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ESTÁGIO ESPECÍFICO II RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS DESENVOLVIDAS

Por:   •  15/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.710 Palavras (7 Páginas)  •  230 Visualizações

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FACULDADE DO ESPIRITO SANTO

CURSO DE PSICOLOGIA

ESTÁGIO ESPECÍFICO II

RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS DESENVOLVIDAS

ALUNO:

MATRÍCULA:

PERÍODO:

Cachoeiro de Itapemirim/ES

Outubro de 2018

  1. APRESENTAÇÃO (OK)

O estágio no Conselho Tutelar (CT) conta com atendimentos psicossociais com crianças e adolescentes, em sua maioria encaminhados da escola, como principal demanda, mas o atendimento também é voltado para crianças em situação de vulnerabilidade, maus tratos, com seus direitos violados. As supervisões contribuem para retiradas de dúvidas, qual procedimento a ser realizado, discutir os casos e levantar soluções, sob a orientação da professora.

A compreensão da teoria dentro do CT se deu pela prática. O estagio contribui para que possamos conviver com situações reais de problemas da profissão que a teoria não oferece, um período de experiência para uma prática profissional mais segura, para desempenhar as funções da maneira correta, associando teoria à prática.

O estágio foi supervisionado e realizado na turma do 7º/8º período de psicologia faculdade Multivix, o período de AV1, se iniciou no dia 11/09 até o dia 06/10 de 2018, com carga horária semanal de 50 minutos para supervisão, e 2 horas para estágio no CT, sendo a supervisão segunda feira, e as terças o estágio.

  1. LOCAL (OK)

O local de funcionamento do CT é de fácil acesso, onde antes era a escola Emeb Zilah Lima de Moura, localizado no endereço; R. Ronilson Rodrigues, 54 - Monte Cristo Cachoeiro de Itapemirim - ES, 29312-051.

O espaço físico do CT possui um pátio, com várias salas que são divididas entre os conselheiros, uma sala para os dois funcionários administrativos, uma cozinha, quatro banheiros, uma sala recém organizada para o atendimento dos estagiários em psicologia. Totalizando 5 conselheiros, 2 auxiliares administrativos, 2 motoristas, 1 segurança, 1 auxiliar de serviços gerais.

  1. OBJETIVO GERAL (REVISTO)

Aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo das disciplinas estudadas no curso de psicologia, e aplicá-las na prática do estágio. Pela análise os processos psicossociais que atravessa o CT.

As observações e experiências vivenciadas em sala de aula durante as supervisões, e no campo prático do CT, foram baseados em textos e artigos propostos pela professora e de buscas individuais.

Encontra-se neste relatório as demandas e processos identificados durante as observações e atendimentos. Dentro desses processos mostrou-se bastante comum uma grande demanda de alunos encaminhados da escola para o CT, e questões familiares em sua maioria vindas dos pais da criança e adolescente.

OBJETIVO ESPECÍFICO (REVISTO)

  • Identificar os aspectos sociais, físicos, psicológicos, da criança e do adolescente, também como seus direitos e deveres.
  • Realizar avaliação e intervenção psicossociais.
  • Redigir pareceres e relatórios.
  • Problematizar temas relativos as práticas do CT.
  1. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (REVISTO)

Dentro do que o estágio propõe, procurou-se conviver e observar de forma a obter uma prática baseada em uma linha cientifica que assegurasse sua efetividade, com ações sustentadas por seus fundamentos, através das atividades desenvolvidas e discutidas durante as supervisões, e reflexões sobre a prática, questionamentos sobre a falta de experiência e confiança para os atendimentos.

Em alguns casos é exigido, do psicólogo (a prática se da como aluna, estagiária de psicologia no CT), uma função que não cabe ao profissional. Neste quesito se da à importância de ter o conhecimento da atuação dentro do CT, saber sua função frente ao combate e prevenção contra a violência. No caso do atendimento às vítimas de violência, são requeridas integrações complexas não necessariamente complicadas em suas diversas frentes de atuação, como Conselhos Tutelares, Juizados Especiais, Centros de Referência Especial da Assistência Social (Creas), Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e demais centros de atendimento especializados. É preciso que cada profissional envolvido reflita sobre sua função articuladora na busca do restabelecimento dos direitos violados, a fim de ir além de uma atuação tecnicista e mecânica, na direção de uma prática dinâmica e reflexiva, o que vai exigir um nível de elaboração maior para potencializar as ações coletivas (CARVALHO, LUZ & ASSIS, 2007; MALAQUIAS, 2014 apud MACEDO 2017).

O atendimento realizado é psicossocial e não psicoterapêutico, que inclui observar questões físicas, psicológicas, econômicas e sociais, oferecidas a todos os envolvidos na queixa, em sua maioria com crianças e adolescentes, advindos da escola com a queixa de faltas excessivas, mau comportamento, encaminhadas diretamente da escola, ou são provenientes dos pais dos alunos, a escola sempre esta presente, seja em primeiro ou segundo plano. Como citado no artigo, Conselho Tutelar: um novo instrumento social contra o fracasso escolar? :

[...] há, em muitos momentos, a compreensão de que o papel do CT reside também em atender aos problemas que ocorrem no interior da escola. Ou seja, não há uma delimitação clara de quais seriam, de fato, as prioridades de atendimento deste órgão com relação aos encaminhamentos escolares, fazendo que haja uma demanda significativa de questões disciplinares e de aproveitamento ao CT, questões estas que seriam, em princípio, tarefa da escola. (SOUZA e COLS, 2003, p.77)

O que pode ser apontado por várias justificativas, como a escola retirar sua responsabilidade, sobre o fracasso escolar do aluno, ou, uma verdadeira demanda pelo fato da maioria desses alunos se encontrarem em vulnerabilidade social, que recai sobre a atuação do CT. O campo de atuação do CT, a princípio, acabou apresentando certa dificuldade por parte dos estagiários em compreender o seu funcionamento e sua função. Desta forma o serviço prestado no CT, procura atender crianças e adolescentes, que tem seus direitos violados, porém, com um trabalho que vai além, exercendo uma papel de educador, uma figura responsável que da voz e conscientiza os cidadãos dos seus direitos e deveres.

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