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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Por:   •  20/9/2020  •  Bibliografia  •  2.254 Palavras (10 Páginas)  •  151 Visualizações

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

LUÍS FELIPE DO AMARAL ASSIS-1400447

PSICOPATOLOGIA

ITAPERUNA – RJ

2020

LUIS FELIPE DO AMARAL ASSIS

Trabalho: Realização de um APS1: cap. 1, 2 e 4 e artigo “normal e patoligico: uma discurssão atual , como parte de avaliação

Orientadora: Camila Crespo

ITAPERUNA – RJ

        2020

 

A semiologia em um sentido geral, é a ciência dos signos.

Ela não se restringe única e exclusivamente a psicologia, psiquiatria ou a medicina é um campo muito importante para o estudo da linguagem da música das artes em geral que envolva a comunicação e interação entre interlocutores através dos sistemas de signos.

O signo é um sinal especial, sempre provido de significação. Ele é elemento nuclear da semiologia

Sinal, é definido como qualquer estimulo emitido pelos objetos do mundo. EX: fumaça é um sinal de fogo.

 A semiologia medica e a psicopatológica tratam particularmente dos signos que indicam a existência da transtornos e patologias.

E na psicopatologia os signos de maior interesse são:

  • SINAIS COMPORTAMENTAIS: verificáveis pela observação direta do paciente.
  • SINTOMAS: vivenciados subjetivas relatadas pelos indivíduos, suas queixas e narrativas.

O signo se desmembra em dois elementos básicos;

  1. Significante (é a parte psíquica do som ou escrita, suporte mental)
  2. Significado (que é o conteúdo)

Charles S. Pierce, diz que em relação ao significado e o significante de um signo, existe 3 tipos de signos

  1. O ícone, é um tipo de signo onde o significante seria como uma “fotografia” do significado. EX: desenho esquemático de uma casa.
  2. O indicador ou índice, onde o significante indica, algo que aponta para o objeto significado. EX: nuvem negra é um indicador de chuva.
  3. O símbolo, não a relação qualquer entre significante e significado. Trata se de uma relação puramente convencional e arbitraria. EX: o símbolo da paz e uma pomba branca

Os sintomas médicos e psicopatológicos têm, como signos uma dimensão dupla. São tanto índice como símbolo, eles têm uma relação de contiguidade. Então quando os indicadores de sintomas psicopatológicos passam a serem nomeados pelo paciente, por seu meio cultural ou pelo médico, passam a ser símbolo.

Divisões da semiologia:

Semiotécnica: técnicas e procedimentos específicos de observação e coleta de sinais e sintomas, assim como da descrição de tais sintoma. No caso dos transtornos mentais a semiotécnica concentra-se especialmente na entrevista direta com o paciente, familiares e pessoal que convivem com esse paciente. Requer de uma habilidade muito sutil de formular as perguntas certas e criar um vínculo naquela entrevista e análise minuciosa do comportamento do paciente.

 Semiogênese: campo de investigação da origem, dos mecanismos de produção, do significado e do valor diagnostico e clinico dos sinais e sintomas. É uma análise que você vai fazer para tentar cpmpreender quais foram as raízes daqueles sinais ou sintomas.

As síndromes e entidades nosológicas

Na prática clínica os sintomas surgem em certas clusters (grupos/associações) mais ou menos frequentes

As síndromes, são a grupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas.

 Entidades nosológicas ou transtornos, estamos falando de fenômenos mórbidos onde pode se identificar ou presumir com certas consistências os fenômenos causais certos padrões evolutivos.

CAP.2

 A Psicopatologia de forma geral é o conjunto de conhecimentos que vão é buscar olhar para a questão do adoecimento mental. Esse conhecimento esforça em ser sistemático, elucidativo e desmistificante.  Em psicopatologia não se incluem juízos de valor então critérios de valor valores morais valores pessoais, além disso ela não aceita dogmas ou verdade da priori, não julga moralmente o seu objeto de estudo, rejeita qualquer tipo de dogma seja ele religioso filosófico psicológico biológico é um conhecimento que está em constante revisão e aprimoramento então ele não está pronto ele vai sempre se atualizando.

Fenômenos que a psicopatologia estuda:  vivencia, estados mentais e padrões comportamentais.

São maneiras de as pessoas sentirem, de lidarem com dificuldades, de lidarem com um problema, tão tudo isso vai ter objeto de estudo da psicopatologia 

Karl Jaspers, fala sobre os limites da psicopatoligia que consistem em nunca se pode reduzir por completo o ser humano a conceitos psicopatológicos. Assim a psicopatologia com ciência, exige um rigoroso pensamento conceitual, que seja sistemático e que possa ser comunicado de modo inequívoco.

O que podemos entender por forma e conteúdo dos sintomas?

  • A forma (patogênese), é sua estrutura básica relativamente semelhante nos diversos pacientes e nas diversas sociedades. EX: alucinação, delírio, ideia obsessiva e etc.
  • O conteúdo (patoplastica), é o que preenche essa alteração estrutural, tem a ver com a história de vida da pessoa, a sua personalidade, com o contexto que ela vive. EX: o conteúdo de culpa, religioso, perseguição entre outros.  

Então a forma seria mais geral e universal, comum a todos os pacientes, em todas ou quase todas as culturas, enquanto o conteúdo seria algo bem mais pessoal, dependendo da história de vida do indivíduo.

As ordenações dos fenômenos em psicopatologia distinguem-se 3 tipos:

  1. Fenômenos semelhantes em todas ou quase todas as pessoas: são fenômenos psicológicos, fisiológicos, daquilo que é o normal. Como fome, sede ou sono. Inclui-se também o medo de um animal perigoso, ansiedades perante desafios e outros.
  2. Fenômenos em parte semelhantes e em parte diferentes: são fenômenos que o ser humano comum experimenta, mas que apenas em parte são semelhantes aos vivenciados pela pessoa com transtorno mental. Assim sendo a tristeza e semelhante para todos, mas ela adquire contornos particulares em algumas situações como no caso da depressão.
  3. Fenômenos qualitativamente novos, distintos das vivencias normais: são praticamente próprios a apenas certas manifestações mentais como os fenômenos psicóticos como alucinação e delírios.

Cap.4

Qual conceito de normalidade em psicopatologia?

  • É uma questão de grande controvérsia sendo fundamental o questionamento permanente e aprofundado sobre o que seriam o normal e o patológico (Almeida filho,2000).

O que está querendo dizer aqui, é que existem questões particularmente difíceis quando a gente vai definir o que é normal do que é anormal. Isso porque historicamente essas definições de receber uma carga valorativa muito grande aquilo que é normal era considerado o desejável bom e aquilo que era patológico que era normal era considerado indesejável ou seja ruim

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