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Cognição Social

Por:   •  18/4/2015  •  Resenha  •  651 Palavras (3 Páginas)  •  295 Visualizações

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Cognição Social

Para o autor, a capacidade de raciocinar sobre as causas e razões de um determinado evento é um dos elementos mais importantes na caracterização da natureza humana e uma das premissas básicas de estudo da cognição social (Moskowitz, 2005).

1. A Psicologia Cognitiva e a Cognição Social

A cognição social é uma das principais orientações teóricas da psicologia social. Trata-se de uma abordagem que estabelece uma relação muito próxima com a psicologia cognitiva, tende a enfatizar os processos que podem ser explicados mediante a atuação de uma mente individual, podendo ser caracterizada, portanto, como uma perspectiva intra-individual de estudo do comportamento social. Suas explicações e muito do que tem a dizer a respeito dos comportamentos e das ações humanas representa uma visão parcial e deve ser complementada por outras abordagens, para que se possa alcançar uma visão integrada do ser humano, seus comportamentos e suas ações. (Pereira, ano, p. 3).

Para se compreender melhor a estrutura mental, e seu funcionamento, a nível didático, os teóricos da área social dividiram as estruturas que compõem a cognição humana. Essas estruturas servem para, dentre outras coisas, economizar esforço mental, como é o caso dos esquemas (que seria o conjunto de conhecimentos prévios a cerca de determinado assunto, objeto, sociedade, etc.; esse mecanismo, dentre outras coisas, serve para otimizar a tomada de decisão, e ter certezas sobre si mesmo e sobre o outro), e também como mecanismos de adaptação e sobrevivência, como os estereótipos.

Obviamente, por serem estudos relativamente recentes, e por ser muito amplo em conceitos e abordagens, ainda existem arestas, mas a maioria dos teóricos concordam existirem quatro processos distintos no processamento da informação: a codificação (onde a informação é interpretada e organizada de acordo com esquemas mentais já estabelecidos), o arquivamento e recuperação da informação (consiste na registro e posterior armazenamento da informação), o julgamento (nessa fase, o conteúdo codificado, armazenado e evocado é utilizado em alguma tarefa que necessita de julgamento social) e a ação (é nesse ponto que há a expressão da conduta social, produto de todas as etapas do processamento anterior a esta).

A obra ainda traz uma rápida diferenciação dos processos controlados e automáticos. Sendo que nos controlados, o agente cognitivo de monitoramento está sempre ajustando o processo, e acompanhando seu desenvolvimento, se tornando assim mais lento . Já nos processos automáticos, isso não é possível, uma vez que, como o próprio nome já diz, é um processo automático. Uma vez disparados, eles continuam atuando, mesmo que contra a vontade do indivíduo, isso ocorre numa velocidade alucinante, e muito difícil de acompanhar.

Crítica da Resenhista

A obra, de um modo geral, é mais que completa. É didática. O autor conseguiu apreender conceitos de forma muito atraente, exemplificando sempre que possível, lançando mão de imagens, gráficos, resultados percentuais de experimentos. Tudo isso tornou o texto muito interessante, prendendo assim a atenção da leitora.

Nem todos os conceitos trabalhados pelo autor puderam ser contemplados nesse trabalho. Conceitos esses como: avaro

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