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Descobrindo a Criança - Violet Oaklander

Por:   •  25/11/2015  •  Resenha  •  1.460 Palavras (6 Páginas)  •  3.540 Visualizações

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Descobrindo Crianças: A abordagem Gestáltica com crianças e adolescentes

( Violet Oaklander)

A edição brasileira desta obra apresentada por Maria Julieta Nobrega Naffah, foi enfatizado com o livro de terapia infantil e de enfoque gestáltica em que a autora, Violet Oaklander, descreve sua pratica clínica, na qual, “através de jogos dirigidos, deixando a criança livre para expressar seus sentimentos e fantasias surgindo assim os conflitos de base!

        Violet utiliza em seus trabalhos, figuras, tinta, estórias, argila água, areia, ferramentas, fazendo uma programação em seus cenário com diversos materiais lúdicos, as indicações dadas pelas crianças, funcionando como um espaço daquele sentimento que está nascendo ou daquela vivencia, que por alguma razão, a criança não se permite experimentar.

No primeiro capitulo Violet destaca a fantasia como a melhor forma de o terapeuta adentrar no mundo da criança e de certa forma auxiliar nos seus conflitos existente. Violet inicia com terapia de relaxamento, com o intuito de colocar a pessoa em contato consigo mesmo, surgindo daí a imaginação. Para entrar no psiquismo da criança, a autora sugere aos terapeutas que leve a criança descrever de maneira fiel, o que acabou de fantasiar durante o relaxamento, e por fim conversar com as fantasias desenhadas na folha, o objetivo é fazer com que a criança expresse seus sentimentos representados pelo desenho.

        O mundo infantil é repleto de mentiras e fantasia. O agir mentiroso da criança é gerado pelas atitudes dos pais, o problema é que os pais não sabem que a criança ao mentir, mente por acreditar na mentira e para isso se cerca de fantasias. Quando o seu ambiente vivencial é muito parado a criança passa a elaborar mentiras e fantasia-las para se proteger do seu ambiente. Violet chama de “seu espaço”, quando através do desenho e de fantasias a criança é levada a pensar e fantasiar dentro de um local.

        A Gestalt-Terapia procura ver os desenhos projetivos, no caso, sob uma nova optica, por exemplo, chegar à conclusão de um lar tempestuoso onde a criança estaria sendo esmagada por todos. Observa-se que crianças com menos de oito anos preferem desenhar pessoas reais quando lhes é pedido que desenhe suas famílias. A fantasia da roseira, por exemplo, tem grande resultados terapêuticos com crianças que são defensivas ou constrangidas.

        Violet sugere algumas etapas para melhor trabalhar com a criança: minha semana, meu dia, minha vida; o traço a completar; cores; cursos; linhas e formas; desenho livre; pintura; pintura com dedos e trabalho com argila.

        Ludoterapia – brincar de ser: rude, dócil e delicado. É o que podemos chamar de brincar de situações – da criança- onde situações dramáticas são expostas. Violet costuma realizar a sessão lúdica com a presença da mae se a criança tiver de 4 a 5 anos de idade. O terapeuta deve estar atento a criança que utiliza o brincar não para expressar os seus conflitos, mas para camufla-los. O processo de terapia pode ocorrer na Ludoterapia através de: mesa de areia, jogos e testes projetivos.

        O primeira objetivo destes testes projetivos é servirem de (diagnósticos/terapêutica). Os teste de fins diagnósticos deve ter os resultados muito bem filtrados, para que a criança não venha sofrer algo que não tem.

        O processo de terapia, tem grandes dificuldade da falta de consciência por parte dos pais em compreender o que a criança está querendo lhes dizer com seus tique, maneirismos, birras, etc. A princípio os pais trazem a criança, para o processo terapêutico, para ter certeza de que o problema é só um “manha” de criança, porem sabemos que isso não é uma simples “manha”, e sim um pedido de socorro emitido pela mesma.

        A primeira sessão Violet fala com os pais, de frente com a criança obtendo assim a possibilidade de anotar possíveis reações diante das palavras ditas, é utilizado também para lidar com o problema apresentado com os pais depois com a criança. AS resistências são comuns no processo terapêutico infantil. Um fatos imprescindível é o termino da terapia. Vínculos são criados na relação com o terapeuta e o desligamento deve ser algo também trabalhado na terapia com a criança.

        Violet relata o princípio de que a criança não possui doença preguiça, e sim os comportamentos “estranhos” das crianças na visão adulta, são formas das mesma demonstrarem força e sobrevivência podendo se corrigido em terapia. Na verdade a infância é uma prisão que a criança luta para escapar com sucessivas manifestações comportamentais.

        A agressão é um fator muito comum dos adultos afirma que as crianças são agressivas por não saber tolerar certas atitudes e facilmente agir pondo para fora o que lhes incomoda (acting out). A melhor forma de entrar no mundo hostil da criança, dita “agressiva”, é não tocando de imetiato na sua agressividade, pois isto outras pessoas já fazem. É preciso ganhar a criança fazendo algum tipo de brincadeira.

        A raiva é um outro tipo de sentimento negativo que é comum aos seres vivos. O trabalhar com a raiva da criança pode ser de 4 maneiras bem diferentes: métodos, facilitando as expressões, colocar a criança para manifestar a sua raiva, possibilitar a criança condições verbais, conversar com a criança sobre a raiva. O principal motivo das explicações de raiva das crianças é o fato dos mesmos não saberem lidar com tal sentimento.

        A criança hiraptiva é um criança que sente bem incomodando as demais crianças ou pessoas que estejam a sua volta, sendo assim impulsiva tendo uma coordenação ou controle muscular pobre, é facilmente distraída, são boas em questionamentos e fracos em colher respostas.

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