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Considerando o filme "Hanna Arendt", o livro "Eichmann em Jerusalém: Um relato sobre a banalidade do mal"

Por:   •  13/6/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.269 Palavras (6 Páginas)  •  496 Visualizações

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1. Considerando o filme "Hanna Arendt", o livro "Eichmann em Jerusalém: Um relato sobre a banalidade do mal", a Carta dos Direitos Humanos e as discussões promovidas em sala de aula, explique:

a) Por que é necessário do estudo do Holocausto para o fazer das Psicologias?

Um dos aspectos mais importantes que para Hanna Arendt tornam o totalitarismo uma novidade radical, e o fato desse regime usar terror de estado para dominar os cidadãos. O holocausto diz respeito a uma tentativa da sociedade Alemã de construção de uma utopia, e essa utopia do ser humano perfeito, do superhomem, conceito derivado de Nitch, a partir de uma perspectiva hariana passa pela eliminação de todos os que não se enquadram nesse perfil humano. Nesse sentido é perfeitamente compreensível a inclusão de outros grupos sociais no processo de eliminação.O holocausto em si não é a simples eliminação do diferente, mas sim, da eliminação do diferente numaperspectiva industrial.Existia um processo de produçãonos termos capitalistas mais radicais, um processo delinha demontagem. A transformação do meio deprodução gerou a transformação do ser humano e o transformou em supérfluo. Então essas linhas gigantescas de produção tornou o sujeito na relação produtiva e o ser humano apenas uma engrenagem.

A monstruosidade do holocausto esta presente no caráter burocrático. Na divisão de tarefas, na mecanização desta maquina de extermínio, no modo como simplesmente você pulveriza a habilidade pelo assassinato entre diversos burocratas. Existe aquele que deporta, aquele que transporta, aquele que faz a triagem. E cada um deles emite seus relatórios como se não tivessem lidando com seres humanos e a responsabilidade daquele funcionário acaba ali, na elaboração da lista do encaminhamento para o trem e o despacho do trem para seu destino. Essa pulverização de responsabilidades transformou a sociedade Alemã, em uma sociedadede negação, porque ninguém se sentiu responsável, nem mesmo o sujeito que soltava o gás na câmara de concentração, porque todos eles estavam comprido ordens. Todos eles faziam parte de uma grande maquina de extermínio, uma maquina eficiente e altamente organizada e burocratizada.

Nesse sentido, é de suma importância o estudo do holocausto para o fazer da psicologia, pois o homem pode destruir toda a raça humana.  conhecer a história permite ao pesquisador em Psicologia compreender o sujeito em seu contexto sócio ambiental, bem como reconhecer quais são os fatores, internos e externos, que podem influenciar no seu comportamento e, conseqüentemente, no desenvolvimento de seu papel dentro da sociedade em que vive.

b) Defina o mal que está em nós na perspectiva de Hanna Arendt.

Na perspectiva de Hanna Arendt, o mal que esta em nós, refere-se em não assumirmos a condição humana, o  ser “humano”. O individuo pratica o mal na maior serenidade.o abandono da necessidade e afastamento da realidade, em conjunto, preparam o caminho para um mal tão banal, que chega a ser cometido por indivíduos comuns. Dessa forma, a “ausência de pensamento” dos indivíduos os levam a sujeitar-se incapazes de resistir ao mundo que a ideologia constrói,levando tais pessoas a basearem-se em regras de conduta de determinadas sociedade e época, caracterizando aideia da autorade que o mal não possuiprofundidade ou dimensão maligna.

c) Qual a importância da consciência, e como podemos desenvolvê-la?

Quando agimos e decidimos com consciência- e assim dominamos nossos impulsos e nosso padrão condicionado de ser, que se manifesta inconscientemente, nos tornando sempre iguais ao que fomos no passado – somos muito poderosos. É o sentido ou percepção que o ser humano possui do que é moralmente certo ou errado em atos e motivos individuais. O poder da consciência deve ser trabalhado todos os dias, caso contrário somos dominados por nossos condicionamentos e por nossa estrutura cerebral e mental voltadas para enfrentar ameaças. Somos condicionados estruturalmente por nosso cérebro a evitar o perigo para nos preservar. O negativo de tudo isto é que qualquer experiência nova pode ser automaticamente vista como perigosa e, então, ao invés de nos abrirmos para o novo, para o excitante em nossas vidas, para a inovação, congelamos de medo e ficamos nas mesmas condições, na zona de conforto, e as experiências se repetindo. Não vivemos o novo de cada dia, de cada pessoa, de cada ano de vida, vivemos repetindo e repetindo os mesmos padrões continuamente e inocentemente esperamos por um milagre, por encontrar pessoas melhores e que nos entendam melhor e está espera é muito longa e é natural que, neste meio tempo, busquemos culpados externos para nos convencer que não somos tão responsáveis assim.

d) No cenário do Holocausto, e também na atualidade como análise de fenômenos sociais, explique o papel social dos omissos, do bode expiatório (Eichmann) e da burocracia.

Eichmann cumpriu um papel de ser uma espécie de bode expiatório dos judeus perante os crimes da Segunda Guerra e o locausto. Outros nazistas foram perseguidos e até mortos por agentes do Mossad, mas com Eichmann pela forma que este caso foi tratado, as coisas aconteceram com mais profundidade.Ele viveu atormentado pela angústia de ser encontrado a qualquer momento.Sabia o que tinha feito, e que seria uma questão de tempo ser encontrado e morto.Tentou levar outra vida, impossível.Não se vive uma outra vida esquecendo-se de fatos tão marcantes.

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