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EM BUSCA DAS ORIGENS DESENVOVIMENTAIS DOS TRANSTORNOS MENTAIS

Por:   •  6/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  258 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Este relatório é referente à ATPS Em busca das origens desenvolvimentais dos transtornos mentais realizada na disciplina Processos Psicológicos Básicos II, 2º semestre, da Faculdade Anhanguera do Rio Grande, sob a supervisão da professora Michele Cristelo, do Curso de Psicologia.

O relatório apresenta a seguinte estrutura: introdução, resenha sobre o artigo descrito, conclusão e referencial bibliográfico.


  1. EM BUSCA DAS ORIGENS DESNVOLVIMENTAS DOS TRANSTORNOS MENTAIS.

Em busca das origens dos transtornos mentais, a psicopatologia desenvolvimental que é um campo do conhecimento dinâmico e em evolução, integra perspectivas sociais, genéticas e de desenvolvimento, testa suas hipóteses através de métodos epidemiológicos e estatísticos específicos, de modo a entender as origens e o curso dos transtornos mentais.

A ideia é que a leitura do artigo ajude na compreensão e na abordagem usada com o individuo com transtornos mentais além de fornecer ferramentas para seu conhecimento individual sobre o assunto.

Os investigadores do assunto, acreditam que os transtornos mentais tenham seu desenvolvimento, ligado a fatores biológicos genéticos e psicológicos, exposição a eventos estressores e sociais, nível socioeconômico e características ambientais etc.

Dentre os conceitos de abordagem desenvolvimental á os que se destacam, são eles quatro:

Primeiro, a continuidade no processo de desenvolvimento dos transtornos mentais, sendo assim, ao observar a descontinuidade surge uma importante oportunidade para melhor entendê-lo. Segundo, há uma tendência inata de os indivíduos de se adaptarem ao seu ambiente; se esse é patológico, é provável que a adaptação também o seja. Terceiro, em que momento e com que idade o desenvolvimento dos fatores foi percebido são fatores fundamentais a partir dos quais todos os outros fatores devem ser entendidos. Quarto,os transtornos mentais devem ser observados de acordo com o momento em que o individuo se encontra.

É necessário que os transtornos mentais sejam, notados quando ocorrem, dentro dos quatro fatores pode-se entender que quanto maior a trajetória do desenvolvimento do transtorno, maior a trajetória de regresso.

Fatores ambientais atuam de varias formas e estar relacionados a uma cadeia de fatores de riscos, assim como em sua origem. Quando as evidencias são baseadas em conceitos sólidos podem provar os mecanismos causadores dos transtornos. A partir desde raciocínio existem varias evidências neurológicas que apontam o mecanismo através do qual abuso e maus tratos na infância alteram o funcionamento do eixo hipotálamo-hipótese-adrenal, podendo levar um individuo a depressão na idade adulta.

Estudos apontam que á eventos que ocorrem cronicamente, atuando através de diferentes mecanismos ou que mudam de intensidade ao longo do tempo. É importante que a causa do transtorno mental seja analisada a fundo para saber se iniciou anteriormente ou foi causa do evento ambiental.

Experimentos são oportunidades para entendermos as origens dos transtornos mentais. Esses são estudos que utilizam diferenças que ocorreram naturalmente na exposição a determinado fator entre diferentes indivíduos, como a institucionalização e privação de estímulos de crianças na Romênia, os atentados terroristas de 11 de setembro nos EUA ou o furacão Katrina. Um ensaio natural em particular buscou entender a relação entre psicopatologia e pobreza, testando se pobreza é causa de psicopatologia (social causation) ou se psicopatologia leva à pobreza (social selection).

Crianças de origem indígena foram avaliadas anualmente para transtornos mentais. Durante as avaliações na reserva indigena, um cassino foi aberto as famílias que vivam na área passaram a ter uma renda, a partir daí nos quatro anos que se seguiram algumas famílias pobres continuaram pobres, outras saíram da pobreza e as demais nunca foram pobres. Ao final da avaliação percebeu-se que as crianças cujas famílias melhoram sua situação econômica, tiveram seu níveis de transtornos reduzidos ao das crianças que nunca tinham sido pobres, já as crianças cujas famílias permaneceram pobres, continuaram altos. Assim, evidenciou-se o efeito da pobreza como causa de sintomas de transtorno de conduta e oposição.

Entretanto, os mecanismos através dos quais a pobreza leva à psicopatologia não foram revelados nesse estudo. Seria bastante informativo entendermos quais os fatores intermediários que respondem ao aumento da renda e levam à redução da psicopatologia. Nesse sentido, o estudo de fatores de risco proximais ao desenvolvimento da psicopatologia, como qualidade do cuidado parental, melhores condições nutricionais ou de habitação, são mais informativos para o entendimento dos mecanismos e, consequentemente, para a elaboração de estratégias de prevenção do que fatores de risco distais, como pobreza.

O texto relata que é preciso entender se um determinado fator atua por via ambiental ou genética.

Devemos compreender o mecanismo através de fatores supostamente ambiental e onde atua. Enquanto outros estudos indicam que fumar durante a gestação é considerado psicopatologia materna associada a fatos genéticos, que são herdados pelas crianças, levando então a psicopatologia, ainda assim, não podemos ter certeza se o tabagismo durante a gestação é marcador de um risco genético ou se está relacionado a comportamentos maternos e desenvolvimento da criança.

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