferenciadas.

 Em se tratando na qualidade da educação dos portadores de Síndrome de Down (SD) é valiosa e traz inúmeros benefícios pessoais para toda a vida, além de transmitir conhecimentos acadêmicos específicos, a educação é fundamental no desenvolvimento psicoafetivo e no processo de socialização desse aluno. Pois no momento em que se convive com pessoas de diferentes origens e formações em uma escola regular e inclusiva pode ajudar ainda mais as pessoas com SD de a desenvolverem todas as suas capacidades.

As crianças com Síndrome de Down (SD), geralmente seguem o mesmo padrão de desenvolvimento que as crianças sem a síndrome, porém em um ritmo de mais lento em alguns aspectos como a aprendizagem no âmbito escolar. Dessa forma crianças com SD, não desenvolve estratégias espontâneas e esse é um fato que deve ser considerado em seu processo de aquisição de aprendizado, já que esta terá muitas dificuldades em resolver problemas e encontrar soluções sozinha.

A escola deve valorizar os eixos onde se encontra os potenciais de aprendizagem do aluno, por meios desses eixos de interesse possa ser trabalhado um modo de aprendizagem prazeroso e de fácil entendimento e focando em estratégias pedagógicas que possam possibilitar novas descoberta de aprendizagem.

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