Filme: Guerra do fogo

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O filme Guerra do Fogo dirigido por Jean Jacques Annaud abordou a pré-história retratando a vida do homem a milhares de anos atrás quando a terra era habitada por seres primitivos, vivendo em cavernas, em grupos, especificando a espécie Homo Sapiens demonstrando a evolução ao longo dos tempos, suas descobertas e costumes e com o objetivo principal: “A descoberta do fogo”. De certa forma, eles consideram o fogo algo divino e o cultuam como um deus.

É certo que por serem retratado na pré-história as únicas linguagens que se vê são as ações dos homens, gritos, grunhidos, risadas e pela linguagem corporal isso podemos chamar de fenômenos psicológicos: A tristeza, a alegria e o medo que eles expressavam com esses gestos e sons.

Vimos um ritual de força e “dominação” da parte do grupo que estava perseguindo o fogo: o líder do bando chegou com um punhado de capim bem perto do mamute e lhe ofereceu como um presente querendo dizer que ele não queria o mal, com isso eles fizeram com que os mamutes não os reconhecessem seu pequeno grupo como perigo, o que em contra partida o grupo canibal não compreendeu e fugiram com espanto dos mamutes aliados aos perseguidos, ressaltando assim o papel do líder. O líder tem que passar por um processo de reconhecimento geral onde as pessoas o tocam para reconhecê-lo, lhe dão alimento, e mulheres para que se deite com elas, mesmo sem entender, o próprio ritual o faz entender: quando elas entram, a posição que ficam assim ele entende que tem que cumprir todo esse ritual para ser aceito no grupo e assim procede.

Além disso, existem também outros elementos culturais como habitação e ritos que denotam um maior grau de complexidade do segundo grupo para o primeiro. Percebemos também o mito quando o homem primitivo aparece como ser isolado caracterizando inicialmente o ser como ser não sociável, mas que com o tempo sente necessidade de se relacionar com outras pessoas.

Houve um momento em que eles estavam sentados no meio da mata, alguns congelando de frio, chegando até a morte. Isso acontece também pela falta de controle com o fogo.

Um tabu explícito no filme foi a proibição que se rompeu em relação ao sexo, um homem de um grupo se relacionando com uma mulher de outro grupo quebrando este tabu que já existia fortemente nas tribos daquela época.

A guerra do fogo é um filme que está relacionado com o olhar e a perspectiva de quem assiste observamos várias possibilidades de leitura como, por exemplo: pode ser úteis nos gestos, no vestuário, no vocabulário e nos costumes daquela época. Mas além desses elementos que podemos ver e ouvir eles exploram a mentalidade daqueles povos como primeiras tentativas para chegar a uma conclusão que a humanidade atual lembra a seus ancestrais só que está havendo um verdadeiro processo regressivo da espécie dentro das suas próprias mutações, porque evoluímos em termos técnicos, físicos e científicos.

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