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Contribuições de Wilhelm Wundt para a evolução da Psicologia

Por:   •  7/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.452 Palavras (14 Páginas)  •  2.273 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

O presente estudo trata-se de uma pesquisa exploratória sobre as contribuições de Wilhelm Wundt para a evolução da Psicologia. Wundt é considerado o pai dessa ciência por ter criado o primeiro laboratório experimental localizado na Alemanha, tornando assim, a psicologia uma ciência independente da filosofia. Wundt tinha como objeto de estudo a consciência e seu método para estuda-la era por meio da introspecção, onde o individuo observado tinha que descrever o que sentia em relação aos variados estímulos provocados pelas experiências que o mesmo passava, pois para Wundt esse era o único método que lhe permitia o acesso à experiência do consciente.

  1. JUSTIFICATIVA

A importância deste tema se justifica em razão a realidade vivida hoje pela psicologia. Tratar um tema como este é essencial para compreender o caminho traçado por essa ciência e o que a tornou o que ela é hoje. Portanto, este estudo apresenta as pesquisas, teorias e contribuições de um dos diversos nomes que colaboraram para o avanço da mesma.

  1. OBJETIVO

O objetivo geral deste trabalho consiste em introduzir o leitor ás teoria de Wilhelm Wundt resgatando-o na história da psicologia e evidenciando seus conceitos, contribuições e feitos para a evolução dessa ciência agora independente.

  1. METODOLOGIA

Utilizamos como metodologia a pesquisa bibliográfica e via internet com estudos e/ou citações referentes ao teórico abordado, ressaltando a importância do mesmo para o avanço da Psicologia como ciência independente.

Outra ferramenta importante para a concretização deste trabalho fora as reuniões em momentos oportunos para todos os integrantes do grupo, onde os mesmos puderam discutir sobre o progresso e desenvolvimento do projeto e determinar o encargo de cada individuo, além de cada um e expor suas opiniões e oferecerem propostas para um melhor resultado e organização.

Diante das coletas de dados e as demais informações obtidas por todos os componentes do grupo, organizamos e selecionamos o que seria interessante e coerente de se adicionar ao conteúdo escrito que será futuramente apresentado.


  1. WILHELM WUNDT

Wilhelm Maximilian Wundt (1832-1920) Nasceu no sul da Alemanha, mais especificamente na aldeia de Neckerau na região de Baden, no dia 16 de agosto de 1832 e morreu aos seus 88 anos em 31 de agosto de 1920.

Embora nunca houvesse apreciado a escola, Wundt esforçou-se para desenvolver seus interesses e sua capacidade intelectual. Quando se formou, aos dezenove anos, estava pronto para a universidade. Decidiu tornar-se médico por duas razões: desejava trabalhar com a ciência e ganhar a vida, assim, frequentou a escola de medicina das universidades de Tübingen e Heidelberg, nesta tendo cursado anatomia, fisiologia, física, medicina e química. No decorrer do curso, percebeu que não tinha tanta inclinação para a medicina e decidiu especializar-se em fisiologia.

Nos anos que passou em Heildelbeg, Wundt se interessou pela ciência. Foi o químico Robert Bunsen, quem o inspirou para tornar-se professor e desenvolver o seu primeiro projeto de pesquisa independente, um exame da restrição de sal na composição da urina. Empolgado com o total apoio da mãe, que o assistia nas cirurgias realizadas em sua própria casa, Wundt conduziu ainda outras pesquisas incluindo um experimento sobre a sensibilidade tátil em pacientes histéricos, que foi a pesquisa apresentada em seu trabalho de conclusão do curso de medicina, em 1855.

Mais tarde, em Heidelberg, Wundt tornou-se auxiliar do fisiologista Hermann von Helmholtz, quando então, fez uma gradual transição da fisiologia para a psicologia. Neste mesmo período (1858-1862), desenvolveu e publicou dois livros que o destacara como psicólogo: As contribuições para a teoria da percepção sensorial (Beiträge zur Theorie der Sinneswahrnehmung), no qual procurou definir para a psicologia um lugar como disciplina independente e capaz de estabelecer ligação entre as ciências naturais e as sociais, e, Lectures in Human and Animal Psychology.

Ainda em 1862, Wundt deu seu primeiro curso de psicologia científica, disciplina que até então era considerada um ramo da filosofia. Dois anos depois, já havia sido promovido a professor assistente na Heidelberg, porém neste mesmo ano (1864), deixou o laboratório de Helmholtz, contudo permaneceu em Heildelberg por mais dez anos.

Wundt então montou seu laboratório particular, e devido ao sucesso dos livros e dos cursos que ministrava ganhava um bom salário. Seus esforços foram reconhecidos e a universidade o nomeou professor adjunto. Nesse mesmo período, escreveu o trabalho mais conhecido entre os psicólogos, os dois volumes de Principles of Physiological Psychology (1873-1874/1910). O livro de seis reedições foi o condutor para o cargo de professor de filosofia indutiva na Universidade de Zurique em 1874, onde Wundt começou a aplicar os princípios da Psicologia Fisiológica (um sistema de psicologia que procurava investigar a imediata experiência da consciência). Um ano depois, a Universidade de Leipzig, a maior universidade alemã da época, o convida para um cargo semelhante, Wundt aceita de imediato. Foi lá que ele iria ficar e trabalhar para os próximos 45 anos.

Chegando a Leipzig, Wundt reservou uma sala para manifestações em que hoje chamamos de sensação e percepção. Este é o mesmo ano em que William James iria montar um laboratório similar em Harvard.

Em 1879, Wundt abre portas para uma nova ciência ao fundar na universidade de Leipzig, o primeiro laboratório de psicologia experimental do mundo. Dois anos depois (1881), Fundou a influente revista Philosophische Studien.

Um pouco mais tarde em sua carreira, Wundt se interessou por psicologia social ou cultural. Ele sentia que tinha que abordar a psicologia cultural através dos produtos que produzia - mitologia, por exemplo, práticas culturais e rituais, literatura, etc. Com esse interesse, Wundt escreveu um livro de dez volumes denominado Psicologia dos Povos (Völkerpsychologie), publicados entre 1900 e 1920, que incluiu a ideia de estágios de desenvolvimento cultural, a partir do primitivo, ao totêmico, até a idade de heróis e deuses, com a idade do homem moderno.

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