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Correspondente Djamil Chad

Seminário: Correspondente Djamil Chad. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/5/2014  •  Seminário  •  506 Palavras (3 Páginas)  •  209 Visualizações

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A reportagem do correspondente Jamil Chade fala sobre um relatório, com mais de 400 páginas, de investigação da ONU sobre a Coréia do Norte. No levantamento a ONU acusa o país de promover crimes contra a humanidade e expõe a vontade de que os responsáveis sejam levados à Corte Penal Internacional, inclusive o presidente norte coreano, Kim Jon-um.

No texto podemos observar várias teorias sendo colocadas em prática, que estão ligadas entre si e que são acessórias para compreensão dos fatos. Por exemplo, a teoria substancialista, que pode ser entendida como o poder confundido com a força, é uma “coisa”, como se fosse um produto tangível. Na matéria, a teoria aparece em alguns trechos como “O informe acusa o regime de levar sua população à fome, por promover “atrocidades” e crimes praticamente diários” e “assemelham de uma forma incrível aos crimes nazistas”. Nesse contexto, a Coréia do Norte é o agente dominador e a sociedade o agente dominado.

Observamos também a teoria do poder político, que trata da oportunidade de alguém (Coréia do Norte) impor sua vontade a outro alguém (sociedade), contra sua vontade. “Complementando” o poder político, a teoria relacional também é vista, por se tratar da probabilidade de alcançar obediência a uma ordem dada (liberdade x não liberdade). A população é obrigada a aceitar, para não sofrer graves consequências. Ambas teorias são observadas no trecho “Em suas páginas, o informe da ONU mostra como assassinatos, torturas, escravidão, violência sexual, extermínio e tantos outros crimes fazer parte da vida diárias de um dos países mais fechados do mundo. Sequestros, inclusive de crianças, seriam permanentes”

O poder disciplinar, aqui também se complementa ao poder político, pois trata da necessidade de confinamento dos corpos, o que pode ser observado durante o texto, quando é revelado que existem prisioneiros políticos e que qualquer tipo de liberdade de expressão é oprimida através de penas graves ou morte.

A ONU, uma sociedade internacional, que nada mais é que a reunião de diferentes Estados, caracterizada pela ausência de um poder central, aponta que existe violação dos direitos humanos, equivalentes a crime contra a humanidade e pede para que a imprensa, através de seu “soft power”, poder indireto de influencia sobre o comportamento e interesse mundial, divulgue seu relatório, alertando que os responsáveis, o comando, deve ser responsabilizado criminalmente por tudo o que ocorre na coréia do norte.

Relacionando os agentes (Coréia no Norte, sociedade norte coreana, ONU e imprensa) com o poder, vemos que a Coreia do Norte é um estado militarizado e uni-partidario. Ou seja, o governo deste estado tem argumentos fortes perante a Sociedade Norte Coreana para exercer poder político e disciplinar sobre eles, independentemente da sociedade em questão considerar certo ou errado a maneira de que o estado é governado, onde entra a Teoria Substancialista, a qual o poder se confunde com a força.

A ONU e a imprensa se unem para tentar solucionar um problema de âmbito mundial, porém a Coréia do Norte não se vê como agente dominador o que causa conflitos e a não solução dos problemas.

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