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Determinação do autismo ou transtorno autista

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Por:   •  1/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.783 Palavras (8 Páginas)  •  364 Visualizações

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Definição de Autismo ou Transtorno Autístico

O Transtorno Autístico ou Autismo é considerada uma deficiência vitalícia com base neurológica que pode variar quanto à gravidade dos déficits bem como níveis de inteligência e padrões comportamentais de seus indivíduos. É um diagnóstico pertencente aos Transtornos do Espectro Autístico (TEA) que abrange ainda outros transtornos específicos:

• Transtorno desinterativo da infância;

• Transtorno de Asperge;

• Transtorno de Rett;

Uma das características universais do ser humano é a capacidade precoce de perceber e relacionar o estado mental e emocional, das outras pessoas e sua tendência a demonstrar emoções e a colaborar. Há algumas evidencias de que os pré requisitos para empatia e imitação existem até mesmo entre os primatas não humanos, mas apenas na massa espécie houve o desenvolvimento de uma sociabilidade mais avançada, assim algumas dessas características não se desenvolvem adequadamente como no caso dos transtornos autísticos que englobam vários desvias nos desenvolvimentos caracterizados por um défite de atenção e dar respostas a alguns estímulos verbais e não verbais, outro sinais típicos são os movimentos repetidos, ritualísticos e uma grande intolerância da genética em que vários estudos apontam a importância dos fatores genéticos nas TAS.

No entanto no estudo das causas genéticas podemos dizer que estão envolvidos múltiplas genes e regiões cromossômicas. Como os casos, são muitos diferenciados, acredita-se que cada gene tenha um papel diferente para o transtorno autístico. Não pode-se afirmar que é um conjunto de genes que se comportam de modo imutável mais, de influenciáveis que podem o não se manifestar em um quadro de TA.

O texto nos conta que especialistas em genética do autismo relatam que não há nenhuma lesão genética agregadas com o transtorno parece responsabilizar o desenvolvimento geral do cérebro de tal modo a deixar o indivíduo mais propício ao autismo ou a qualquer outra síndrome realmente, as experiências que a criança vive e o ambiente e as circunstâncias em que ela cresce no princípio de sua vida exercem um papel modelador no funcionamento cerebral. A alguns estudos que indicam que crianças precocemente são expostas a televisões podem ter este fato como um grande contribuinte para o desenvolvimento da síndrome.

Na mesma linha, Leonard, o estreicher(2011), pediatra americano, com base em uma reavaliação de algumas pesquisas sobre autismo, publicou um livro no qual ele alerta a pais e educadores sobre os perigos de brinquedos e eletrônicos que possam criar algum impecílios para uma interação maior entre pais e os bebês, pois tal exposição pode contribuir para o isolamento da criança. Claro que não podemos generalizar, mais algumas dessas ideias merece atenção devida. (Revista psique-anoVIII-nº98-pag38)

Os brinquedos competem injustamente com os humanos pois os seres humanos são muito menos previsíveis e controláveis do que brinquedos eletrônicos que são muito mais existentes. Compatibilidade comprometida.

Algumas crianças autistas tem uma ampla preferência por escorregar em poltronas, explorar utensílios da casa, enfileirar carrinhos, assistir repetidamente os mesmos desenhos ou até jogar o mesmo jogo eletrônico do que interagir com os pais ou alguém que possa reagir. Fazendo uma comparação a informática, é como se o bebê nascesse com um programa de busca por seres humanos, isso explica a facilidade de se aconchegar a mãe. Assim quando citamos a défite na intersubjetividade primaria, comum nos TAS, nos referimos que seria como se este programa estivesse se constituindo com alguns tipos de falha. Um dos grandes aspectos centrais do desenvolvimento da criança é a capacidade de administrar suas próprias emoções, para que estas mesmas não emundem sua mente. Quando a criança tem essa capacidade de regular as emoções e de se relacionar, prejudicadas ela se isola ou evita a estabelecer trocas, sendo assim um impecílio para seu desenvolvimento emocional, pois ela fica aprisionada a rituais repetitivos e a formas de controlar o mundo deixando-o assim previsível, bloqueando as emoções e as angustias que não podem ser devidamente processadas e absolvidas. Quando por uma hipótese essa angustia ou emoções aparecem, tudo parece ser muito intenso e primitivo (seria como o terror de cair em um lugar sem fim ou como se estivessem se desfazendo ou até mesmo perdendo pedaços de seu próprio corpo, etc.)

Como ajudar?

A escola é por primazia, o lugar em que a criança mais se socializa, nela o processo de aprender é traçado e constitui um fator central de promover o desenvolvimento da criança com TAS, principalmente se a escola tiver uma estrutura para possibilitar esse desenvolvimento, convocando-os para participarem de brincadeiras e atividades sociais em geral. O ideal é que ela seja agregada de modo delicado dentro das suas possibilidades nas trocas com os colegas e professores. Também é essencial que a escola esteja alerta a dialogar com toda a equipe responsável pelo tratamento da criança, de modo que qualquer problema que venha a acontecer se resolva da melhor maneira possível.

A criança pode ser extremamente apegada aos adultos que dela cuidam mas, se a ligação for apenas fisicamente ou sensorial (quase como se estivesse fundidos um no outro), estamos na dimensão mais para autística e não psicológica. Como já vimos a dificuldade de a criança se relacionar com outras pessoas e suas consequências como rituais autísticos, essa dificuldade o mantem em seu isolamento impedindo trocas sociais e psíquicas que provem desenvolvimento. Assim a família precisa engajar-se na busca de caminhos para trazer a criança para o contato. Sabermos que a criança com TAS é muito sensível a instruções. Sendo assim estamos caminhando no “fio da navalha”, tendo que trabalhar em um trajeto estreito. Para essa árdua tarefa os pais precisam de ajuda profissional, com alguma experiência na compreensão de como funciona a mente humana e que seja um parceiro na busca de trazer a criança a convivência humana.

O que podemos observar no final é que a criança não cria vínculos humanos e acaba vivendo primeiramente em seu mundo de sensações e movimentos sem inteirações

O diagnóstico dos TAS é exclusivamente clinico, ou seja ele não é feiro por meio de exames laboratoriais, mais sim a partir da entrevista com os pais e da observação comportamental cuidadosa da criança, na qual se concentra no modo que ela tem de se relacionar com pais e até

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