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Comportamento Humano

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Por:   •  13/10/2014  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  291 Visualizações

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“Ciência e Comportamento Humano”

O autor começa o capítulo substituindo os termos “causa e efeito”, respectivamente por “mudança em uma variável independente” e “mudança em uma variável dependente”, e substitui a relação de causa e efeito por uma “relação funcional”, o que exclui a ideia de a causa produz o efeito e afirmando que eventos diferentes podem ocorrer em uma determinada ordem. Essa ordem dos eventos, as causas do comportamento são os objetos do interesse do capítulo, e descobrindo e analisando estas causas, se faz possível prever e controlar comportamentos.

Posteriormente, fala-se sobre as causas do comportamento, Skinner disserta sobre diversas delas, desde as fantásticas e até as científicas. Ele define causa como “qualquer evento conscípuo que coincida com a emissão de um comportamento humano”, o que abre um vasto leque de possibilidades do que seriam as causas. Começa citando as baseadas na astrologia, numerologia e superstições, porém não as invalida, o autor diz que efeitos dessa espécie, quando adequadamente validados, não devem ser esquecidos. É discutida a crença de que as características físicas de umapessoa podem levá-la a apresentar determinados padrões de comportamento, e é feita uma análise mais internalista dessa ideia; ao concluir o pensamento, a obra faz com que nos perguntemos se o feitio do físico é mesmo anterior ao comportamento, uma vez que aquele pode ser modificado, o que gera reflexões a respeito dessa e de outras maneiras parecidas de inferir causas ao comportamento. Mas esse tipo de causa é justificado por Skinner quando ele diz que os eventos interiores tendem a ser difíceis de observar e por essa razão é fácil conferir-lhes esse tipo de propriedade. Ele fala sobre as causas neurais, explicando que leigos, por vezes, utilizam o sistema nervoso como explicação imediata do comportamento, e que uma ciência do sistema nervoso pode sim revelar muito sobre o comportamento, mas ela deve observada e não inferida. O aspecto hereditário do comportamento também é brevemente discutido no texto, dizendo que o fator genético não trabalha por si só, mas nos capacita a fazer melhor uso de outras causas.

Skinner, então, começa a discorrer sobre as variáveis, que se fazem presentes fora do organismo, em seu ambiente imediato e em sua história ambiental. E em meio a exemplos de fácil compreensão, passa a falar das probabilidades de ocorrências de certos comportamentos e de como elas podem ser aumentadas ou diminuídas, ou seja, podem ser manipuladas para induzir organismos a determinadas condutas, tanto para prever como para controlar, deve-se investigar quantitativamente os efeitos de cada variável, usando métodos e técnicas científicas. O escritor coloca que em cada caso temos um encadeamento casual composto por três elos: uma operação efetuada de fora sobre o organismo, uma condição interna, e por final, um comportamento. O primeiro elo, pode se situar na história do organismo, mas o segundo é uma condição presente, portanto é sempre mais difícil inferir informações sobre o segundo elo, que é inútil para o controle do comportamento, a não ser que se possa manipulá-lo.

A análise funcional consiste na tentativa de prever e controlar o comportamento de um indivíduo, que é função das variáveis, que por sua vez, se dividem em duas: dependentes

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