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Estados Emocionais No Trabalho

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Por:   •  11/7/2013  •  1.105 Palavras (5 Páginas)  •  541 Visualizações

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Resumo

Este estudo teve como objetivo verificar o quanto o psicólogo organizacional tem utilizado a avaliação psicológica como um procedimento de prevenção e indicadora de intervenção dos estados emocionais do individuo. Para tanto, o presente artigo fez uma breve revisão da literatura a respeito de conceitos básicos sobre a psicologia organizacional, os estados emocionais como fruto do ambiente laboral e a avaliação psicológica, destacando alguns instrumentos que incrementam a prática do profissional, auxiliando-os nos recursos avaliativos dentro das organizações, tal como o estresse no trabalho. Ressaltam-se ainda outros estados emocionais como consequências de um ambiente de trabalho ameaçador às necessidades pessoais e profissionais dos empregados, como também no processo de desenvolvimento das organizações. Os resultados mostraram que o psicólogo na organização e suas técnicas de avaliação psicológica vêm sendo necessários no sentido de ajudar o setor de recursos humanos a adaptar-se às mudanças e a preparar-se para lidar com a imprevisibilidade e vulnerabilidade emocional das pessoas dentro do ambiente laboral.

Palavras Chaves: estresse, testes psicológicos, psicólogo, organizações.

Introdução

No aspecto evolutivo, a prática da psicologia nas organizações desenvolveu-se a partir do início do século XIX, sob o nome de Psicologia Industrial, concentrando-se em questões de desempenho no trabalho e de eficiência organizacional. Com o amadurecimento do campo da psicologia, houve uma expansão que atingiu as áreas cobertas atualmente.

Os principais fundadores do campo foram: Hugo Münsterberg e Walter Dill Scott, psicólogos experimentais e professores universitários, que aplicaram os recursos da psicologia para resolver problemas nas organizações (Spector, 2010).

Frederick Winslow Taylor, engenheiro, estudou a produtividade de funcionários durante o final do século XIX e início do século XX. Fato que marcou o desenvolvimento e a administração científica, revelando uma abordagem para manejar os operários nas fábricas e sugerindo diversos princípios para guiar as práticas organizacionais como: analisar atentamente cada trabalho; contratar empregados conforme características relacionadas ao desempenho do trabalho; treinar os empregados para executarem as tarefas; recompensar os empregados por sua produtividade (Spector, 2010).

Com a Primeira Guerra Mundial alguns psicólogos, liderados por Robert Yerkes, ofereceram seus serviços para o exército na tentativa de adequar novos soldados nas atividades e funções. A Segunda Guerra Mundial estimulou ainda mais o desenvolvimento da Psicologia Organizacional devido à contribuição dos psicólogos na seleção dos soldados, treinamentos, avaliação de desempenho e desenvolvimento de equipes (Spector, 2010).

Diante disso, muitos estudiosos conceituaram a psicologia organizacional de diferentes maneiras.

Tiffin e McCormick (1975, p.3) definem a antiga psicologia industrial como "o estudo do comportamento humano nos aspectos da vida relacionados com a produção, distribuição e uso dos bens e serviços de nossa civilização". Dedicaram-se à aplicação dos conhecimentos no comportamento humano para a solução dos problemas no contexto industrial.

De acordo com Schein (1982), a psicologia organizacional procura compreender os fenômenos organizacionais que se desenvolvem em torno de um conjunto de questões referentes ao bem-estar do indivíduo. Esta é uma das primeiras referências com um foco na satisfação e no bem-estar do trabalhador.

Na década de 90, Goulart e Sampaio (1998, p.13) definem a psicologia organizacional como "campo de aplicação dos conhecimentos oriundos da ciência psicológica às questões relacionadas ao trabalho humano, com vistas a promover a saúde do trabalhador e sua satisfação em relação ao trabalho". Na visão de Spector (2010), a psicologia organizacional estuda os fenômenos psicológicos presentes nas organizações, buscando atuar sobre os problemas organizacionais que envolvem pessoas, visando o bem-estar de cada um dos empregados e das equipes de trabalho.

De acordo com os autores citados, o psicólogo organizacional atua como facilitador das relações entre as pessoas e a organização, contribuindo para o desenvolvimento de ambas.

A história do campo é repleta de exemplos que mostram como os psicólogos organizacionais têm ajudado a melhorar as organizações e as condições de trabalho, sendo seu futuro ainda muito promissor, pois as empresas continuam necessitando de ajuda nas questões relativas aos empregados.

Funções e tarefas do psicólogo organizacional

De acordo Kühne (2010), o psicólogo organizacional tem por objetivo alcançar níveis de excelência de qualidade por toda a organização e entre as principais áreas de atuação destacam-se:

 Recrutamento e Seleção de Pessoal: o psicólogo analisa o ambiente de trabalho e define

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