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Construção do Social

Por:   •  1/5/2016  •  Resenha  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  188 Visualizações

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Construção do Social – Processo Refugiados por exemplo, é uma questão atual que está em processo, como será esse processo de aceitação do diferente. Há países que são contrários, pois é um fenômeno novo e precisa de adaptação, reconsideração e reflexão. Toda psicologia é social , para além de uma parcela didática, é diferente, no senso comum. Se perguntarmos para um psicólogo social atuante, o que é o social, teremos respostas muito diferentes. Estamos falando de uma área que já não tem um consenso, nem sobre seu objeto de estudo, nem sobre sua prática/intervenção. Sob a perspectiva norte Americana e Latino Americana há diferenças. Trabalho com as minorias, pensar como interagimos e nos percebemos também é psicologia social, questão do experimento, que é uma prática norte americana, essa coisa pragmática do experimento, de visualizar a coisa pela prática. Se temos minorias, há uma relação de forças, há um poder que se sobressai e tenta dominar essa minoria. Questões de terras, indígenas, raciais, gênero, há uma relação de forças, geralmente desigual, pela hierarquia cristalizada ou soberania, há um poder que se sobrepõe a determinados grupos. É a disciplina sobre os corpos. (Aonde há saber, há poder) - Focault fala das instituições de sequestro, escolas, asilos, quartéis, hospícios, prisões. Ainda vivemos rodeados de heranças da sociedade disciplinar, somos constantemente vigiados pela sociedade do controle, cada vez mais, principalmente pelo advento das tecnologias, disfarçada sobre o pretexto de tempos modernos e acesso à informação. O controle se tornou virtual, parece mais sutil, mas acontece igualmente. Há pontos de vista diferentes sobre a psicologia social e não há problema nisso, mas é preciso formar uma concepção de psicologia social acerca da teoria e dos diferentes entendimentos, pelo pensamento crítico e pela problematização da necessidade de uma intervenção. Não há verdade absoluta na psicologia social. O senso comum considera tudo como social, mas se toda relação for considerada social e não como sociabilidade, não há sequer definição, pois se tudo é social, não há definição. Apenas a convivência natural hereditária humana não é o suficiente para conceituar psicologia social, pois se trata de sociabilidade. A psicologia social não é algo natural e disponível. É uma construção histórica mediante a necessidade de demandas sociais. Para se aplicar uma prática sobre essas demandas, é preciso ter conhecimento sobre ela, por isso a psicologia social será um campo de conhecimento. Todo campo de conhecimento pressupõe estudos sobre suas características, o melhor método de intervenção e delimitar o modo de conhecer. Deixa de ser o senso comum, que é tido como natural, e passa a ser um campo de conhecimento específico que vai atender a determinadas demandas sociais. O primeiro passo é deixar de tomar o social como uma evidência e passar a entendê-lo como um problema, um problema no sentido de campo de conhecimento, um problema a conhecer, um objeto de estudo. Não cessa de se transformar ao longo do tempo. É uma construção sempre inacabada que obedece às demandas. A saúde não foi sempre um direito a todos por exemplo. A constituição é de 88 e foi resultado de uma maior abertura política em favorecimento social. Ganha notoriedade após a guerra. Baseado nos estudos e nas estatísticas, o conhecimento é aplicado

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