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ENSAIO SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA NA VELHICE

Por:   •  14/11/2017  •  Ensaio  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  184 Visualizações

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ENSAIO SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA NA VELHICE

O envelhecimento da população idosa é um fenômeno mundial. O aumento da expectativa de vida dos idosos hoje é de 73 anos. Essa contingência tende a aumentar, pois estima-se que a expectativa de vida subirá para 80 anos e mais. (Camarano, Kanso e Mello, 2004). O que tem gerado essa melhoria da qualidade de vida nessa e em outras fases foram fatores como aumento da queda da natalidade, avanços da medicina, inovações científico-tecnológicas e maior acesso global às informações produzidas.

Nesse contexto, de acordo com o Estatuto do Idoso, cabe aos familiares, cuidadores, profissionais e da sociedade, diante das peculiaridades e características próprias da velhice maior atenção bem como, a obrigação do Estado na garantia aos direitos dos idosos mediante políticas sociais públicas. (Brasil,2003). No parágrafo IV dessa lei, compreende a necessidade de viabilização de alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações. Dessa forma, os grupos de convivência tem como objetivo a preservação das capacidades e do potencial de desenvolvimento dos idosos.

 A velhice é uma categoria socialmente construída, cuja representação social está baseada numa visão negativa do idoso como um indivíduo não produtivo. Existem alguns discursos estereotipados e preconceituosos sobre essa fase da vida como o lugar de velho é em casa, associando a velhice a incapacidade, a uma doença e ao fracasso.  Dessa forma, essas representações negativas influenciam na forma de interação com esses idosos.

A questão da idade cronológica é outro problema associado a velhice. Não se sabe ao certo dizer quem é velho ou é novo. Isso vai depender de outras variáveis e não somente da cronológica. Além disso, fazer esse corte cronológico irá contribuir para uma barreira entre as gerações. (Bourdieu,1980 apud Alves Junior, 2010) . A escritora brasileira, Alda Motta (2006), também considera a velhice como uma categoria socialmente construída, um fenômeno biossocial. Nesse contexto, a velhice manifesta-se de várias formas que vai depender de um determinado contexto como se refere a escritora:

 “Não existe a velhice, existem ‘velhices’; [...] não existe velho, existem velhos; ‘velhos e velhas’, em pluralidade de imagens socialmente construídas e referidas a um determinado tempo do ciclo de vida” (MOTTA, 2006, p.78).

Diante de todas essas representações sociais negativas acerca dos idosos, é preciso que se deem oportunidades a esses sujeitos o direto de serem inseridos na sociedade e expressando seus sentimentos, aspirações e vivências, contribuído assim ao aumento na qualidade de vida.  

Não é somente de responsabilidade da familia cuidar do idoso. Nesta fase da vida, independente das condições de saúde da pessoa idosa, essas pessoas devem ser respeitadas e cercadas de atenção, afeto e cuidados.  

e acesso a direitos sociais.

Para Alves Junior (2010), envelhecer é sem dúvida uma conquista na sociedade moderna, mas para viver a velhice com dignidade e direitos assegurados são necessários renda, políticas, serviços, atenção e cuidado social permanente no seu dia a dia. Sendo assim, é preciso que essas políticas sociais contemplem programas e serviços de modo que oportunizam a participação e autonomia dos idosos como forma de desenvolver e exercer sua cidadania.

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