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Enfermeiro

Por:   •  7/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  840 Palavras (4 Páginas)  •  173 Visualizações

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Ações do Enfemeiro no gerenciamento de resíduo de serviço de saúde.

Os resíduos solidos são hoje um grande desafio para a sociedade contemporânea. Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileirode Geografia e Estatística (IBCG) afriam em 2000, no Brasil, a produção de resíduos sólidos foi de 228.413 toneladas/dia. Os resíduos de serviços de saude respondem, segundo estimativa da Agencia Nacional de Vililância Sanitária, por 1% do total, cerca de 2.284 toneladas/dias. É um desafio para a comunidade, principalmente para os envolvidos diretamente com esses resíduos, quem  tem a competência de minimizar e gerenciar adequadamente o “lixo”, a fim de evitar contaminação e impactos ao meio ambiente.

Essa problemática vem sendo cada vez mais, objeto de preocupação dos órgãos de saúde, orgãos ambientais, prefeituras, técnicos e pesquisadores da área.isso é o que se constata através da grande quantuidade de legislações e referências exisntentes sobre o tema.Em comum, estas preconizam condutas de gerenciamento dos resíduos nos locaius onde são prestados serviços à saúde.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) doi criada pela Lei nº 9.782, com finalidade institucional de promover a proteçãode saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive, dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é o rogão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISMANA) e foi instituido pela Lei n° 6.938/81.

        Pressupõe a necessidade da implementação de políticas de gerenciamento dos RSS nos diversos estabelecimentos de saúde .Nesse sentido, acredita-se que o profissional Enfermeiro está mais apto a gerenciar esses resíduos entre todos os profissionais.

O Enfermeiro desenvolve açoes de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto nivél individual quanto coletivo. Além disso, é o unico profissional que permanece 21 horas na instituição de saúde, administrando a assistência ao cliente, preocupando-se com os resíduos geradores de suas atividades, objetivando minimizar riscos de infecções cruzadas e ambientais à saúde de seus profissionais e clientes.

O sistema de gerenciamento do RSS engloba duas fases distintas, de acordo com o tipo de estabelecimento em que ele ocorre: quando ligado ao estabelecimento gerador (serviço de saúde), pode ser chamado de sistema de gerenciamento interno –SGI – e, quando relativo aosd procedimentos de coleta e disposição final, pode ser denominado de sistema de gerenciamento externo –SGE, incluindo as etapas descritas a segui.

  1. Classificação. A cloassificação dos resíduos de serviços de saúde atualmente em vigor no Brasil está descrita nas resoluções RDC n° 306 da ANVISA e na resolução n° 358 do CONAMA, sendo, de acordo com a ANVISA, classificados em cinco grupos:

  1. Grupo A ( Ponteciamente infectantes): Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido à presenã de agentes biológicos;
  2. Grupo B ( Químicos): Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade. Corrosividade, reatividade e toxidade;
  3. Grupo C ( Rejeitos Radioativos): Os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas serviços de meficina nuclear e radioterapia, segundo a resolução da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN- 6.05
  4. Grupo D ( Resíduos Comuns): Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radilógico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
  5. Gropo E ( Perfurocortantes): Materiais perfurocortantes ou escarificante: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, lâminas endodôntidas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório ( pipetas,tubos de coleta sanguínea e placas de Petri)

  1. Segregação. Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, com o objetivo de racionalizar e impedir a contaminação de grandes quantidades de lixo.
  2. Acondionamento. Deve estar de acordo com o tipo de resíduo obsvervando-se principalmente materiais cortantes e perfurantes.
  3. Coleta. Dependendo do tamanho e do tipo do estabelecimento de saúde, pode-se dividir em interna, externa e especial.
  4. Armazenamento. O armazenamento interno visa conter os resíduos gerados até sua coleta nos fluxos terminados em condições ambiental e ocupacionamento satisfatorios.
  5. Transporte. Pode ser determinado inteiro, quando vai da unidade geradora até a sala de residuos,ou externo, quando vai da sala de residuo ate o abrigo o local de apresentação a coleta publica.
  6. Tratamento e disposição final. Os residuos produzidos nos serviços de saúde passam por um processo que tem inicio no ponto de geração, podendo ou não passar por um tratamento no seu destino final.

Além de diminuir o seu periodo de risco reduz a probabilidade de ocasionar doenças aos trabalhadoresem contato direto ou indireto.o treinamento deve permitir a aquisição de conceitos quanto as caracteristicas dos residuos, seu potencial de risco, uso correto de EPI ( Equipemanto de Proteção Individual) e os padrões de manuseio de acordo com as normas.

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